SBQ - BIÊNIO (2002/2004) BOLETIM ELETRÔNICO No. 470


Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da SBQ (www.sbq.org.br/jbcs/index.html).


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Veja nesta edição:

  1. Workshop: "O PAPEL DA PÓS-GRADUAÇÃO NA FORMAÇÃO DO QUÍMICO"
  2. Workshop: "A FORMAÇÃO DO QUÍMICO"
  3. Comemorações dos 40 Anos da Pós-Graduação em Química Orgânica do do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro
  4. Relatório da Reunião do Comitê Assessor de Química: 10 e 14 de novembro de 2003
  5. XXIV ESCOLA DE VERÃO EM QUÍMICA - Prof. Dr. José Tércio B. Ferreira
  6. Curso de Especialização em Química Ambiental

1. Workshop: "O PAPEL DA PÓS-GRADUAÇÃO NA FORMAÇÃO DO QUÍMICO"


Convidamos os coordenadores de pós-graduação e demais pessoas interessadas em discutir o futuro da pós-graduação em Química, para participar do Workshop "O PAPEL DA PÓS-GRADUAÇÃO NA FORMAÇÃO DO QUÍMICO", que será realizado em Niterói, RJ, nos dias 01 e 02 de dezembro de 2003.

A programação do Workshop encontra-se na home page da SBQ, juntamente com a ficha de inscrição, que deverá ser enviada para <sbqsp@iq.usp.br>

CONTAMOS COM SUA PRESENÇA!

Vitor Francisco Ferreira (UFF) e Solange Cadore (UNICAMP) Coordenadores do Workshop


2. Workshop: "A FORMAÇÃO DO QUÍMICO"


Convidamos todos os interessadas para participar do Workshop "A FORMAÇÃO DO QUÍMICO", que será realizado no dia 03/12/2003, no Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Bloco A, sala 601, Centro de Tecnologia, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro.

A FORMAÇÃO DO QUÍMICO - WORKSHOP

03/12/2003

Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Bloco A, sala 601, Centro de Tecnologia, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro

Programação

10
12h - A Formação do Químico - Conferencista: Prof. Jailson B. Andrade Comentários: Prof. Angelo C. Pinto e representante do CGEE/ MCT
14
16h - Grupos de trabalho- Coordenação: Prof. Paulo Cezar Vieira e Profa. Solange Cadore

16-17h - Elaboração de documento e encerramento

A FICHA DE INSCRIÇÃO PARA O EVENTO DO DIA 03/12, PARA OS INTERESSADOS (NÃO HÁ NECESSIDADE DE INSCRIÇÃO FORMAL), PODE SER A MESMA DO EVENTO DA PG, QUE ESTÁ NA PÁGINA DA SBQ.

Contato
Profa. Claudia M. Rezende
crezende@iq.ufrj.br tel: (21)- 2562-7370

3. Comemorações dos 40 Anos da Pós-Graduação em Química Orgânica do do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro


O Programa de Pós-Graduação em Química Orgânica do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro fará realizar, no dia 04 de dezembro de 2003, as comemorações dos 40 Anos da Pós-Graduação em Química Orgânica do IQ.

A programação do evento inclui várias atividades, dentre as quais destacamos a apresentação das Conferências "A Trajetória da Química Orgânica nos Últimos 40 Anos" e "40 Anos da Química Orgânica no Instituto de Química da UFRJ", e uma Solenidade de Entrega de Medalhas. Serão homenageadas 40 destacadas personalidades que contribuíram significativamente para o desenvolvimento da Ciência ou da Pós-Graduação em Química no Brasil.

O evento terá início às 10:00 horas no Salão Nobre da Decania do Centro de Tecnologia, Bloco A, 2o. andar, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ. Haverá ainda o lançamento de livros, música e um coquetel de congraçamento, os quais encerrarão as comemorações.

Programação

10:00 h - Abertura

10
30 h - Conferência: "A Trajetória da Química Orgânica nos Últimos 40 Anos" Conferencistas Prof. Angelo C. Pinto (IQ-UFRJ) Prof. Edson L. S. Lima (IQ-UFRJ) Prof. Luiz Carlos Dias (IQ-UNICAMP) Prof. marcos N. Eberlin (IQ-UNICAMP)

12:30 h - Almoço

14
00 h - Conferência: "40 Anos da Química Orgânica no Instituto de Química da UFRJ" Conferencistas Prof. Claudio Costa Neto (IQ-UFRJ) Prof. Claudio J. A. Mota (IQ-UFRJ)
15
30 h - Solenidade de Entrega de Medalhas Comemorativas dos 40 anos da Pós-graduação em Química Orgânica do IQ-UFRJ.

Homenageados

  1. Adelina Costa Neto (UFRJ)
  2. Afonso do Prado Seabra (UFRJ)
  3. Angela Maria Cohen Uller (UFRJ)
  4. Ângela Wagner (PUC-RJ)
  5. Angelo da Cunha Pinto (UFRJ)
  6. Anita Dolly Panek (UFRJ)
  7. Arnóbio Gama (UFPE)
  8. Benjamin Gilbert (FIOCRUZ)
  9. Brunhilde Henker (UFRJ)
  10. Claudio Costa Neto (UFRJ)
  11. Claudio Jose de Araujo Mota (UFRJ)
  12. Edson Luiz da Silva Lima (UFRJ)
  13. Eliezer Jesus Lacerda Barreiro (UFRJ)
  14. Eloisa Biasotto Mano (UFRJ)
  15. Fernanda Margarida Barbosa Coutinho (UERJ)
  16. Francisco Radler de Aquino Neto (UFRJ)
  17. Jailson Bittencourt de Andrade (UFBA)
  18. Joel Jones Junior (UFRJ)
  19. Jose Carlos Netto Ferreira (UFRRJ)
  20. Jose Daniel Figueroa Villar (IME)
  21. Jose Israel Vargas (UFMG/CBPF)
  22. Jose Luis Fontes Monteiro (UFRJ)
  23. Jose Wilson de Alencar (UFC)
  24. Leopoldo de Meis (UFRJ)
  25. Lucia Mendonça Previato (UFRJ)
  26. Luciana Rocha de Moura Estevão (IQ/UFRJ)
  27. Luiz Carlos Trugo (UFRJ)
  28. Luiz Carlos Dias (UNICAMP)
  29. Marco Antonio Chaer Nascimento (UFRJ)
  30. Marco Antonio França Faria (UFRJ)
  31. Marcos N. Eberlin (UNICAMP)
  32. Maria Renata Borin (UFF)
  33. Otto Richard Gottlieb (UFF)
  34. Paulo Cezar Vieira (UFSCar)
  35. Raimundo Braz Filho (UENF)
  36. Ricardo Bicca de Alencastro (UFRJ)
  37. Rosangela de Almeida Epifanio (UFF)
  38. Vitor Francisco Ferreira (UFF)
  39. Walter Batista Mors (UFRJ)
  40. Warner Bruce Kover (UFRJ)

17:00 h - Lançamento de livros e Coquetel de congraçamento

Fonte
Professora Claudia Moraes de Rezende
Coordenadora da Pós-Graduação em Química Orgânica - IQ/UFRJ

4. Relatório da Reunião do Comitê Assessor de Química: 10 e 14 de novembro de 2003


Relatório da Reunião do Comitê Assessor de Química

10 e 14 de novembro de 2003

O Comitê Assessor de Química do CNPq, constituído pelos professores Faruk Nome Aguilera (Coordenador, UFSC), Vitor Francisco Ferreira (UFF), José Maria Barbosa Filho (UFPB), Francisco Radler de Aquino Neto (UFRJ), Wagner Batista de Almeida (UFMG), Marco-Aurelio De Paoli (UNICAMP) e Jairton Dupont (UFRGS), reuniu-se no período de 10 a 14 de novembro de 2003, no prédio do CNPq da SQN 509, Brasília, para avaliar os projetos submetidos para pedidos de bolsas de produtividade em pesquisa - BPPq, (renovações e novas), PROFIX, credenciamento de orientadores, recursos do edital universal, fluxo contínuo e assuntos internos do CA.

Em relação às BPPq, o relatório de disponibilidade para este CA apresentava uma disponibilidade de 73 bolsas (64 renovações e 9 novas) para uma demanda de 190 solicitações. Em relação aos processos da demanda de fluxo contínuo, houve um total de 94 solicitações distribuídas conforme tabela abaixo.

Demanda de Fluxo Contínuo

Auxílio Realização Congressos (ARC) 9 Auxílio Viagens (AVG) 6
Sanduíche no exterior (SWE) 6
Pós-doutorado no exterior (PDE) 7

Desenvolvimento Científico Regional (DCR) 17
Recém-doutor (RD) 04
Pesquisador Visitante (PV) 02
Pós-doutorado no Brasil (PD) 43


O procedimento de trabalho adotado, comum a todas as avaliações realizadas pelo CA em suas últimas reuniões, envolveu a análise individual de cada solicitação pelo grupo de cada uma das sub-áreas, que relataram as principais observações aos demais membros, manifestando seu parecer, sempre baseado na análise das observações emitidas pelos assessores ad hoc, quando disponíveis. Após discussões e conclusões colegiadas entre todas as sub-áreas, o parecer final do Comitê foi elaborado.

Nenhum pleito foi julgado ou analisado por um membro do CA quando envolvia sua instituição de origem, algum interesse pessoal ou quando se caracterizava o conflito de interesse.

É importante salientar que foi respeitada a sub-área indicada pelo pesquisador. Da mesma forma foi respeitada a opção do Comitê Assessor para julgamento indicado pelo solicitante.

Não foram julgados ou analisados pelo CA-Química projetos encaminhados por outros CAs do CNPq.

As solicitações de bolsas de Pós-doutorado no país (PD) e de Desenvolvimento Científico Regional (DCR) foram julgadas baseadas nos seguintes critérios: projeto, produção científica do candidato em revistas indexadas (três ou mais publicações para PD e duas para DCR), parecer dos assessores ad hoc, qualidade do projeto e experiência do supervisor. Nos casos de empate, a priorização entre candidatos levou em consideração o número de publicações em revistas indexadas de nível internacional.

As solicitações de bolsas de doutorado sanduíche no exterior (SWE) foram julgadas baseadas nos seguintes critérios (em ordem de prioridade): viabilidade de realização ou não do projeto no Brasil, parecer dos assessores ad hoc, experiência do orientador que vai receber o bolsista no exterior e produção científica do candidato (uma ou mais publicações em revistas indexadas).

As solicitações de bolsas de pós-doutorado no exterior (PDE) foram julgadas baseadas nos seguintes critérios (em ordem de prioridade): parecer dos assessores ad hoc, o projeto, experiência do orientador que vai receber o bolsista, produção científica do candidato (três ou mais publicações de pesquisa em revistas indexadas) e a justificativa para sua realização no exterior. A priorização entre os candidatos levou em consideração o número de publicações em revistas indexadas.

As bolsas de produtividade (BPPq) foram julgadas pelos critérios estabelecidos pelo Comitê e encaminhados ao CNPq, como descrito no final deste texto (Critérios para Classificação de Bolsistas na Área de Química).

Observação 1- Foi comunicado ao CA-QU que as cotas para concessão ou reclassificação de bolsas para os níveis 1A, 1B, 1C e 2A estão congeladas. Isto é, um pesquisador só poderá ingressar em uma dessas categorias se algum outro pesquisador for dela removido (seja por exclusão, por desistência ou por rebaixamento de categoria). Foi ainda explicitado ao Comitê que a razão do congelamento deve-se às concessões das Bolsas Prêmio ("Grant"), que agora têm repercussões orçamentárias que não permitem concessões não programadas.

Observação 2- Os pedidos de renovação de bolsas de produtividade de membros do Comitê não serão mais avaliados pelo CA correspondente. As mesmas serão avaliadas por uma comissão especialmente designada pela Diretoria do CNPq.

Vários pontos foram discutidos pelo Comitê que merecem atenção:

  1. O CA-Química continuará adotando o modelo resumido de relatório de BPPq (existente no sistema on-line) para todo tipo de solicitação.

  2. Publicações relacionadas no CV Lattes como submetidas, não são consideradas pelo CA nos julgamentos das solicitações. As publicações relacionadas como no prelo ou aceitas somente são consideradas mediante apresentação de carta de comprovação do editor e cópia da referida publicação.

  3. O CA, sempre que julgar necessário, realizará buscas no sistema CV Lattes para complementar informações. Por isso, é necessário que os usuários mantenham atualizados seus CV nas datas de julgamento de suas petições.

  4. É importante que os usuários selecionem os veículos com maior índice de impacto para divulgação de seus resultados. O CA-Química lembra que os periódicos J. Braz. Chem. Soc e Quim. Nova são considerados periódicos internacionais com bom nível de impacto.

  5. Para o julgamento de recursos a uma decisão do CA, não são aceitos documentos que acrescentam novas informações ao processo, i.e., informações que não constavam do processo na data do seu julgamento. Tal procedimento altera a solicitação original e, portanto, caracteriza uma nova solicitação e como tal deve ser encaminhada.

Durante os trabalhos de julgamento o CA-10/2003, observou alguns pontos que merecem atenção:

  1. O CA continua recebendo poucos pareceres de assessores ad hoc (beneficiários de Bolsas de Produtividade), sendo que vários em nada contribuem para a análise dos processos. Alguns são totalmente contraditórios.

  2. É necessário que o CV Lattes esteja atualizado nos períodos de julgamento dos processos. Apesar das recomendações dos CAs anteriores,
  1. Os bolsistas PROFIX, em todos os casos mostraram uma excelente produtividade e um desempenho global que mostra a qualidade do programa e do método usado para seleção, nacionalmente competitivo, dos bolsistas. O PROFIX deve ser mantido com os bolsistas atuais e incrementado com novas quotas.

O perfil médio dos jovens pesquisadores que estão habilitados a pleitear uma BPPq na Química, freqüentemente, é comparável ao de bolsistas seniores de outras áreas. Além disto, a Química é uma das áreas que mais tem se expandido no sistema de C&T do país, com base em quaisquer dos indicadores: quantidade de grupos de pesquisa no Diretório do CNPq; cursos de PG com conceitos acima de cinco; qualidade e quantidade da produção científica e de doutores formados. Ressaltamos ainda que, temos o quinto maior parque industrial químico do mundo, embora ainda em grande parte dependente tecnologicamente do exterior. Portanto, fomentar a pesquisa em Química no Brasil é de fundamental importância para o desenvolvimento de tecnologia nacional em nível de competitividade internacional. Uma expansão desta indústria irá gerar riquezas e empregos de forma imediata. Há poucas áreas fomentadas pelo CNPq que tenham um reflexo tão direto no sistema produtivo. Apesar deste papel fundamental, da quantidade de empregos gerados e do volume de impostos arrecadados, o investimento realizado por esta agência de fomento na área da Química é muito inferior aos usualmente dirigidos às outras áreas.

O CA promoveu uma discussão relativa à participação de professores aposentados e de professores seniores (da ativa) no sistema de BPPq. Muitos desses professores, cuja vida acadêmica pregressa está repleta de realizações e de importantes contribuições no desenvolvimento de sua área específica de conhecimento, já não são mais competitivamente "produtivos". Há que se encontrar uma forma justa de tratá-los. O Comitê sugeriu a criação de bolsas para professores considerados emeritus, sem diminuição no número de bolsas existentes no sistema atual.

O CA manifestou em documento à Presidência do CNPq o seu apoio ao seu esforço continuado para ampliar a participação da Ciência e Tecnologia dentre as prioridades do Governo essenciais para a Sociedade Brasileira. Entretanto, também manifestou de forma veemente, que a decisão de congelamento para concessão ou reclassificação de bolsas para os níveis 1A, 1B, 1C e 2A, devido a problemas orçamentários é equivocada. Esta decisão vai contra os princípios da ascensão meritória. O Comitê sugeriu que os valores da Bolsa Prêmio sejam uniformizados para todos os níveis, com um valor correspondente a uma média dos valores atuais, de forma a não influenciar nas decisões de promoção entre os níveis. Da mesma forma o CA considerou que as bolsas alocadas para a Química são absolutamente insuficientes para atender a demanda qualificada existente, criando uma frustração para a Comunidade Química, principalmente para os novos doutores e/ou novos docentes. A classificação como pesquisador CNPq é hoje usada como referência pelas FAP's e pelos órgãos de direção das universidades. Esta opinião representa a unanimidade do Comitê Assessor do CNPq (CA-QU 10/2003).

Critérios para Classificação de Bolsistas na Área de Química

As solicitações de bolsas de produtividade em pesquisa (BBPq) são julgadas pelo Comitê Assessor de Química (CA-QU), que recomenda o nível adequado para os diferentes bolsistas, baseado num conjunto de critérios que incluem: produção científica dos candidatos, formação de recursos humanos (iniciação científica, mestrado e doutorado), experiência do proponente, participação e/ou coordenação de projetos de pesquisas, participação em atividades administrativas universitárias ou vinculadas a órgãos financiadores de pesquisa estaduais ou nacionais, emissão de pareceres ad hoc e outras atividades. A priorização entre os candidatos leva em consideração os pareceres de dois consultores ad hoc que analisam a qualidade de cada projeto apresentado, bem como uma análise comparativa entre os candidatos nos últimos 05 anos. Os diferentes níveis de pesquisa resultam desta análise e do conjunto da obra realizada na carreira do pesquisador.

Seguem abaixo os critérios estabelecidos pelo Comitê.

Níveis 2C e 2B. Estes dois níveis são considerados os níveis de entrada no sistema. O perfil minimamente desejável para que o pesquisador seja classificado nestes níveis do sistema de BPPq é: apresentar um projeto próprio (que não seja uma pura continuação de suas atividades de doutorado e/ou pós-doutorado, podendo ser uma colaboração com pesquisador mais experiente); apresentar produção científica regular e significativa em periódicos de médio a alto índice de impacto (2-3 publicações/ano nos últimos 05 anos), com indicação de independência científica (ser autor principal de alguns dos trabalhos). É desejável que os pesquisadores enquadrados nos níveis 2B e 2C participem e/ou coordenem projetos de pesquisas nos últimos 05 anos. Para os pesquisadores enquadrados no nível 2C espera-se que estejam orientando alunos de iniciação científica, mestrado e/ou doutorado, sendo que aqueles no nível 2B devem já ter formado mestres e/ou doutores. Em todos os casos, os bolsistas devem publicar, preferencialmente, com seus orientados.

Níveis 2A, 1C, 1B e 1A. Estes níveis são destinados a pesquisadores consolidados que recebem a BBPq. O perfil minimamente desejável para que o pesquisador seja classificado nos níveis 2A, 1C, 1B e 1A, do sistema de BPPq é apresentar projeto próprio; ter produção científica regular independente e significativa em periódicos de médio a alto índice de impacto (uma média de 3-4 publicações/ano nos últimos 5 anos) e, ter coordenado projetos de pesquisa com financiamento externo à sua instituição nos últimos 5 anos. O solicitante deve publicar principalmente como autor principal, preferencialmente, com seus orientados. Os pesquisadores enquadrados no nível 2A devem mostrar uma capacidade de formação contínua de recursos humanos nos últimos 5 anos, sendo que aqueles nos níveis 1A-1C devem demonstrar esta mesma capacidade nos últimos 10 anos. Em relação à produção científica, o CA-QU entende que os projetos em colaboração devem ser estimulados, no entanto, deve ficar claro que não se trata de estimular uma relação de dependência ou a simples multiplicação de autores nos artigos. Neste sentido, o CA-QU tem observado grupos que publicam um número muito grande de trabalhos em conjunto, sem haver uma clara identificação da participação efetiva dos autores responsáveis pela produção. A diferenciação entre os níveis 1A, 1B e 1C é baseada em critérios que incluem qualidade e conjunto da obra na carreira do pesquisador. Espera-se que estes pesquisadores sejam assessores ad hoc de revistas nacionais e internacionais e de órgãos de financiamento a pesquisa. Espera-se ainda que, tenham efetivamente participado em algumas das seguintes atividades: administração universitária, organização de eventos, participação em comitês assessores estaduais ou nacionais, sociedades científicas, revistas científicas, assessoria de órgãos de governo estaduais ou nacionais, e ministrado conferências convidadas e/ou plenárias em congressos.

Espera-se dos bolsistas de nível 1C e 1B, além de uma crescente contribuição na formação de recursos humanos e na produção de ciência e tecnologia, contribuição relevante em diferentes aspectos da organização dos grupos de pesquisadores e programas de graduação e pós-graduação de sua instituição. Estes pesquisadores devem participar de forma significativa em órgãos universitários internos e, no caso dos pesquisadores 1B, dos órgãos de fomento a pesquisa estaduais. Este grupo de pesquisadores deve liderar a discussão de programas como PIBIC e de outros programas de Pós-Graduação institucionais. Neste contexto o nível 1 A é reservado para pesquisadores que tenham mostrado excelência continuada na formação de recursos humanos, que liderem grupos de pesquisa consolidados e, o perfil deste nível de bolsista deve, na maior parte dos casos, extrapolar os aspectos unicamente de produtividade científica para incluir aspectos adicionais que mostrem uma significativa liderança dentro da Química no Brasil.

Brasília, 13 de novembro de 2003.

Faruk Nome (UFSC)
Vitor Francisco Ferreira (UFF)
José Maria Barbosa (UFPB)
Jairton Dupont (UFRRG)
Marco-Aurelio De Paoli (UNICAMP)
Francisco Radler de Aquino Neto (UFRJ)
Wagner Batista de Almeida (UFMG)


5. XXIV ESCOLA DE VERÃO EM QUÍMICA - Prof. Dr. José Tércio B. Ferreira


No período de 02 a 13 de fevereiro de 2004 estaremos realizando a XXIV ESCOLA DE VERÃO EM QUÍMICA - Prof. Dr. José Tércio B. Ferreira.

Maiores detalhes sobre os cursos, palestras e as ementas podem ser encontrados no edereço http://www.dq.ufscar.br/eventos/evq2004/


6. Curso de Especialização em Química Ambiental


"O curso de Especialização em Química Ambiental" gostaria de divulgar

O Instituto de Química da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, desde de 1996, vem firmando-se como uma instituição de ensino superior de qualidade, preocupada com a formação de um profissional, em nível de Especialização, na área ambiental.

O curso tem como objetivo um conhecimento sobre química ambiental, envolvendo conceitos de tecnologia ambiental, monitoramento ambiental, tratamento de efluentes, gerenciamento de resíduos sólidos e controle de poluição, dentre outros.

As aulas serão dadas no horário de 18:30 às 21:30h no Instituto de Química, Sala 400, no Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha, Campus da UERJ, no Bairro Maracanã, no Rio de Janeiro. O período de duração do curso é de no mínimo de 12 meses e no máximo de 18 meses. O aluno terá que cursar 360 horas de disciplinas e ao final do curso apresentar uma monografia.

O custo do curso engloba a taxa de inscrição de R$100,00 e a mensalidade de R$ 250,00.

As inscrições podem ser feitas no Centro de Produção da UERJ (CEPUERJ) no período de 05/01/2004 a 03/03/2004, na Rua S. Francisco Xavier, 524 -Pavilhão João Lyra Filho - Bloco F -1º andar - Sala 1006.

Mais informações poderão ser obtidas no Instituto de Química da Universidade do Estado do Rio de Janeiro localizado na Rua São Francisco Xavier 524 - Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha sala 400 ou 406 ou pelo e-mail: quimamb@uerj.br."

Atenciosamente
Mônica Regina Marques Palermo de Aguiar
Coordenadora Adjunta
Pós-Graduação Lato sensu em Química Ambiental Instituto de Química - UERJ
tel: 2587-7322 r. 51 ou 42 fax: 2587-7227
e-mail: quimamb@uerj.br


Secretaria Geral SBQ


Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br http://www.sbq.org.br

Até nossa próxima edição!!!



Prof. Luiz Carlos Dias
Secretário Geral da Sociedade Brasileira de Química - SBQ e-mail: luizsbq@iqm.unicamp.br