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Veja nesta edição:
Instituto do Milênio de Materiais Complexos
Colóquios do IMMC
Espectroscopia Eletrônica: tendências modernas e exploração dos estados excitados
Henrique E. Toma
Instituto de Química - USP
A espectroscopia eletrônica, talvez a mais antiga e ainda mais difundida técnica de investigação e análise espectroscópica, nem sempre tem tido o devido destaque, paradoxalmente, em virtude de sua própria popularidade. O que torna a espectroscopia eletrônica tão especial e útil, é o fato de lidar com a interação da luz e os níveis de valência, envolvendo radiações na faixa do ultravioleta, visível e infravermelho próximo. Ela permite a interpretação das cores e, mais do que isso, fornece informações importantes sobre a estrutura eletrônica, ligações, simetria e geometria molecular, permitindo ainda a identificação e análise quantitativa de materiais. O uso de modernas fontes de excitação tem causado grande impacto à técnica. A aquisição rápida de espectros aliada a métodos quimiométricos revolucionou a espectrofotometria como técnica analítica A utilização de fontes pulsadas e lasers tornou possível a monitoração espectroscópica de estados excitados, bem como ter acesso às transições bifotônicas. Da espectroscopia eletrônica de luminescência têm sido obtidas informações importantes sobre os processos de transferência de energia e de elétrons em estados excitados, levando ao entendimento da fotossíntese artificial, fotoconversão de energia e dispositivos fotônicos. A caracterização de grupos cromofóricos e sua utilização analítica têm sido extremamente vantajosas, através do efeito Raman ressonante. Acoplada às técnicas eletroquímicas, a espectroscopia eletrônica tem possibilitado a investigação e caracterização dos estados redox, através da espectroeletroquímica, além permitir o desenvolvimento de dispositivos eletrocrômicos. Atualmente, transições ópticas em sistemas de valência mista ou em "quantum dots" vêm sendo utilizadas em computação quântica e em eletrônica molecular.
Dia 07 de novembro de 2003, sexta-feira, 10:00 horas. Anfiteatro do Instituto de Química, UNICAMP
Aproveitamos para informar que o Colóquio será transmitido pela internet em tempo real. Para isto basta você ter instalado o Real Player. Caso não tenha este programa instalado, existem instruções para fazer o downloading no endereço abaixo. Você pode assistir este evento e os outros quatro já realizados, no mesmo endereço, identificando o ícone do IMMC, em:
http: //www.cameraweb.unicamp.br
Prof. Oswaldo Luiz Alves (oalves@iqm.unicamp.br)
Coordenador dos Colóquios do IMMC
Vice-Coordenador Executivo do IMMC
Os Profs. Otto Richard Gottlieb e Maria Renata de Mello Bonfanti Borin irão ministrar o curso: Química - Biologia Quantitativa: Príncipios, Métodos, Aplicações no Programa de Pós-graduação em Química Orgânica da UFF. O curso terá carga horária total de 15 hs, distribuídas nos dias 12/11, 19/11, 26/11, 10/12 e 17/12 (quartas-feiras: 14 - 17hs).
Sobre o curso (relevância, ementa e programa analítico): Relevância: Nada é mais importante para os seres humanos hoje, do que compreender como funciona a natureza (Ehrlich, 1993).Hoje, a questão básica já não é mais se podemos produzir alimentos, fármacos, energia, e outros produtos em quantidade suficiente, mas quais as consequências ambientais dessa tentativa. Na velocidade vertiginosa da destruição da biosfera, a extensão do período remanescente do homem no planeta custará uma inconcebível fortuna à pesquisa básica. O drama não consiste tanto na capacidade do homem de alterar o ambiente, mas sim no desejo de alterá-lo antes de procurar entender as bases mecanísticas do seu funcionamento. A falta dessa compreensão torna os discursos sobre uma interferência racional no meio ambiente meros exercícios demagógicos, pois é impossível atuar racionalmente num sistema quando se desconhece como ele opera.
Programa Analítico:
Para incrições, procurar a Secretaria da Pós-graduação em Química Orgânica da UFF, Instituto de Química, Campus do Valonguinho, Centro, Niterói, RJ, tels: 021-26292135 e 26293126 ou entrar em contato através dos e-mails: pgqorganica@rmnm.uff.br e liliane@rmn.uff.br
Durante reunião da SBPC, ocorrida no dia 30/10, em Brasília, o secretário-executivo do MCT, Wanderley de Souza, falou que o orçamento livre para a área de C&T em 2004 será de R$ 400 milhões
Orçamento livre é o valor que será empregado em novos investimentos após os pagamentos de despesas pendentes. Assim, o orçamento geral para a área de C&T em 2004 será ainda maior do que neste ano, ou seja, mais de R$ 640 milhões.
Desse montante, segundo o secretário-executivo do MCT, já estão assegurados R$ 400 milhões para novos editais.
'Em 2003, dos R$ 640 milhões do orçamento para C&T, R$ 470 milhões foram direcionados para despesas do passado, que envolveram, entre outras coisas, o pagamento de editais de 2001 que deveriam ter sido pagos em 2002, mas não foram devido ao contingenciamento. Assim, neste ano, sobraram R$ 170 milhões para novas aplicações na área', informou Wanderley de Souza.
Mais informações podem ser obtidas com a Secretaria-Executiva do
MCT pelo fone (61) 317-7600. Outra forma de contato é o e-mail
agenciact@mct.gov.br
(Gestão de C&T, 208)
Fonte: JC e-mail 2399, de 04 de Novembro de 2003
A Comissão Interministerial para o Desenvolvimento da Pós-Graduação e da Ciência e Tecnologia, criada em maio para estudar a reestruturação do fomento à pós-graduação no País, reuniu-se no dia 31 de outubro, na sede do CNPq, para estudar as possíveis interações entre programas da Capes e do CNPq.
Os diretores administrativos das duas agências, Geraldo Nunes, da Capes, e Fernando André Neves, do CNPq, apresentaram os Programas Plurianuais das instituições, que mostravam a ênfase em programas e volumes de recursos estimados para ações nos próximos anos. Dessa forma, há melhor visão de quais programas têm apoio e que áreas permanecem carentes de recursos.
A partir destes dados, e do Programa Nacional de Pós-Graduação, a Comissão espera poder sugerir ações coordenadas entre as duas principais financiadoras de pesquisa e formação de recursos humanos em pós-graduação do País.
Também foram apresentados os trabalhos das cinco subcomissões temáticas que estão trabalhando com enfoques específicos. Desses estudos podem sair reformulações quanto a áreas do conhecimento, patamares para reajustes de bolsas, entre outras mudanças.
A próxima reunião está marcada para o dia 19 de novembro, e nela devem ser apresentados os relatórios finais das subcomissões, para a elaboração do relatório final.
Fonte: www.cnpq.br
Secretaria Geral SBQ
Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br http://www.sbq.org.br
Até nossa próxima edição!!!
Prof. Luiz Carlos Dias
Secretário Geral da Sociedade Brasileira de Química - SBQ
e-mail: luizsbq@iqm.unicamp.br