SBQ - BIÊNIO (2002/2004) BOLETIM ELETRÔNICO No. 463


Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da SBQ (www.sbq.org.br/jbcs/index.html).


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Veja nesta edição:

  1. Programa de Pós-Graduação em Química (PPG-Q) da UFSCar atinge o número de 500 defesas entre mestrado e doutorado
  2. Curso NEW APPROACHES IN DRUG DESIGN
  3. II Simpósio Brasileiro de Óleos Essenciais
  4. Lançamento do livro: Ciências Farmacêuticas: Contribuição ao Desenvolvimento de Novos Fármacos e Medicamentos
  5. Programa Piloto de Bolsas para Instrutores Graduados, no IQ-UNICAMP
  6. Presidente Lula vai receber radiografia do ensino superior
  7. 2% do PIB para C&T, artigo de Ennio Candotti
  8. MCT evita leilão do prédio do Instituto de Matemática Pura e Aplicada
  9. Seminário em Itajaí reúne mais de 300 pesquisadores para debater C&T em Santa Catarina

1. Programa de Pós-Graduação em Química (PPG-Q) da UFSCar atinge o número de 500 defesas entre mestrado e doutorado

O Programa de Pós-Graduação em Química (PPG-Q) da UFSCar encontra-se em festa neste mês de Outubro, pois no dia 30/10 atingimos o número de 500 defesas entre mestrado e doutorado.

O Programa de Pós-Graduação em Química (PPG-Q) da UFSCar iniciou suas atividades em 1980. Atualmente, o PPG-Q tem um curso de mestrado e um de doutorado, nos quais existem cinco áreas de concentração: Físico-Química, Química, Química Analítica, Química Inorgânica e Química Orgânica.

CURSO DE MESTRADO
O curso de mestrado foi iniciado no 2o semestre de 1980, com duas áreas de concentração: Físico-Química e Química Orgânica. Na ocasião, o PPG-Q tinha oito docentes e dois alunos, contando com uma infraestrutura mínima desejável. As primeiras três dissertações foram defendidas em 1984 (duas da área de Físico-Química e uma da de Química Orgânica). No 2o semestre de 1984, foi implantada uma terceira área de concentração: Química Inorgânica e no 2o semestre de 1992 a área de concentração em Química Analítica. A área de concentração em Química é bem mais recente: 1o semestre de 2000. No total, 301 dissertações já foram defendidas e aprovadas.
CURSO DE DOUTORADO
O curso de doutorado foi iniciado em 1987, também com duas áreas de concentração: Físico-Química e Química Orgânica, resultado de uma evolução natural do curso de mestrado. As primeiras três teses foram defendidas em 1990 (na área de Química Orgânica). No 2o semestre de 1992, foi implantada uma terceira área de concentração: Química Analítica, sendo que a área de Química Inorgânica foi implantada no 1º semestre de 1998 e a de Química no 1º semestre de 2000. No total, 198 teses já foram defendidas e aprovadas.

Comemoramos no dia 30 de outubro, a defesa de número 500 (Tese nº 199) em 23 anos de atividades. Esta realidade foi uma árdua conquista, feita à base do trabalho de todos os envolvidos em nosso programa de pós-graduação, alunos, orientadores e principalmente dos coordenadores ao longo destes anos.

Assim, aproveitamos a oportunidade para agradecer, em nosso nome, e certamente em nome dos demais coordenadores ao longo destes anos, ao constante apoio dos pesquisadores na avaliação de nossas dissertações e teses, contribuindo com a excelente qualidade dos exemplares, assim como, na formação de nossos alunos.

Aos 23 anos com sucesso, nos cabe concluir a defesa de número 500 compartilhando nossa alegria com os nossos colegas da SBQ.

Dra. Maria Fátima das Graças Fernandes da Silva Coordenadora do PPGQ-UFSCar
Dr. Alzir Azevedo Batista
Vice-Coordenador do PPGQ-UFSCar


2. curso NEW APPROACHES IN DRUG DESIGN


Caros Colegas,

É com grande prazer que anunciamos a realização do curso NEW APPROACHES IN DRUG DESIGN, ministrado pelo Prof.Dr. HUGO KUBINYI, Univesidade de Heidelberg, Alemanha, reconhecido internacionalmente pela grande experiência nessa área, tanto na Indústria como na academia no IQUSP São Paulo, SP, nos dias 17-21 Novembro, 2003.

Maiores informações: http://arara.iq.usp.br

Vale ressaltar que os temas desenvolvidos são, tradicionalmente, de grande interesse às Indústrias Farmacêutica e Agroquímica. Acena-se, no entanto, com perspectivas da aplicação dessa abordagem metodológica (QSAR/QSAR-3D) para estudos de problemas relacionados ao meio ambiente e à ciência de alimentos.

Divulguem, por favor, para seus colegas que você acredita, possam vir a se interessar pelo tema.

ANTONIA TAVARES DO AMARAL
(atdamara@iq.usp.br)

PROGRAMA A SER DESENVOLVIDO

NEW APPROACHES IN DRUG DESIGN
Prof.Dr. Hugo Kubinyi
Ruprecht-Karls University of Heidelberg and BASF AG, Germany

Atividades do curso de pós-Graduação sobre "Relações Quantitativas entre Estrutura-Química e Atividade Biológica, QSAR" - Parte II

Docente Responsável: Profa. Dra. Antonia Tavares do Amaral Local:Instituto de Química Universidade de São Paulo, São Paulo, SP

Bloco 06
superior; Anfiteatro 0662
Maiores Informações: www.fenix.usp.br ou http://arara.iq.usp.br

17 Novembro 2003 (Monday morning)
Ligand Design

10:00-11:00 Structure-Based Ligand Design
Break
11:30-12:30 Computer-Aided Ligand Design

18 Novembro 2003 (Tuesday morning)
Special Topics in Medicinal Chemistry

10:00-11:00 Drug Metabolism
Break
11:30-12:30 Peptidomimetics and Prodrugs

19 Novembro 2003 (Wednesday morning)
Combinatorial Chemistry

10:00-11:00 Combinatorial Chemistry Technology
Break
11:30-12:30 Combinatorial Chemistry in Drug Research

20 Novembro 2003 (Thursday morning)
Pharmacophore Analyses and Virtual Screening

10:00-11:00 Pharmacophore Analyses
Break
11:30-12:30 Virtual Screening

21 Novembro 2003 (Friday morning)
Ligand and Drug Design: Applications and Problems

10:00-11:00 Combinatorial Ligand Design
Break
11:30-12:30 Problems in Drug Design


3. II Simpósio Brasileiro de Óleos Essenciais


Acontece no Instituto Agronômico (IAC), em Campinas, de 3 a 5 de novembro de 2003, o II Simpósio Brasileiro de Óleos Essenciais, que tem por objetivo reunir pesquisadores, profissionais e interessados na área, do setor público e privado, para tratar do estado da arte e perspectivas futuras da pesquisa, produção, cultivo, processamento e comercialização na cadeia produtiva dos óleos essenciais. Os temas do simpósio versarão sobre química, atividade biológica, cultivo, produção, controle de qualidade, utilização e mercado dos óleos essenciais.

Programa

03 de novembro

08h00 - Inscrição e entrega de material

10h30 - Solenidade de abertura

11h00
Conferência de abertura - Diversidade da flora odorífera brasileira

4. Lançamento do livro: Ciências Farmacêuticas: Contribuição ao Desenvolvimento de Novos Fármacos e Medicamentos


O Livro, lançado pela Editora da UNIVALI, tem como título: Ciências Farmacêuticas: Contribuição ao Desenvolvimento de Novos Fármacos e Medicamentos.

Organizadores: Tania Mari Bellé Bresolin e Valdir Cechinel Filho.

Mais informações: Livraria da UNIVALI/Itajaí, fone 47-341 7513 ou livraria@univali.br


5. Programa Piloto de Bolsas para Instrutores Graduados, no IQ-UNICAMP


Instituto de Química da UNICAMP
Bolsas de Doutoramento

A UNICAMP instituiu o Programa Piloto de Bolsas para Instrutores Graduados, com o objetivo de expandir os programas de Pós -Graduação da UNICAMP e dar oportunidade para que Pós- Graduandos participem de atividades didáticas nos Cursos de Graduação da Universidade, através do pagamento de bolsas de Doutorado.


6. Presidente Lula vai receber radiografia do ensino superior


Até 15 de dezembro, o Governo Federal terá uma radiografia dos problemas e soluções para o ensino superior. O documento, que está sendo preparado por uma equipe interministerial, será entregue ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e posteriormente debatido com a sociedade

Recursos emergenciais; definição de regras para a autonomia das Universidades; ampliação do número de vagas no ensino superior com

As informações foram dadas nesta quarta-feira pelo ministro Cristovam Buarque, durante a reunião de representantes da SBPC, no auditório da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), na Universidade de Brasília.

O grupo de análise do ensino superior brasileiro foi criado pelo presidente Lula na semana passada e é formado por representantes dos ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia, Planejamento, Orçamento e Gestão, Fazenda e da Casa Civil e da Secretaria da Presidência.

Segundo o ministro, ele estudará principalmente a situação das Universidades federais.

'Vamos discutir todos os problemas do ensino superior brasileiro, e isso tem de estar concluído até 15 de dezembro. Será elemento para um grande debate nacional', afirmou Cristovam Buarque.

O ministro destacou que o Brasil precisa fazer uma revolução, cujo caráter passa necessariamente pela inteligência brasileira, pela Universidade e pelas instituições científicas e tecnológicas.

'Não há independência se não houver um saber solidificado e autônomo, dentro das possibilidades do mundo global e integrado', afirmou.

Cristovam lembrou que a produção do saber significa, de imediato, enfrentar as emergências das Universidades brasileiras. 'Apesar das 14 mil contratações que fizemos este ano para as Universidades, ainda falta muito para o setor, inclusive para as Universidades municipais e as particulares', disse.

Durante o encontro da SBPC, que prosseguirá até esta sexta-feira no auditório da Finatec, serão apresentadas e discutidas questões ligadas à educação, ciência e tecnologia, como biossegurança, Amazônia, o mar, a biodiversidade e o Programa Espacial.

Participam dos debates o ministro da C&T, Roberto Amaral; o presidente da SBPC, Ennio Candotti; representantes do CNPq, do Ministério das Relações Exteriores, do Ibama, da Finep e da Capes/MEC, além de conselheiros, secretários regionais e cientistas ligados à SPBC.

Mais informações na no site: http://www.sbpcnet.org.br (Susan Faria, da Assessoria de Comunicação do MEC)

Fonte: JC e-mail 2396, de 30 de Outubro de 2003


7. 2% do PIB para C&T, artigo de Ennio Candotti


Definida a meta, resta dar instrumentos de ação e meios adequados tanto às forças existentes como àquelas em gestação

Dedicar dois por cento do PIB para Ciência, Tecnologia e Inovação até 2007 sinaliza a diretriz de uma política de Governo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva o afirmou em sucessivas oportunidades. Hoje os dispêndios da União, nessa área, são da ordem de R$ 12 bilhões por ano.

Definida a meta, resta dar instrumentos de ação e meios adequados tanto às forças existentes como àquelas em gestação. A recente reconstituição do CCT, conselho que reúne o Presidente da República, doze Ministros e 16 representantes da comunidade cientifica, tecnológica e de usuários, oferece um instrumento decisivo para dimensionar os desafios e coordenar as ações que possam levar à meta sinalizada de 2%.

Sabemos que atividades de ciência e tecnologia estão presentes, em diferentes proporções, em todos os ministérios, e se forem realizadas sem focos coordenados e diretrizes convergentes perdem o caráter dinâmico e reformador, limitando seu alcance a serviços específicos, localizados e políticas fragmentadas.

Para alcançar o dois por cento é preciso que os Ministérios atuem em C&T de modo afinado, somando idéias e recursos. Isto não custa dinheiro, talvez nacos de poder na definição do 'seu' orçamento. Exige porém negociação e muita determinação.

Defesa e Meio Ambiente, Energia e Educação, Agricultura, Saúde e outros mais devem participar com voz e voto da articulação da política e portanto das definições dos orçamentos e prioridades em todas as áreas em que ações em C&T estão presentes.

Não é o que acontece. O quadro do que cada Ministério pensa e realiza em C&T, passados dois meses de sua última convocação, ainda não ocupa seu devido espaço na mesa do Conselho de Ciência e Tecnologia.

É cedo, mas o 2% até 2007 tem pressa.

Para chegar lá há também seis pedras no caminho que deveremos mover:

  1. A retenção na Fazenda de recursos dos Fundos Setoriais destinados a C&T
  2. O minúsculo aporte de recursos do tesouro para o FNDCT
  3. O bloqueio, por disputas jurídicas, dos recursos do FUST
  4. A ausência na reforma tributária de menção e vinculações para C&T
  5. A ausência da C&T no planejamento dos investimentos em infra-estrutura.
  6. A tímida presença da cooperação científica e tecnológica na política internacional.

Pedras que, no entanto, se bem trabalhadas, podem ser reaproveitadas para oferecer o apoio necessário para alcançar a nossa meta-promessa.

Vejamos:

  1. 1,4 bilhões de reais provenientes dos Fundos Setoriais, estão retidos na Fazenda. Burlou-se a lei que não permite limitar o repasse dos recursos para C&T. Para o exercício de 2004, o Orçamento que tramita ora no Congresso prevê que mais 800 milhões serão subtraídos, novamente, à área. É preciso recuperar esses recursos, devolvendo-os ao financiamento de seus objetivos próprios e, mais importante, permitindo que novos Fundos sejam criados.

  2. O instrumento mais adequado para imprimir renovada dinâmica ao Sistema de C&T e sustentação às ações interministeriais do CCT, são os recursos não vinculados a objetivos específicos do FNDCT.

Esse fundo, nos anos oitenta, permitiu criar a infra-estrutura que resultou em programas de grande sucesso como os da prospecção de petróleo, Embraer, produtividade da agricultura, e deu eficiência aos laboratórios da Coppe-UFRJ, Unicamp etc.

Hoje o FNDCT 'livre' faz muita falta, ele é o principal instrumento de ação institucional da política de C&T. Devemos convencer Deputados e Senadores a acrescentar aos simbólicos 18 milhões de reais previstos pelo Planejamento para o orçamento de 2004 mais R$ 200 milhões de recursos do tesouro.

  1. O FUST, fundo criado após a privatização da Telebrás para universalizar o acesso aos meios e fins das telecomunicações, conectar escolas, Universidades, centros comunitários e bibliotecas, e permitir o livre acesso às informações fundamentais para promover a educação e o desenvolvimento em C&T, recolheu mais de R$ 2,5 bilhões que, no entanto, estão bloqueados devido a disputas jurídicas.

Caberá ao Executivo e ao Legislativo desfazer o 'imbróglio' que paralisa o bom e necessário uso desses recursos.

  1. A reforma tributária, com razão, polariza o debate político nacional. C&T não encontra espaço na agenda dessas negociações. Se a meta dos 2% fosse lembrada, a agenda de negociações deveria inclui-los. A prorrogação dos incentivos da Zona Franca de Manaus poderia, por exemplo, incluir uma pequena porcentagem (p.e. 2%) do faturamento das empresas lá instaladas, que dedicados ao desenvolvimento cientifico e tecnológico, contribuiriam muito para oferecer novas perspectivas à própria Zona Franca e mudar os destinos da região.

  2. O importante esforço de planejamento em infra-estrutura projetado para os próximos anos raramente se refere ao desenvolvimento cientifico e tecnológico e à formação de recursos humanos, como um de seus pontos de apoio. O exemplo do desenvolvimento da Amazônia é eloqüente: nele conhecimento e tecnologia não podem ser dissociados de defesa e conservação, saúde e qualidade de vida das populações que a habitam. Será preciso incluir C&T nos itens prioritários de investimento e das preocupações dos bancos e agências de desenvolvimento como a nova Sudene ou o BNDES.

  3. A política de relações exteriores, e particularmente a que busca fortalecer o Mercosul pouco explora os múltiplos canais que há décadas vem promovendo a cooperação científica, tecnológica e cultural entre os países do sul. A soma dos laboratórios e competências instaladas permite alcançar as dimensões capazes de oferecer suporte técnico-científico à defesa dos interesses regionais nos foros internacionais. Deveremos portanto insistir para que C&T estejam mais presentes na articulação dessas negociações.

Trata-se de seis pontos, indicadores de medidas e diretrizes de um programa de ação que pode nos levar à meta dos 2% em quatro ou cinco anos.

A premissa
o pleno e cooperativo funcionamento do Conselho de Ciência e Tecnologia como foro de entendimento entre Ministérios - é a nosso ver, o objetivo mais difícil a ser alcançado. Curiosamente, é também o único que não exige burras e nem despesas.
Nota do Editor
Ennio Candotti é professor do Depto de Física da Ufes, presidente da SBPC e membro do Conselho Nacional de C&T: JC e-mail 2396, de 30 de Outubro de 2003

8. MCT evita leilão do prédio do Instituto de Matemática Pura e Aplicada

O ministro da C&T, Roberto Amaral, determinou hoje a realização de depósito judicial no Banco do Brasil de recursos para pagamento da Reclamação Trabalhista no 2433/1986, ajuizada por oito servidores do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF, que reivindicavam a revisão de enquadramentos funcionais

Com isso, evita que o prédio onde funciona o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), no RJ, vá a leilão público no dia 13 de novembro. A decisão do ministro Roberto Amaral foi tomada depois de consulta às assessorias jurídicas do CNPq e do MCT.

A penhora ocorreu porque o CBPF pertencia ao CNPq, que também é proprietário do prédio do Impa. Como o CNPq é, juridicamente, uma fundação, seus bens podem ser executados, o que não aconteceria se tivesse transferido a propriedade do imóvel para o MCT, administração direta, e assim não executável.

A Reclamação Trabalhista que originou essa decisão judicial teve início em 19 de dezembro de 1986, sendo julgada procedente em 29 de outubro de 1988.

Em agosto de 1990, em virtude da falta de pagamento aos então servidores, a Justiça do Trabalho penhorou o imóvel de propriedade do CNPq, onde está instalado o Imap.

O CNPq chegou a interpor embargos à execução, alegando que a penhora havia recaído sobre bem imóvel de fundação pública, requerendo que a dívida fosse paga através de precatório. No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho manteve a penhora.

O CNPq chegou a pagar duas parcelas da dívida, através de acordo. A primeira foi de R$ 972.045,45, em outubro de 1998; e a segunda, de R$ 417.000,00, em janeiro de 1999.

Porém, posteriormente, o CNPq voltou a insistir junto à justiça nas teses já derrotadas. Por isso, em abril de 2000 o juiz da 22a Vara do Trabalho do RJ, deu mais uma oportunidade para evitar o leilão do prédio público, mandando que se fizesse o depósito dos créditos dos reclamantes.

Mesmo assim não foi tomada nenhuma medida governamental para evitar o leilão, nem tampouco incluído no orçamento recurso para realizar o pagamento.

Agora, o MCT junto com o CNPq, realizaram remanejamentos de recursos de algumas rubricas do orçamento para reunir a quantia necessária ao depósito.

O MCT enfatiza que casos como esse não ocorrerão no governo de mudanças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem como um dos princípios a defesa e a preservação do patrimônio público, além do respeito às decisões judiciais.

Com isso, pretende, ainda, garantir a tranqüilidade necessária para seus cientistas trabalharem na realização dos avanços científicos e tecnológicos, fundamentais para o desenvolvimento nacional. (Assessoria de Comunicação do MCT)

Fonte: JC e-mail 2396, de 30 de Outubro de 2003


9. Seminário em Itajaí reúne mais de 300 pesquisadores para debater C&T em Santa Catarina


O ministro da C&T, Roberto Amaral, e o secretário executivo do ministério, Wanderley de Souza, abrem com uma televideoconferência nesta sexta-feira, às 8,30h, no auditório da Univali, em Itajaí, o I Seminário sobre Reestruturação do Sistema de CT&I de Santa Catarina

Cerca de 300 a 400 pesquisadores de todo o Estado estão sendo aguardados para o evento, coordenado pela Funcitec, com apoio da Univali e a participação das secretarias de desenvolvimento regional.

O governador Luiz Henrique da Silveira confirmou presença na abertura, o que, para muitos, reafirma a prioridade do governo em relação ao setor.

'O Seminário é conseqüência de audiência pública realizada na Assembléia Legislativa e resultará no encaminhamento, pelo executivo, em novembro, de anteprojeto visando melhorar a eficácia estrutural e operacional do Sistema de C&T e aperfeiçoar a política científica em execução no atual governo', diz o diretor geral da Fundação de Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, Antônio Diomário de Queiroz.

Participam também lideranças políticas, dirigentes de Universidades e instituições de pesquisa. Experiências de outros Estados e do Governo Federal.

Hoje, observa Queiroz, várias polêmicas desafiam a comunidade científica, como, por exemplo, a proposta de modificar a concepção Funcitec - para uma entidade autônoma; a sugestão de mudar o nome para Fapesc; a idéia de criar a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, a exemplo de vários Estados; a busca de um maior alinhamento político e científico com o governo federal em termos filosóficos e de ações prioritárias.

Diomário de Queiroz vai apresentar os resultados concretos alcançados em oito meses de gestão. Nesse período, já foram lançados nove editais de pesquisa e que, simultaneamente, estão sendo implementados os apoios aos chamados arranjos produtivos locais, garantindo avanços tecnológicos para os setores estratégicos ao desenvolvimento de cada região do Estado.

Fonte: JC e-mail 2396, de 30 de Outubro de 2003


Secretaria Geral SBQ


Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br http://www.sbq.org.br

Até nossa próxima edição!!!


Prof. Luiz Carlos Dias
Secretário Geral da Sociedade Brasileira de Química - SBQ e-mail: luizsbq@iqm.unicamp.br