SBQ - BIÊNIO (2002/2004) BOLETIM ELETRÔNICO No. 452


Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da SBQ (www.sbq.org.br/jbcs/index.html).


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Veja nesta edição:

  1. Dois americanos ganham o Nobel de Química
  2. FAPESP: Novas etapas de importações
  3. O INPI e o sexo dos anjos, artigo de José Antonio Faria Correa
  4. Construindo a Fapesc, artigo de Nildo Ouriques
  5. Fórum das FAPs é convidado a integrar a coordenação das conferências regionais e nacional de CT&I
  6. Reunião da Comissão de Acompanhamento e Articulação do CCT já tem pauta definida
  7. Simpósio: Biossegurança, Transgênicos e Ambiente
  8. Bolsa de DCR no DQF/UFPE

1. Dois americanos ganham o Nobel de Química


Os norte-americanos Peter Agre e Roderick MacKinnon foram laureados nesta quarta-feira com o Prêmio Nobel de Química por suas descobertas relativas aos canais das membranas das células.

Peter Agre foi premiado "pela descoberta dos canais de água" e Roderick MacKinnon por seus estudos sobre "os canais de íons".

"O Prêmio Nobel deste ano recompensa dois cientistas cujas descobertas permitiram elucidar a maneira como os sais e a água são transportados através das membranas das células do corpo", informou a Real Academia de Ciências da Suécia.

"Isto é de grande importância para a compreensão de muitas enfermidades renais, cardíacas e do sistema nervoso", acrescentou

Leia abaixo o Press Release, publicado no site: http://www.nobel.se


Press Release: The Nobel Prize in Chemistry 2003

8 October 2003

The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award the Nobel Prize in Chemistry for 2003 "for discoveries concerning channels in cell membranes", with one half of the prize to

Peter Agre
Johns Hopkins University School of Medicine, Baltimore, USA

"for the discovery of water channels"

and one half of the prize to

Roderick MacKinnon
Howard Hughes Medical Institute, The Rockefeller University, New York, USA

"for structural and mechanistic studies of ion channels".

Molecular channels let us enter the chemistry of the cell

We human beings consist to about 70% of salt water. This year's Nobel Prize in Chemistry rewards two scientists whose discoveries have clarified how salts (ions) and water are transported out of and into the cells of the body. The discoveries have afforded us a fundamental molecular understanding of how, for example, the kidneys recover water from primary urine and how the electrical signals in our nerve cells are generated and propagated. This is of great importance for our understanding of many diseases of e.g. the kidneys, heart, muscles and nervous system.

That the body's cells must contain specific channels for transporting water was suspected as early as the middle of the nineteenth century. However, it was not until 1988 that Peter Agre succeeded in isolating a membrane protein that, a year or so later, he realised must be the long-sought-after water channel. This decisive discovery opened the door to a whole series of biochemical, physiological and genetic studies of water channels in bacteria, plants and mammals. Today, researchers can follow in detail a water molecule on its way through the cell membrane and understand why only water, not other small molecules or ions, can pass.

The other type of membrane channel which is the subject of this year's Prize is the ion channel. Roderick MacKinnon surprised the whole research community when in 1998 he was able to determine the spatial structure of a potassium channel. Thanks to this contribution we can now "see" ions flowing through channels that can be opened and closed by different cellular signals.

The ion channels are important for, among other things, the function of the nervous system and the muscles. What is called the action potential of nerve cells is generated when an ion channel on the surface of a nerve cell is opened by a chemical signal sent from an adjacent nerve cell, whereupon an electrical pulse is propagated along the surface of the nerve cell through the opening and closing of further ion channels in the course of a few milliseconds.

This year's Prize illustrates how contemporary biochemistry reaches down to the atomic level in its quest to understand the fundamental processes of life.

Read more about this year's prize Information for the Public Advanced Information (pdf) Links and Further Reading

Peter Agre, born 1949 (54 years) in Northfield, Minnesota (US citizen). Medical Doctor 1974 at Johns Hopkins University School of Medicine, Baltimore, USA. Professor of Biological Chemistry and Professor of Medicine at Johns Hopkins University School of Medicine, Baltimore, USA.

Roderick MacKinnon, 47 years, grew up in Burlington outside Boston, USA (US citizen). Medical Doctor 1982 at Tufts Medical School, Boston, USA. Professor of Molecular Neurobiology and Biophysics at The Rockefeller University in New York, USA.

Prize amount
SEK 10 million, will be shared equally among the Laureates.

Mais informações: http://www.nobel.se


2. FAPESP: Novas etapas de importações


Agência FAPESP
O Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP, de acordo com as diretrizes do Conselho Superior, em reunião no dia 2 de outubro, determinou a realização de novas etapas no processo de importação de bens e serviços para pesquisa científica, em complementação às implementadas pelas Portarias CS-25/2003 e CS-30/2003.

Com a nova Portaria CS- 31/2003 passam a ser atendidas todas as solicitações que estavam depositadas na FAPESP, contemplando projetos a vigorar até dezembro de 2007.

"A FAPESP estará zerando todas as demandas de importação e planejando as suas ações para novos projetos que envolvam equipamentos, bens de consumo e serviços importados", disse Carlos Vogt, presidente da FAPESP.

"Dentro das novas diretrizes de gestão, as decisões formalizadas em resoluções e portarias permitem um atendimento mais eficiente ao pesquisador, porque mais planejado e mais organizado."

Para consultar a Portaria CS nº 31/2003, clique no link: http://www.fapesp.br/materia.php?data[id_materia]=1344


3. Audiência pública na Comissão de C&T da Câmara debate política de concessão de bolsas


Nesta quinta-feira, às 10h, no Plenário 12, Anexo II, da Câmara dos Deputados

Dante Augusto Couto Barone, professor do Instituto de Informática da UFRGS e conselheiro da SBPC, escreve para o 'JC e-mail':

Muito tem sido discutido ultimamente no 'JC-email', em 'corredores' universitários e em reuniões de diversos órgãos colegiados, sobre os critérios utilizados pelo CNPq, através de seus Comitês Assessores, nos editais para concessão de auxílios, quer seja de bolsas de produtividade de pesquisa, quer seja de fomento.

Como o próprio nome diz, esses editais deveriam obedecer caráter eminentemente público ao tratar da utilização de recursos da União: impessoalidade, julgamentos baseados 'estritamente' no mérito científico, relevância social, formação de recursos humanos qualificados, entre outros.

No entanto, mais recentemente, desde que os currículos Lattes dos pesquisadores foram divulgados publicamente (mérito da administração do CNPq que assim procedeu) a comunidade científica nacional começou a dar-se conta que o tratamento impessoal que seria esperado dos pares dos diferentes Comitês Assessores, e escolhidos em listas tríplices pela Administração do CNPq, era, em muitos casos, tratado como 'impar' em alguns casos, 'primo distante' em outros...

Mais recentemente, através da divulgação dos resultados do Edital Universal de 2002, o que ocorreu há pouco tempo, o que se viu foi em que pese a elevada demanda pelos recursos públicos disputados em edital, que se dizia 'universal' e que aprovou em recursos 10 por cento da demanda apresentada, alguns Comitês Assessores do CNPq, talvez diante das inerentes dificuldades de julgar as propostas mais meritórias, em esquema de concorrência 10 para 1, tenham para 'facilitar' seu trabalho considerado que as propostas de seus membros (de alguns CAs, não de todos, diga-se de passagem) eram mais 'meritórias' de que de seus pares.

Muitos dos pesquisadores que ficaram de fora, como foi relatado no 'JC e-mail', são jovens doutores, tanto de centros emergentes como de centros consolidados, entrando em condições desiguais na disputa por recursos públicos e fazendo que o discurso do sr. ministro de C&T, ao apregoar a redistribuição de recursos entre as diferentes regiões do país, não encontre guarida no CNPq, pois como se sabe, 70 a 80 por cento dos pesquisadores de várias áreas do conhecimento são oriundos da Região Sudeste, que em alguns casos, achou por bem, se 'autoconceder' auxílio dentro do Edital Universal, agravando uma vez mais a desigual distribuição de recursos para fomento à pesquisa no país.

Como muito bem destacou a eminente cientista Glaci Zancan, ex-presidente da SBPC, no Jornal da Ciência de 26 de setembro de 2003, em esclarecedor artigo intitulado: 'Análise por pares e Jogo de Interesses', no qual dizia: 'A discussão que deve ser levantada é como trabalhar o conflito de interesses, quando se quer ter uma ciência de melhor qualidade e se tem um orçamento limitado para o fomento. Esta discussão deve ser feita por área do conhecimento, mas em particular naquelas que em mais de 10 % dos recursos foram destinados aos membros do próprio CA'.

Por ser o Congresso Nacional o representante maior do povo brasileiro e por conseqüência de seus cientistas, é com elevado senso de espírito público e de oportunidade política, que a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, presidida pelo Dep. Fed. Corauci Sobrinho (PFL-SP) aceitou requerimento de Audiência Pública, formulado pelo Dep. Fed. Jamil Murad (PcdoB-SP) e marcou para 9/10/03 às 10h no Plenário 12 da Câmara dos Deputados (Anexo II).

O requerimento visa tratar as políticas implementadas pelo CNPq para concessão de bolsas: Pós-graduação e produtividade de pesquisa, discutindo-se também a tão relevante questão do reajuste do valor das bolsas de pós-graduação (doutorado e mestrado), como também as voltadas à Iniciação Científica (Pibic - CNPq e PET - SESu/MEC), as quais estão congeladas a praticamente uma década.

Foram convidados Erney Camargo, presidente do CNPq; Dante Augusto Couto Barone, presidente da Comissão Executiva Nacional do Programa Especial de Treinamento e conselheiro da SBPC; Cláudia Bauzer Medeiros, presidente da Sociedade Brasileira de Computação e ex-coordenadora do Comitê Assessor de Ciência da Computação do CNPq; José Walter da Fonseca, presidente da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais; Luciano Resende Moreira, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos; e Gustavo Petta, presidente da União Nacional dos Estudantes.

Toda comunidade científica nacional (cientistas, pesquisadores e estudantes) está convidada a participar da Audiência Pública referida.

Fonte: JC e-mail 2380, de 07 de Outubro de 2003


4. O INPI e o sexo dos anjos, artigo de José Antonio Faria Correa


Há uma evidente antinomia entre o discurso que preconiza a exportação de produtos com valor agregado, com o fortalecimento de nossas marcas no exterior, e a prática de se impedir, pela gradual asfixia do Inpi, que as empresas obtenham segurança jurídica de seus bens intangíveis em seu próprio país

Constantinopla, a imponente cidade fundada pelo imperador Constantino, e último baluarte do Império Bizantino, levou 1.000 anos para cair. Vários ataques, ao longo da Idade Média, frustraram-se em razão de uma valiosa tecnologia secreta que a cidade detinha e impedia o ingresso dos invasores pelo mar. Somente em 1453 a cobiçada metrópole rendeu-se ao conquistador.

Enquanto o inimigo entrava, os teólogos entretinham-se discutindo se os anjos tinham sexo. Se tinham ou não tinham, até hoje ninguém sabe; o que se sabe é que a cidade caiu.

Nada que não lembre o Brasil. Enquanto se discute o papel do Inpi, se deve ter autonomia ou não; se deve ser o condutor da política tecnológica; se deve ser presidido por este ou aquele presidente, filiado a este ou àquele partido, o Brasil vai ficando para trás, até um dia, provavelmente, desaparecer das estatísticas dos países que depositam marcas e patentes, onde, atualmente, figura em um lugar insignificante.

Certamente, continuaremos nas estatísticas das publicações científicas, pois pessoas inteligentes e trabalhadoras não faltam neste país. Os países industrializados, aliás, só têm a agradecer por isso, já que, ao publicar descobertas e invenções, nossos cientistas transmitem tecnologia gratuita ao mundo inteiro.

O tratamento que o país dá ao Inpi é prova insofismável do seu desinteresse por propriedade intelectual. Os países se comportam como as pessoas, até porque - os leitores que nos perdoem pelo truísmo - eles se compõem de pessoas. Quando alguém, efetivamente, não quer alguma coisa, mas se constrange em confessar, engendra, por um mecanismo psicológico bem descrito por Freud, toda espécie de argumento para evitar sua realização.

A questão do Inpi é muito simples: o público contrata o órgão para registrar marcas, conceder patentes e averbar contratos relacionados com essa área, e paga uma retribuição por esse serviço. Se o órgão não consegue prestar o serviço pelo qual recebe, em razão do deslocamento de sua receita, tem-se uma absoluta falta de respeito para com o usuário.

De nada adianta o brilho ofuscante do Brasil em reuniões internacionais se, em casa, a realidade é outra. Hoje, o que pesa é o acervo intelectual, e o nosso empresário não consegue registrar, em tempo hábil, as suas marcas, nem proteger as suas criações.

Há uma evidente antinomia entre o discurso que preconiza a exportação de produtos com valor agregado, com o fortalecimento de nossas marcas no exterior, e a prática de se impedir, pela gradual asfixia do Inpi, que as empresas obtenham segurança jurídica de seus bens intangíveis em seu próprio país.

Como pode um industrial ou comerciante investir, por exemplo, em uma marca se não dispõe dos remédios jurídicos necessários para proibir sua reprodução, em um mercado invadido pela pirataria? Como se pode atrair o investimento estrangeiro de longo prazo se uma das principais condições, hoje, fixadas pelo investidor é a garantia de proteção da propriedade intelectual?

Nosso país, anestesiado pela exuberância de seus recursos naturais, confiante na simpatia e no charme de seu povo, orgulhoso da inventividade de seus cientistas, cioso de sua musicalidade, descuida-se de suas instituições e, assim, corre o risco de, um dia, acordar sem recursos naturais - inclusive sem a sua biodiversidade - e, pior que tudo isso, sem seus cientistas e sem seus artistas, pois ciência e arte só vicejam em ambientes que as acolham.

Fonte
José Antonio Faria Correa é presidente da ABPI. Artigo publicado em O Globo, 7/10

5. Construindo a Fapesc, artigo de Nildo Ouriques


Qualquer iniciativa que pretenda destinar recursos para a pesquisa em ciência e tecnologia constitui acerto em qualquer época

Em 1973, o então deputado estadual Luiz Henrique da Silveira apresentou uma indicação na forma de projeto de lei à Assembléia Legislativa sugerindo a criação da Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina.

Qualquer iniciativa que pretenda destinar recursos para a pesquisa em ciência e tecnologia constitui acerto em qualquer época. No entanto, a indiferença com que foi recebida é facilmente explicável: no início da década de 70, Luiz Henrique trazia uma novidade que, embora constituísse inegável avanço histórico, ainda não reunia a força social suficiente para viabilizá-la.

Embora o indicativo tenha sido aprovado na Assembléia, o governador Colombo Salles não a encaminhou, razão pela qual a proposta ficou esquecida nos arquivos, até o momento em que o Fórum Catarinense de Ciência e Tecnologia a desenterrou.

Quando o comparamos com governos anteriores, o atual já representa avanço considerável, não obstante revele também limitações. Entre estas, destaca-se a insuficiência de recursos diante da exigência constitucional que obriga o Executivo a investir os 2% da receita líquida.

Contudo, o aspecto mais preocupante é o manejo do Fundo Rotativo para a Pesquisa Agropecuária (Fepa). Enquanto o Funcitec aloca recursos na forma de editais, abrindo-se para o debate com a sociedade e fazendo política científica para muitos, o Fepa constrói sua identidade em torno do corporativismo.

Não bastasse isso, é necessário recordar que as metas anunciadas em Lages pelo Fepa são inconstitucionais, pois o artigo 193 obriga o investimento de 1% em pesquisa agropecuária e não em projetos do setor.

Neste contexto, salta aos olhos a incongruência de duas instituições de um mesmo governo. Como corrigir esta situação? Criando-se a Fapesc, com direção unitária, política científica para todos, traçada democraticamente, e respeitando a Constituição: 1% para a pesquisa agropecuária e 1% para os demais setores.

O seminário de Itajaí, marcado para 31 de outubro e 1º de novembro, representa uma oportunidade ímpar para que a generosidade de uma idéia que pareceu 'fora do lugar' receba agora o tratamento devido de seu próprio autor.

Fonte
Nildo Ouriques é professor da UFSC. Artigo publicado no Diário Catarinense, 2/10

6. Fórum das FAPs é convidado a integrar a coordenação das conferências regionais e nacional de CT&I


O ministro da C&T, Roberto Amaral, convidou o Fórum Nacional das FAPs a integrar a comissão organizadora das conferências regionais e nacional de CT&I. Os detalhes dessa participação serão acertados com o Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de C&T

O convite foi feito na quinta-feira, dia 2, quando o presidente do Fórum das FAPs, Francisco Romeu Landi, que é também diretor-presidente da Fapesp, foi recebido por Roberto Amaral no MCT.

Durante a audiência, Landi solicitou ao ministro um maior apoio no fortalecimento das FAPs. Ele contou a história da criação das fundações e ressaltou que hoje já são 22 FAPs no país.

O presidente do Fórum também destacou a importância da institucionalização dessas fundações. 'As FAPs são órgãos de Estado e não de governo. Precisamos trabalhar para sua institucionalização. Precisamos ter as instituições organizadas e bem estruturadas para que nossa sociedade opere como uma sociedade organizada', explicou.

É por isso, segundo Landi, que a contribuição do ministro é importante.

Ele afirma que, com esse apoio, as FAPs ficam cada vez mais fortes e os governos nos Estados começam a perceber melhor a importância dessas fundações e passam a entender que elas são os órgãos estratégicos da sua ação.

Landi destaca que o ministro já vem demonstrando seu apoio ao participar das reuniões das FAPs e estabelecer convênios do CNPq diretamente com as fundações de amparo à pesquisa no âmbito da política de descentralização do Ministério.

Outra iniciativa do Ministério citada por Landi é o programa da Finep de apoio à inovação tecnológica nas empresas, em fase de implantação, que também será operacionalizado em conjunto com as FAPs.

Landi acredita que, com essas iniciativas, os Estados começam a entender, respeitar e privilegiar as ações das fundações de amparo à pesquisa.

O presidente do Fórum das FAPs também ressalta, dentro dessa política do MCT de convênios com os Estados, o fato de o Ministério solicitar contrapartida de recursos.

'Isso é muito positivo porque faz os Estados pensarem em geração de conhecimento. Se, no orçamento de hoje, não estiver contemplado o investimento em pesquisa, amanhã teremos a mesma situação de hoje', disse.

Landi afirmou que o ministro mostrou-se muito sensível a todas essas questões. O representante das FAPs aproveitou a ocasião para cumprimentar o ministro por ter colocado o Fórum de Secretários Estaduais de C&T participando do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia.

'Também colocamos o Fórum das FAPs à disposição para uma contribuição da mesma natureza no CCT quando o ministro achar oportuno', informou Landi.

Mais informações sobre o Fórum das FAPs pelo e-mail abipti@abipti.org.br
(Gestão C&T, 200)

Fonte: JC e-mail 2380, de 07 de Outubro de 2003


7. Reunião da Comissão de Acompanhamento e Articulação do CCT já tem pauta definida


Será realizada, no próximo dia 9, às 10h, em Brasília, reunião da Comissão de Acompanhamento e Articulação do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT)

A pauta é a seguinte:

Em reunião no dia 18 de setembro, o CCT decidiu pela criação de quatro Comissões Temáticas:

As reuniões planárias do CCT, de acordo com a sugestão dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devem ser trimestrais. O dia da semana escolhido para realização das reuniões, para que o presidente da República possa estar presente, é quinta-feira.

Mais informações sobre o assunto podem ser obtidas pelo e-mail cct@mct.gov.br
(Gestão C&T, 200)

Fonte: JC e-mail 2380, de 07 de Outubro de 2003


8. Simpósio: Biossegurança, Transgênicos e Ambiente


SIMPÓSIO
BIOSSEGURANÇA, TRANSGÊNICOS E AMBIENTE 22 de Outubro de 2003 Local: Auditório da Biblioteca Central - UNICAMP

Organização: Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) do Instituto de Biologia, UNICAMP

Objetivos
Oferecer à comunidade a oportunidade de ouvir opiniões variadas e debater com profissionais da área sobre um tema polêmico e atual, ampliando a compreensão sobre as vantagens e riscos dos transgênicos e seus impactos para a saúde e o meio ambiente.
Apoio Financeiro
CNPq, PRP/FAEP-UNICAMP,
Programas de PG do IB

PROGRAMA

09h00 - Abertura

09h20
10h00 - Conferência: Dra. Leila Oda (Presidente da ANBio, RJ) "Biossegurança: histórico e perspectivas"

10h10 - 12h30 - Painel de Debate

Moderador
Dr. Marcelo Menossi (IB e CBMEG/UNICAMP, SP) Expositores: 10h10 - Dr. Robinson A. Pitelli (UNESP - Jaboticabal, SP) "Abrangência da legislação de biossegurança" 10h30 - Dr. Francisco Aragão (EMBRAPA-CENARGEM, DF) "Pesquisa com engenharia genética aplicada à agricultura no Brasil" 10h50 - Dr. Rubens O. Nodari (Ministério de Meio Ambiente e UFSC, SC) "Transgênicos e seus impactos" 10h50-12h30 - Debate Aberto
14h30
15h10 - Conferência: Dr. Silvio Valle (FIOCRUZ, RJ) "Bioética e transgenia"

15h20-17h40 - Painel de Debate

Moderadora
Dra. Maria Alice Garcia (IB/UNICAMP, SP) Expositores: 15h20 - Dr. Pedro Luis Rodrigues de Moraes (IB/UNICAMP, SP) "Fluxo gênico em populações de plantas" 15h40 - Dra. Eliana Fontes (EMBRAPA-CENARGEM, DF) "Os desafios dos transgênicos" 16h00 - Dr. Paulo Affonso Leme Machado (UNESP - Rio Claro e UNIMEP, SP) "Risco transgênico, governo e sociedade"

16h20-17h40 - Debate

17h50 - Encerramento

CELSO RIBEIRO DE ALMEIDA
E-MAIL: almeida@cena.usp.br


9. Bolsa de DCR no DQF/UFPE


Caros colegas da SBQ

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Pernambuco (FACEPE) lançou um edital para Bolsas de Desenvolvimento Científico Regional (DCR) com o objetivo de atrair e fixar doutores em instituições públicas e privadas de ensino superior e pesquisa do Estado de Pernambuco.

Consta dos itens financiáveis:

  1. Concessão de até 30 (trinta) bolsas de Desenvolvimento Científico Regional ­ DCR, pelo período de até 36 trinta e seis) meses;

  2. Concessão de um auxílio instalação a cada novo bolsista recrutado fora do local onde exercerá as atividades de pesquisa, equivalente a duas mensalidades adicionais da bolsa;

  3. Concessão de passagem aérea referente ao trecho onde o pesquisador recrutado reside e a sede da Instituição na qual exercerá as atividades; d) Auxílio enxoval, no valor de R$ 16.500,00 (dezesseis mil e quinhentos reais) em 2004 e valores idênticos nos 2 (dois) anos subsequentes.

Neste contexto, o Departamento de Química Fundamental (DQF) da UFPE está convocando candidatos, de todas áreas da Química, a posição de Bolsista DCR no DQF/UFPE.

Recentemente, anunciamos através do Boletim Eletrônico No. 449 a vaga para Prof. Visitante em Química Analítica no DQF/UFPE (por até dois anos). A vaga contínua aberta, entretanto, candidatos interessados na área de Química Analítica também podem se aplicar a esta bolsa de DCR.

Vale salientar que dentre as condições/requisitos presente no edital, o candidato deve ser apresentado a FACEPE por um pesquisador ou pelo dirigente da instituição onde o projeto será desenvolvido. Assim, é interessante que o candidato faça um contato com um professor pesquisador do DQF com brevidade, uma vez que o prazo limite para submissão da bolsa é 10/11/2003.

Atualmente, o DQF conta com 23 professores. Temos um forte Programa de Pós-graduação, conceito 6 na CAPES, tendo formado cerca de 60 mestres e 45 doutores em química.

Para acesso ao edital DCR da FACEPE, visite o site: http://www.facepe.br/editais/edit_des_regional.htm

Cordialmente,

Prof. João Bosco Paraíso da Silva
Departamento de Química Fundamental
Centro de Ciências Exatas e da Natureza
Cidade Universitária, 50740-540 Recife (PE) e-mail: paraiso@ufpe.br


Secretaria Geral SBQ


Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br http://www.sbq.org.br

Até nossa próxima edição!!!


Prof. Luiz Carlos Dias
Secretário Geral da Sociedade Brasileira de Química - SBQ e-mail: luizsbq@iqm.unicamp.br