Veja nesta edição:
A Sociedade Brasileira de Química - Regional Rio (SBQ-Rio) fará
realizar seu IX Encontro Regional, no período de 30 de outubro a 01
de novembro de 2003, no Instituto Militar de Engenharia.
O evento apresenta como tema "A CARA DA QUÍMICA NO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO", o qual visa promover um intercâmbio entre os profissionais
da área e alunos dos diversos níveis através de uma troca de
informações, experiências e idéias. O Encontro busca discutir o
perfil da Química em nosso Estado e seu papel no panorama científico
nacional.
As incrições de trabalhos foram PRORROGADAS até o dia 16 de setembro
de 2003.
Maiores informações podem ser obtidas no site www.sbqrio.sbq.org.br
Cordialmente,
Prof. Alcino Aguiar
Secretário do Encontro
3ª Escola de Verão em Quimiometria na PUC-Rio Departamento de Química - 2 a 6 de fevereiro de 2004
Sobre o evento
A quimiometria faz uso de métodos matemáticos, estatísticos e outros
métodos de lógica formal para planejamento experimental,
seleção de
condições ótimas para medição instrumental visando
obter-se o máximo
de informação química relevante dos dados experimentais
adquiridos.
Com o intuito de reunir especialistas brasileiros e estrangeiros para
difundir os métodos quimiométricos para profissionais de todas as
áreas da ciência, o Departamento de Química da PUC-Rio organizou as
duas primeiras Escolas de Verão em Quimiometria em 1999 e 2000.
Em 2004, a 3a Escola de Verão em Quimiometria será realizada para
manter a tradição desse encontro de sucesso e também servir de
plataforma de lançamento para que o evento seja realizado bienalmente
em diferentes instituições do Brasil.
*Mini-cursos
*Palestras
*Mesa redonda
*Exposição de painéis
*Sessão coordenada
Tópicos
Análise exploratória, métodos de calibração, redes neurais, métodos
estatísticos, planejamento experimental, tratamento de dados de ordem
superior, etc.
Comitê Organizador
Prof. Dr. Ricardo Q. Aucélio - PUC-Rio
Profa. Dra. Roberta L. Ziolli - PUC-Rio
Prof. Dr. Pércio A. M. Farias - PUC-Rio
Prof. Dr. Ronei J. Poppi - UNICAMP
Profa. Dra. Ieda S. Scarminio - UEL
Profa. Dra. Maria Fernanda Pimentel - UFPE
Datas importantes
Pré-inscrição: até 14/10/2003
Submissão de resumos: até 21/11/2003
Evento: 2 a 6/02/2004
Inscrição-Valores
Categoria até | 21/11/03 | após 21/11/03 |
Graduação | R$ 40,00 | R$ 80,00 |
Pós-graduação | R$ 75,00 | R$ 100,00 |
Professores | R$ 100,00 | R$ 150,00 |
Profissionais | R$ 200,00 | R$ 300,00 |
Pré-inscrição
A pré-inscrição deve ser feita por meio de mensagem eletrônica
para
quimio3e@rdc.puc-rio.br, com o nome, categoria, endereço postal e
endereço eletrônico do participante, indicando se pretende submeter
trabalho científico.
Contatos
Prof. Ricardo Q. Aucélio - aucelior@rdc.puc-rio.br
Sra Maria Lígia Caramez - maligia@rdc.puc-rio.br
Departamento de Química da PUC-Rio
Rua Marquês de São Vicente 225
Gávea, Rio de Janeiro, RJ
22453-900
Equipe de investigação incluirá integrantes da comunidade científica e das famílias; indenizações alcançarão R$ 100 mil
Três membros da comunidade acadêmica e um representante das
famílias das vítimas do acidente com o VLS-1 (Veículo Lançador
de
Satélites) participarão das investigações para determinar as
causas
do acidente que matou, há oito dias, 21 técnicos do CTA (Centro
Técnico Aeroespacial) na base de Alcântara.
O acidente teria causado prejuízos da ordem de R$ 100 milhões,
informou ontem o governo.
Hoje a comissão é composta por oito membros, ligados ao CTA
(Centro Técnico Aeroespacial) e ao IAE (Instituto de Aeronáutica e
Espaço). Com as mudanças, ela passará a ter 12 integrantes.
A decisão foi tomada, de acordo com o ministro José Viegas
(Defesa), 'com o objetivo de materializar a total transparência com
que se está conduzindo o episódio'.
Os nomes dos membros da comunidade acadêmica que irão participar
da comissão serão indicados em listas tríplices pelas seguintes
entidades: Academia Brasileira de Ciências, Sociedade Brasileira de
Física e SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência).
Caberá ao governo decidir os nomes que irão para a comissão, entre
os oferecidos por essas entidades. Apesar disso, o ministro disse que
não haverá veto nem 'filtro' em relação aos nomes
oferecidos.
Viegas disse que a substituição no comando das investigações
do
acidente - a troca do coronel-aviador Antonio Carlos Cerri, envolvido
no projeto, pelo brigadeiro-do-ar Marco Antônio Couto do
Nascimento, como a 'Folha de SP' antecipou na sexta-feira - teve por
meta dar mais 'distanciamento emocional' às investigações.
Segundo o ministro, Couto do Nascimento 'não tem envolvimento
direto com o projeto do VLS, tanto quanto eu saiba, o que lhe dá um
certo distanciamento, que é conveniente que haja, um
distanciamento emocional'.
O ministro informou também que a Polícia Federal e o Ministério
Público Federal vão participar do IPM (Inquérito Policial Militar)
que
vai apurar de quem foi a responsabilidade pelo acidente.
O governo decidiu enviar projeto ao Congresso estabelecendo em R$
100 mil o valor da indenização a ser paga a cada uma das famílias
das 21 vítimas do acidente.
O governo vai também dar bolsas de estudo para os filhos dos
técnicos mortos no acidente até o final do curso universitário.
Além
da indenização e da bolsa, as famílias terão direito às
pensões
normais, previstas em lei.
Viegas, que fez a estimativa do prejuízo na sexta-feira, disse que
espera ter, em 2004, mais recursos do que teve este ano. Ou seja,
mais de R$ 33 milhões. Viegas disse que a meta 'do coração' do
governo, para tentar novamente lançar o VLS, é o ano de 2006.
O ministro ressaltou, no entanto, que essa meta 'do coração' estava
sendo feita ainda sem informações a respeito da quantidade de
recursos que o governo terá disponíveis para investir no programa
espacial.
Fonte: Folha de SP, 30/8
Gasto é alto, mas satélites permitem conhecer melhor o país e tecnologia tem aplicação civil
O acidente ocorrido no dia 22, no Centro de Lançamento de
Alcântara (CLA), no qual morreram 21 técnicos e engenheiros, pôs o
programa espacial brasileiro no centro das atenções.
Para parte da sociedade, no entanto, o Brasil faria melhor se usasse
os recursos destinados às pesquisas espaciais para sanar carências
mais urgentes, como a saúde da população, por exemplo.
Segundo o reitor da Unicamp, Carlos Henrique de Brito Cruz, não é
bem assim. 'O Brasil precisa se conhecer para poder traçar suas
políticas e estratégias de desenvolvimento', afirma.
'Para isso, precisa de satélites para mapear seu território e seus
recursos naturais. O país tem de ter capacidade de construir e lançar
satélites. São tecnologias que nenhum país repassa aos outros.
É
necessário aprender a fazer sozinho.'
Mas satélites e foguetes não são os únicos resultados
concretos de
um programa de pesquisas espaciais. Por serem de ponta, essas
pesquisas dão origem a uma infinidade de tecnologias e produtos.
Entre os exemplos mais conhecidos estão o teflon e velcro,
resultados do programa espacial americano, hoje de uso comum.
Os exemplo são inúmeros e incluem ainda chips de circuitos
integrados, atualmente utilizados em computadores, baterias solares
para relógios e calculadoras. Além de materiais compostos ultraleves
e revestimentos cerâmicos resistentes à altíssimas temperaturas e
à
abrasão, empregados em aviões e nos carros modernos.
No Brasil, o programa espacial ainda não deslanchou, mas já tem
resultados para mostrar. Entre as suas 'crias' está um aço
ultra-resistente, empregado no trem de pouso do Boeing 747.
'O Brasil é único país, além dos Estados Unidos, que fornece
este tipo
de aço para a Boeing', diz o brigadeiro reformado Hugo Piva,
idealizador do projeto do Veículo Lançador de Satélites 1
(VLS-1).
Piva diz que o caminho para chegar ao aço especial foi longo. Mas os
produtos derivados do programa espacial surgiram logo. Para ser mais
exato, durante o desenvolvimento do primeiro foguete no Centro
Técnico Aeroespacial (CTA), que não tinha mais do que 50
centímetros de comprimento.
'Para fazer o tubo deste foguete, tivemos de desenvolver uma
máquina especial', afirma o brigadeiro. 'Essa máquina depois passou a
ser usada para os tuchos (peça cilíndrica de aço) de válvulas
dos
motores de nossos automóveis, que eram importados. Só isso gerou
uma economia de US$ 1 milhão por mês ao país.'
Todos os produtos resultantes de pesquisas espaciais são de alta
tecnologia e por isso tem grande valor agregado. Segundo cálculos
da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), citados
no documento Diretrizes do Programa de C&T para o Setor Espacial
do Ministério da C&T, o valor agregado em reais por quilograma do
produto final é de '0,30 para o setor agrícola, 10 para automóveis,
100 para eletrônicos, 1.000 para aviões e 50.000 para satélites'.
Por isso, não é de estranhar o número cada vez maior de países
que
têm ou estão criando seus programas espaciais. Segundo o
documento do ministério, existem no mundo cerca de 30 agências
espaciais nacionais.
A Europa tem sua agência e a Ásia também estuda a
criação de um
órgão regional que coordene esforços dos países do continente.
Na
América Latina, vários governos pretendem seguir o exemplo de Chile,
que recentemente criou a sua agência.
O brigadeiro Piva diz que, levando em conta o retorno que as
pesquisas espaciais dão, o dinheiro destinado a elas é bem
empregado. O Brasil, no entanto, não tem investido muito no setor.
Desde que começou a bancar estudos na área espacial, há cerca de
40 anos, o país gastou mais de US$ 1,3 bilhão. É pouco, se
comparado com o que investem outros países. Só em 2002 os EUA,
por exemplo, investiram US$ 14 bilhões na parte civil de seu programa
espacial - outros US$ 14 bilhões foram gastos no setor militar.
Mas mesmo a Índia, país em desenvolvimento assim como o Brasil,
investiu pesado: US$ 453 milhões. Este ano, o Brasil não chegou nem
perto desse valor. Estão previstos no orçamento do Programa
Nacional de Atividades Espaciais (Pnae) R$ 78 milhões, cerca de US$
26 milhões.
O montante cai para US$ 22,9 milhões se descontados os gastos com
a Estação Espacial Internacional - de cuja construção o Brasil
participa -, pesquisa e desenvolvimento, formação de recursos
humanos e capacitação do setor produtivo.
Mais grave do que a própria escassez é o fato de ela vir aumentando.
Em 85, o Brasil investiu US$ 91,8 milhões, valor que foi crescendo até
atingir o pico de US$ 129,9 milhões, em 88.
Daí em diante os recursos minguaram ano a ano até chegar a US$ 9,8
milhões, em 99. Houve desde então uma discreta recuperação,
mas o
dinheiro ainda está longe do que seria necessário.
É muito pouco para as exigências do programa. 'Os satélites de
comunicação, por exemplo, custam caro', exemplifica o brigadeiro
Piva. 'Um país com a extensão do Brasil não pode ficar sem eles.'
Ainda de acordo com Piva, o país também precisa de satélites de
observação do solo (sensoriamento remoto). 'Temos de saber o que
existe em nosso território', diz.
'Esses artefatos podem 'ver' lugares inacessíveis, prospectar
minerais, ajudar a agricultura a fazer previsões de colheita e do
clima e observar as florestas. O Brasil não pode pôr
informações tão
importantes como estas na mão de países estrangeiros, alugando os
satélites deles.'
Fonte: O Estado de SP, 31/8
Agência FAPESP - A última década registrou um grande aumento no número de artigos científicos de brasileiros publicados no exterior. Entretanto, o crescimento foi acompanhado por uma diminuição. Em termos federais, os recursos financeiros para pesquisa estiveram mais escassos no mesmo período.
As afirmações estão no artigo The growing competition in Brazilian
science: rites of passage, stress and burnout, de Leopoldo de Meis,
do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), e outros quatro autores, publicado na edição de
setembro do Brazilian Journal of Medical and Biological Research.
"A comunidade científica brasileira está sob pressão", disse Meis
à
Agência FAPESP. Segundo o pesquisador, a competição está maior,
entre
outros motivos, pelo aumento do número de pesquisadores de boa
qualidade. Enquanto o número de mestres e doutores era de 5.579 e
1.410, respectivamente, no início dos anos 90, o salto em dez anos
foi bastante expressivo. Em 2000, segundo as estatísticas apresentadas
no artigo, os mesmos números estavam em 18.374 e 5.344.
Meis e colegas aplicaram um questionário a integrantes do departamento
de Bioquímica da UFRJ. Segundo a metodologia descrita na pesquisa,
foram 124 entrevistas semi-estruturadas e 25 diálogos abertos. Pelas
respostas, os autores conseguiram identificar a ocorrência de um
fenômeno muito semelhante ao que ocorreu com cientistas
norte-americanos nos anos 70: o "publicar ou morrer". A diferença é
que, nos Estados Unidos naquela época, a ciência já estava
estabilizada. Como, no Brasil, a ciência ainda está em desenvolvimento,
a conclusão é que a cultura pode ser problemática.
A pressão pela publicação está causando um nível
exagerado de estresse
no pesquisador brasileiro, com cansaço mental e físico bastante
perceptível, afirma o estudo. A continuidade desse quadro, acreditam
os autores, poderá levar a um declínio da qualidade da ciência
brasileira. Além do risco de os atuais pesquisadores deixarem a
academia, novos talentos que chegam ao mercado de trabalho podem nem
considerar o ingresso na carreira científica.
O artigo The growing competition in Brazilian science: rites of
passage, stress and burnout está disponível na biblioteca científica
on-line Scielo.
DE MEIS, L., VELLOSO, A., LANNES, D. et al. The growing competition
in Brazilian science: rites of passage, stress and burnout.
Braz J Med Biol Res, set. 2003, vol.36, no.9, p.1135-1141.
http://www.scielo.br/bjmbr
Fonte: Boletim Agência FAPESP, 28/08/2003
A revista 'Exame' discute o futuro do programa espacial brasileiro
Eis o texto da revista que está circulando esta semana:
Em meio às várias hipóteses sobre o que provocou a explosão do
Veículo Lançador de Satélites (VLS) e a morte de 21 técnicos e
engenheiros do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em Alcântara, no
Maranhão, surge uma dúvida de outra natureza.
Vale a pena manter o programa espacial de pé? O que o País ganha
com um projeto que consumiu R$ 2,3 bilhões nos últimos 22 anos?
Um jeito de responder à pergunta é olhar para o mercado de
lançamento de satélites. A cada ano, cerca de 40 deles são
lançados
em todo o mundo. Em 2008, deverão movimentar US$ 4 bilhões.
Como fazer um lançamento a partir da linha do Equador é 27% mais
barato que a partir de outras latitudes, nos EUA ou na Europa, é
razoável supor que o Brasil tenha boa chance de prestar serviços
nessa área - no mínimo, alugando local e infra-estrutura para
lançamentos.
É por isso que o governo vem discutindo a criação de uma empresa
em parceria com a Ucrânia, País que domina a tecnologia de
lançamento.
Para que a empreitada tenha sucesso, é preciso, antes, enfrentar
uma questão. Passadas mais de três décadas desde o
desenvolvimento do primeiro foguete Sonda, ainda não está claro o
que o País pretende com seu programa espacial.
Numa época prolongada de ajuste das contas públicas, ele é apenas
uma das muitas áreas da pesquisa nacional que vêm sofrendo com a
escassez de recursos.
'É uma temeridade o governo continuar desenvolvendo o programa
espacial desse jeito', diz o presidente da Agência Espacial Brasileira
(AEB), Luiz Bevilacqua.
'Ou o Brasil aposta nesse programa, ou desiste.' O orçamento da AEB
para este ano é de R$ 35 milhões, quando o ideal seria algo em torno
de 120 milhões. Países como a China e a Índia, por exemplo,
gastam
Criado na segunda metade da década de 60, em pleno regime militar,
De lá para cá, ele deixou de ser tratado como prioridade e os recursos minguaram. 'A falta de uma política consistente foi nociva em muitos aspectos', diz o engenheiro Jaime Boscov, de 71 anos, gerente técnico do VLS até se aposentar, em 1995.
Pelo cronograma original, o programa do VLS, lançado em 1989,
deveria estar concluído em dez anos. Catorze anos mais tarde, a
tragédia de Alcântara deve atrasar ainda mais o seu final.
Um dos dois satélites perdidos no fogo foi desenvolvido pelo
engenheiro paranaense Fernando Stancato.
Ao longo de dois anos, junto com 15 estudantes de engenharia e
computação da Universidade Norte do Paraná (Unopar), Stancato
desenvolveu soluções criativas nas áreas de energia solar, controle
remoto e transmissão de voz e dados. Ele e sua turma conseguiram,
por exemplo, aumentar 12 vezes a vida útil de baterias solares.
Ao todo, 51 empresas foram mobilizadas no projeto e na construção
do VLS, muitas delas com encomendas que desafiaram padrões de
qualidade anteriores.
Entre outras coisas, desenvolveram competência para fabricar ligas
mais resistentes de aço e alumínio, tintas, colas, fibra de vidro, fibra
de carbono e centenas de produtos hoje usados na indústria
automobilística, aeronáutica e em outras.
'Programas avançados assim são essenciais para darmos saltos na
educação, na formação e na inovação', diz o major-brigadeiro Hugo
Piva, que dirigiu o programa espacial de 1969 a 87. O que teria
acontecido se o programa tivesse sido cumprido à risca?
'Teríamos hoje uma Embraer do setor espacial', afirma Pedro John
Meinrath, consultor da área de tecnologia.
Fonte: JC e-mail 2355, de 02 de Setembro de 2003.
Fonte: JC e-mail 2355, de 02 de Setembro de 2003.
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Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br http://www.sbq.org.br
Até nossa próxima edição!!!