SBQ - BIÊNIO (2002/2004) BOLETIM ELETRÔNICO No. 430


Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da SBQ (www.sbq.org.br/jbcs/index.html).


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Veja nesta edição:

  1. XIV Encontro Regional da SBQ
  2. Professor Ricardo Ferreira indicando para PRESIDENTE DE HONRA DA SBPC
  3. Lançamento do concurso "Pesquisador em Catálise"
  4. Inscrições no Curso de Pós-graduação em Química e Biotecnologia da Universidade Federal de Alagoas
  5. CNPq incentiva jovens pesquisadores
  6. CNPq lança novo PRONEX
  7. Plataforma Lattes alcança 300 mil currículos e 4 milhões de acessos

1. XIV Encontro Regional da SBQ



1ª CIRCULAR


A regional de Araraquara / Ribeirão Preto / São Carlos da Sociedade Brasileira de Química está organizando o XIV Encontro Regional de Química que se realizará no Campus da USP em São Carlos nos dias 12, 13 e 14 de Novembro de 2003. Tendo em vista a natureza regional o tema do encontro será "Perspectivas de Desenvolvimento da Química na Região". Um programa tentativo está sendo elaborado com as seguintes características:


Descrição Geral:


IQSC/USP e 1º aluno formado pelo Prof. Neves).


Mesas Redondas


Tema 1: Análise do ensino de química e perspectivas futuras

Tema 2: O mercado de trabalho para químicos

Tema 3: Estágio curricular na região: problemas e perspectivas

Tema 4: Perfil das indústrias da região e suas necessidades futuras

Tema 5: Gestão de qualidade em química


Esperamos contar com uma participação expressiva dos sócios e não-sócios da região e, como também, de outras regiões do interior do estado de São Paulo.


Fonte
Prof.Dr. Artur de Jesus Motheo
Secretário Regional Araraquara/Ribeirão Preto/São Carlos


Sociedade Brasileira de Química
Regional Araraquara / Ribeirão Preto / São Carlos Instituto de Química de São Carlos, USP Av. Trabalhador São Carlense, 400 - Centro - Fone (16) 273 9951 Cx.P.780 - CEP 13566-590 - São Carlos - SP - Brasil FAX: (16)-273 9952



2. Professor Ricardo Ferreira indicando para PRESIDENTE DE HONRA DA SBPC



O Conselho da SBPC, em reunião durante a 55 RA da SBPC, por aclamação, aprovou homenagear o Professor Ricardo Ferreira, indicando-o PRESIDENTE DE HONRA DA SBPC.


A homenagem reconhece a grande contribuição do Professor Ricardo a ciência brasileira e à SBPC. Além de justa, a homenagem também se reflete sobre a área de química e sobre a SBQ, da qual o Professor Ricardo foi Presidente e tem uma longa carreira de relevantes contribuições.


Fonte: Prof. Dr. Jailson B. de Andrade



3. Lançamento do concurso "Pesquisador em Catálise"



Prezados colegas,


É com muito prazer que anunciamos o lançamento do concurso "Pesquisador em Catálise", promovido pela Sociedade Brasileira de Catálise e patrocinado pela Petrobras.


O Concurso "Pesquisador em Catálise" tem o objetivo de incentivar o pesquisador atuante em catálise no nosso país, premiando o candidato que represente uma das melhores contribuições para o desenvolvimento dessa área do conhecimento no Brasil.


Os requisitos para a inscrição, a documentação e prazos do Concurso estão descritos em:


www.ufscar.br/~sbcat/premiopesquisador.htm


Alem da distinção, representada pelo Diploma alusivo ao prêmio, o candidato escolhido receberá R$ 2.500 a serem entregues pelo representante da Petrobras, e serem empregados em suas atividades de pesquisa em catálise.


O prêmio será entregue em sessão plenária do "12 Congresso Brasileiro de Catálise" (12CBCat), a ser realizado em setembro próximo em Angra dos Reis.


Informações sobre o "12CBCat" podem ser obtidas em: www.12cbcat.com.br


A Diretoria da SBCat



4. Inscrições no Curso de Pós-graduação em Química e Biotecnologia da Universidade Federal de Alagoas



O Curso de Pós-graduação em Química e Biotecnologia da Universidade Federal de Alagoas realizará no período de 28 de julho a 08 de agosto de 2003 as inscrições de candidatos que pretendem realizar os cursos de mestrado e doutorado nas seguintes áreas de concentração:


Química Orgânica
Química dos Produtos Naturais
Ecologia Química
Eletroquímica Orgânica
Síntese Orgânica e Organometálica Química do Petróleo
Físico-química
Cristalografia de Raios X
Eletroquímica Fundamental
Biotecnologia
Fitorremediação e Biorremediação Enzimologia
Cultura de Tecidos Vegetais
Biologia Molecular
Bioquímica do Parasitismo


A seleção dos candidatos realizar-se-á no período de 11 a 15 de agosto de 2003 e o semestre letivo terá inicio dia 22 de setembro de 2003.


DOCUMENTOS SOLICITADOS


MESTRADO:


*Formulário de inscrição do CPGQB

OBS
O formulário da carta de apresentação pode ser obtido através da Coordenação do Curso ou pelo site http://www.qui.ufal.br.


Maiores informações pelo telefone/fax (82) 214-1384 ou 2141389 ou ainda pelo e-mail: icll@qui.ufal.br, clp@qui.ufal.br ou mofg@qui.ufal.br.


EXAME DE SELEÇÃO:


O exame de seleção constará de:


  1. prova escrita eliminatória (nota mínima: 5,0) sobre *Química Geral, Orgânica e Bioquímica* (peso 4)
  2. entrevista (peso 3)
  3. análise curricular e das cartas de recomendação (peso 2)
  4. exame de proficiência em Inglês (peso 0-inapto ou 1-apto).


PROGRAMA:


  1. Brady, J.E. * Química Geral, volumes 1 e 2: Estequiometria, ligações químicas, equilíbrio químico e espontaneidade e propriedades das soluções. Outros livros contendo o mesmo conteúdo são aceitos.
  2. Lehninger, A. * Princípios de Bioquímica, Vols 1 e 2; Stryer; Bioquímica * Conceitos, tampão, curva de titulação, ponto de dissociação de um ácido e de uma base, propriedades dos carboidratos, aminoácidos, enzimas, lipídios e ácidos nucléicos. Outros livros contendo o mesmo conteúdo são aceitos.
  3. Solomons, T.W.G. Organic Chemistry, 6a. edição. Capítulo 1: Compostos de carbono e ligações químicas. Capítulo 2: Compostos
Orgânicos Representativos, Capítulo 3
Ácidos e Bases. Capítulo 5: Estereoquímica. Outros livros contendo o mesmo conteúdo são aceitos.

DOUTORADO


Para inscrever-se no doutorado, o portador do título de Mestre, além dos documentos relacionados (cópia do CPF, RG, título de eleitor, certificado de reservista, duas fotos 3/4) deverá apresentar:


  1. Formulário de inscrição do CPGQB
  2. Curriculum vitae documentado;
  3. Duas cartas de recomendação (modelo CPGQB/UFAL), escritas por doutores. Não serão aceitas as cartas enviadas pelos respectivos orientadores.
  4. Exemplar da dissertação ou, em caso de dissertação prestes a ser defendida, uma cópia do material já escrito, juntamente com carta do orientador, indicando que a mesma está em período final de redação;
  5. Diploma ou atestado de defesa;
  6. Histórico escolar de graduação e pós-graduação, acompanhado, no último caso, das ementas das disciplinas, carga horária e bibliografia;
  7. Plano de pesquisa elaborado em comum acordo com seu orientador credenciado pelo Curso, em nível de doutorado.
  8. Plano de pesquisa individual, escrito pelo próprio candidato, sobre tema diferente daquele do projeto de tese.


Para ser admitido como estudante regular do Doutorado, o candidato deverá satisfazer às seguintes exigências:


  1. ter sido aprovado em exames de duas línguas estrangeiras;
  2. ter sua admissão aprovada pelo Colegiado, após submeter-se a entrevista perante Comissão designada pelo Colegiado, a qual emitirá parecer com base em:



  1. comprometer-se a cursar, a partir da admissão, sob pena de Exclusão do Curso, a juizo do Colegiado, as disciplinas obrigatórias que não constem de seu histórico escolar de pós-graduação;


O aluno de Mestrado do próprio Curso, que já tenha obtido os 20 (vinte) créditos exigidos para obtenção do grau, bem como aprovado no exame de qualificação, poderá candidatar-se ao Doutorado, por seu bom desempenho, no período do 15 o ao 24 o mes de sua admissão, desde que indicado por seu orientador.


  1. tiver obtido somente conceito A ou B nas disciplinas de sua área de concentração;
  2. para cada conceito C obtido em disciplinas de outra área de concentração, o estudante deverá ter obtido um conceito A em qualquer outra disciplina, de forma a garantir um conceito médio B; ATENÇÃO.
  3. demonstrar produção científica representada por trabalhos apresentados em congressos nacionais ou internacionais e/ou publicados ou aceitos para publicação em revistas indexadas;
  4. estiver trabalhando ativamente em seu projeto de pesquisa, considerado adequado à obtenção do Doutorado. O estudante deverá submeter-se à seleção normal para doutorado.


POSSIBILIDADES DE BOLSAS: CNPq, CAPES, FAPEAL, entre outros.


OBS
para o 2o semestre de 2003 não há previsão de bolsas institucionais para Mestrado.


Fonte
Prof. Dr. Mario Roberto Meneghetti
Laboratório de Síntese e Reatividade de Compostos Organometálicos Universidade Federal de Alagoas Departamento de Química / CCEN Campus A. C. Simões, BR 104 Norte KM97 Maceió AL
Cep.
57072-970 Brasil
www.qui.ufal.br

fone: (82) 214 1390 (R: 22) ou 214 1380 (secretaria)

fax: (82) 214 1615



5. CNPq incentiva jovens pesquisadores



O lançamento do Programa Primeiros Projetos é uma das principais ações dentre as novas diretrizes para o fomento à pesquisa no CNPq, defendidas pelo presidente Erney Camargo


Em parceria com as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) dos Estados, serão concedidas bolsas para jovens pesquisadores que não recebem nenhum benefício do CNPq.


Cada bolsista receberá R$ 26 mil por ano - metade paga pelo CNPq e metade pelas FAPs. Os recursos são oriundos do Fundo Setorial de Infra-Estrutura e poderão ser utilizados em qualquer gasto com a pesquisa.


O CNPq dispõe de R$ 20 milhões para este fim - R$ 6 milhões deles reservados para pesquisadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.


'Existe um acentuado descompasso entre o desenvolvimento científico e tecnológico do sudeste e das demais regiões do país e isso dever ser corrigido em benefício de um desenvolvimento harmônico da C&T nacional que respeite e tire proveito das especificidades regionais', explicou Erney Camargo.


Com este programa, Erney Camargo cumpre mais uma etapa da proposta feita no ato de sua posse, de dar ênfase à integração de jovens pesquisadores e laboratórios de todas as regiões do país ao sistema de produtividade científica nacional.


Bolsas Empresariais


Erney Camargo também anunciou a criação de bolsas de pós-doutorado e doutorado sanduíche empresarial.


Trata-se de uma parceria com empresas que disponham de um setor de desenvolvimento científico e tecnológico e queiram receber bolsistas para um estágio e desenvolvimento de projeto na área de especialização do candidato.


Além disso, estão previstas novas normas para pós-doutorado e doutorado sanduíche no país, cujas inscrições estarão abertas por um mês, encerrando-se em 21/08.


As normas para os candidatos e o cadastramento de empresas já estão disponíveis no site do CNPq (http://www.cnpq.br)


Fonte: site do CNPq: www.cnpq.br



6. CNPq lança novo PRONEX



O presidente do CNPq, Erney Camargo, anunciou o lançamento do novo PRONEX - Programa de apoio a Núcleos de Excelência. Dotado de recursos do Tesouro Nacional, num total de R$ 18 milhões, o programa é destinado às melhorias das condições físicas e laboratoriais dos núcleos de excelência e será desenvolvido em parceria com as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) dos Estados. Segundo Erney Camargo, o objetivo é atender todas as regiões do Brasil, na busca de um desenvolvimento de ciência e tecnologia harmônico e descentralizado.


"Com o novo PRONEX e o Programa Primeiros Projetos (lançado nesta semana) conseguiremos atingir duas metas fundamentais: manter a excelência e atrair para a produção científica jovens pesquisadores que nunca receberam ajuda do CNPq", afirmou o presidente.


Para a operacionalização do programa, o CNPq irá assinar convênios com as FAPs interessadas e posteriormente lançar editais conjuntos para a submissão dos projetos.



7. Plataforma Lattes alcança 300 mil currículos e 4 milhões de acessos


As duas marcas foram alcançadas em 10 de julho. Cerca de 40 países já visitaram as páginas do website, que só em junho recebeu 5 mil acessos


Às vésperas de completar quatro anos, a Plataforma Lattes alcança a marca de 300 mil currículos em sua base de dados e contabiliza nada menos do que 4 milhões de acessos.


O saldo, registrado nesta primeira semana de julho, é motivo de destaque e celebração. Afinal, trata-se de um software genuinamente brasileiro voltado para gestão da informação sobre C&T e Inovação.


Além dos currículos, a Plataforma Lattes hospeda mais de 16 mil grupos de pesquisa e inclui sistemas de informação e conhecimento tais como o Lattes Egressos e a Demografia Institucional.


Recentemente, o CNPq lançou a versão Linux do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, o primeiro aplicativo Linux distribuído pelo Governo Federal para uso dos cidadãos.


Se colocado em perspectiva, o resultado mostra um aumento expressivo no número de currículos registrados por pesquisadores e outros atores do segmento. Desde o lançamento, em agosto de 99, a Plataforma Lattes mantém um crescimento contínuo na base de dados e comprova, a partir daí, sua maturidade no cenário nacional de CT&I.


Em junho de 2000, por exemplo, com apenas 10 meses de existência, ela já acumulava mais de 50 mil currículos, um aumento nem mesmo esperado pelos mais otimistas.


Afinal, o CNPq, instituição idealizadora do portal, levara sete anos para armazenar cerca de 40 mil currículos eletrônicos.


Dois anos depois, foram 100 mil currículos a mais na base nacional, a taxas de crescimento que ficam entre 100 e 1.500 novos currículos por dia. Diariamente, a Plataforma recebe mais atualizações do que inclusões, o que mostra seu dinamismo.


Hoje. ela recebe milhares de acessos diários em seu website, procedentes de cerca de 40 países.


Com certeza, uma façanha a ser comemorada especialmente pelos seus usuários. São eles, na verdade, os maiores responsáveis pelo sucesso. Desde sua concepção, em meados de 97, a definição sobre quais informações devem fazer parte de um currículo contou com a participação da comunidade científica brasileira.


Através de várias consultas, ela sugeriu a criação de módulos e campos indispensáveis à informação dos interessados.


O desfecho não poderia ser outro. Além de contemplar as operações de fomento do CNPq, a Plataforma oferece serviços para uma vasta gama de usuários. Para o pesquisador, a manutenção de um único currículo que serve a várias agências.


Funciona ainda como vitrine e instrumento de intercâmbio com seus pares. Para o gestor do sistema de CT&I, a comparação de investimento com resultado mediante poucos cliques de mouse (quanto investiu em tal área, em qual projeto, quem é o coordenador, onde está o currículo, o que diz a conclusão deste artigo e o que é feito do então bolsista).


Para o jornalista, a busca rápida por boas fontes. Para o empresário, a localização da competência específica que necessita. A lista é longa, talvez interminável.


Em constante evolução, a Plataforma Lattes também se transformou em ferramenta de gestão para instituições de pesquisa e ensino superior brasileiras.


Foi o início de um processo de abertura cobrado pelas instituições que queriam, é verdade, o direito ao uso dos dados referentes a seus pesquisadores e professores incluídos na Plataforma.


Em 2001 desenvolveu-se o conceito de institucionalização com a introdução de um ambiente para captura, disponibilização e análise de informações curriculares das entidades. Nasceu, assim, o Lattes Institucional, que contempla atualmente 11 universidades do Brasil e uma do exterior.


Entre os usuários estão a Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos), UFPel (Universidade Federal de Pelotas), UEM (Universidade Estadual de Maringá), USP, Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), UFRGS, UFSC, PUC-RS e Universidade do Minho, de Portugal.


Com quatro versões e elaborada em conjunto pelo CNPq e Grupo Stela, laboratório de desenvolvimento de sistemas de Santa Catarina,

Na instituição, além disso, todos conseguem conferir a produção de artigos do corpo docente, número de livros e capítulos publicados, programas desenvolvidos e obras de arte concebidas. É possível ainda localizar, por áreas de conhecimento e até departamentos, os bolsões de maior carência da produção bibliográfica.


'Há universidades que tinham pouco mais de 400 currículos na plataforma nacional. Após a adoção da Plataforma Lattes Institucional, passaram da marca dos 1.200 em apenas quatro meses de uso', analisa o coordenador do grupo catarinense, Roberto Pacheco.


O processo de abertura não parou por aí. Atendendo antiga reivindicação dos usuários e desenvolvedores não-adeptos do ambiente MS-Windows, o CNPq lançou o 'Projeto Lattes para Linux', que representa a abertura da plataforma de informações sobre CT&I para este sistema operacional.


Significa dizer que a comunidade de software livre poderá atualizar informações de grupos de pesquisa, currículos e projetos com aplicativos em seus computadores, sem estarem conectados à rede.


Antes do lançamento do Diretório dos Grupos de Pesquisa para Linux, em 30 de maio, os líderes de grupos de pesquisa que usam Linux só podiam atualizar suas informações no CNPq por meio de sistemas on-line, disponíveis na página web da Plataforma.


Agora, podem cadastrar pesquisadores-membros e outras informações usando o sistema operacional do pingüim.


A Plataforma Lattes também hospeda outras ferramentas projetadas para geração de informação e conhecimento.


É o caso do Latttes Egressos, instrumento que permite visualizar a distribuição pelo país dos pesquisadores formados em cursos de graduação, mestrado, doutorado, MBA e especialização.


É um verdadeiro censo demográfico de alto nível a cada consulta, dando condições de se planejar investimento na criação de cursos em áreas com déficit em determinado tipo de formação, ou ainda descobrir qual região apresenta melhor oferta de recursos humanos qualificados.


O novo instrumento da Plataforma permite ainda outras pesquisas além do uso gerencial. O usuário pode, por exemplo, descobrir onde estão seus ex-colegas de curso, o que estão fazendo e onde encontrá-los para relembrar os velhos tempos.


Desde abril de 2002, o Lattes Egressos está sendo usado para o preenchimento do Coleta - relatório exigido anualmente pela Capes aos coordenadores dos programas de pós-graduação com mestrado e doutorado.


Batizado de Lattes Egressos da Pós-Graduação, ele facilitou a árdua tarefa de mapear os titulados nas instituições de ensino superior do país.


Requerido pela primeira vez em 2002, o cadastro dos egressos é um item a mais do Coleta e pretende resgatar informações de ex-alunos no ano base anterior ou até no máximo cinco anos anteriores. O Egressos, no entanto, só consegue mapear os mestres e doutores com Currículo Lattes preenchido.


Por isso, o CNPq estimula a cultura do preenchimento do currículo junto a graduandos e pós-graduandos. A Plataforma Lattes, através do item Pró-Coleta Professor, já fornecia a produção intelectual e cadastro docente ao relatório da Capes.


Tantos recursos e facilidades não poderiam passar em branco. A brasileira Plataforma Lattes chamou a atenção de outros países e hoje serve de modelo a uma rede de cooperação internacional.


Trata-se da Rede ScienTI, idealizada para padronizar e compartilhar informações e metodologias de gestão sobre C&T e Inovação da América Latina, Caribe e dos países da Península Ibérica.


A entidade foi criada em dezembro de 2002 em Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, por ocasião do 1º Workshop da Rede ScienTI.


Com a participação de 11 países, o encontro marcou o compromisso de adesão à complexa plataforma que permite a captura e o gerenciamento de dados para gestão de CT&I de modo similar ao que faz a Plataforma Lattes.


Oficializada em maio na cidade de Puebla, México, durante o 6º CRICS (Congresso Regional de Informação em Ciências da Saúde), seu forte é a democratização, divulgação e intercâmbio de temas relacionados ao segmento.


'Em Florianópolis, a Rede ScienTI se constituiu depois de diversos acordos bilaterais entre seus participantes. Em Puebla, com a indicação da Bireme (Centro Latino-Americano em Informação da Saúde) como secretaria executiva, inicia-se sua fase de operação', esclarece Roberto Pacheco, também integrante do Núcleo de Grupos Nacionais de Desenvolvimento e Pesquisa da Rede.


Para ele, a iniciativa é um subsídio necessário ao fortalecimento das relações internacionais e de aproximação de comunidades científicas de países que, embora vizinhos ou irmãos de continente, pouco sabem um do outro no campo da CT&I.


'Quem sabe, em breve, a Rede não terá sido o ponto de partida para pesquisadores colombianos e brasileiros trabalharem juntos em processos de melhoria da produtividade de café, ou chilenos e argentinos formarem uma rede para estudar glaciais, ou cubanos e brasileiros procurarem novas vacinas para doenças tropicais, ou ainda venezuelanos e brasileiros trabalharem unidos em pesquisas de exploração de petróleo. Quem participa da Rede ScienTI vem com o sentimento de que juntos os latino-americanos poderiam resolver mais rapidamente seus problemas. Para isso, é preciso informação. Portanto, é fundamental nos conhecermos e a Rede ScienTI é um instrumento que pode viabilizar esse autoconhecimento continental', completa.


Até aqui, formalmente, utilizam os instrumentos de informação da Rede o Brasil e a Colômbia. Os próximos são Portugal, Chile, Equador, Panamá, Peru e México (este através do Instituto Nacional de Saúde Pública).


Núcleo de Mídia Científica (MIC)/UFSC- http://www.mic.ufsc.br


Fonte: JC e-mail 2325, de 22 de Julho de 2003



Secretaria Geral SBQ



Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br http://www.sbq.org.br


Até nossa próxima edição!!!