Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian
Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista
de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América
Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da
SBQ (http://jbcs.sbq.org.br).
"No próximo dia 08 de julho a SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA (SBQ)
completará 26 anos de fundação. Os membros de Diretoria e Conselho da
SBQ congratulam-se com todos aqueles que ajudaram e ajudam a construir
e a fazer a história da SBQ.
Parabéns SBQ!!!"
Veja nesta edição:
Química Nova e Journal of the Brazilian Chemical Society, publicadas pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ) continuam as revistas de maior Fator de Impacto em Química na América Latina.
A última edição do Journal of Citation Reports (referente a 2002) registrou aumentos significativos no fator de impacto de Química Nova (http://www.sbq.org.br/quimicanova) que passou de 0,444 para 0.637 e do Journal of the Brazilian Chemical Society (http://jbcs.sbq.org.br) que saltou de 0,619 para o expressivo valor de 1.036.
As duas publicações da SBQ mantém a liderança na área como os periódicos de maiores impactos científicos na América Latina.
Química Nova (QN) é publicada desde 1977, quando da criação da Sociedade Brasileira de Química, e o Journal of the Brazilian Chemical Society (JBCS) é publicado, em inglês, desde 1990.
Os Fatores de Impacto atingidos por QN e JBCS são muito expressivos e representam um dos grandes marcos da SBQ neste 26 anos de existência.
O fator de impacto de periódicos científicos indexados ao Institute for Scientific Information vem sendo publicados pelo Journal of Citation Reports todos os anos, a partir de 1972. O JCR reune os dados do Science Citation Index (SCI), Social Sciences Citation Index (SSCI) e Arts and Humanities Citation Index (AHCI), todos publicados pelo Institute for Scientific Information. As informações são organizadas no sentido de revelar o número de citações dos artigos publicados nele próprio e nos demais periódicos indexados, naquele ano. Por exemplo, o fator de impacto (Fi) de uma revista em 2002 é calculado da seguinte maneira: Número de citações no Science Citation Index em 2002 para os artigos publicados em 2000 e em 2001 divididos pelo número de artigos que a revista publicou nestes dois anos. Veja abaixo o cálculo para Química Nova e JBCS:
Cálculo do Fator de impacto do JBCS:
Citações em 2002 de artigos publicados em: 2001 = | 89 |
Citações em 2002 de artigos publicados em: 2000 = Total de citações 2000 + 2001 = 203 |
114 |
Número de artigos publicados em: 2001 = 100
Número de artigos publicados em: 2000 = 96
Total de artigos publicados 2000 + 2001 = 196
Cálculo índice de impacto:
Citações a artigos de 2000/2001/Número de artigos 2000/2001:
203/196 = 1.036
Cálculo do Fator de impacto de Química Nova:
Citações em 2002 de artigos publicados em: 2001 = | 56 |
Citações em 2002 de artigos publicados em: 2000 = Total de citações 2000 + 2001 = 170 |
114 |
Número de artigos publicados em: 2001 = 134
Número de artigos publicados em: 2000 = 133
Total de artigos publicados 2000 + 2001 = 267
Cálculo índice de impacto:
Citações a artigos 2000/2001/Número de artigos 2000/2001:
170/267 = 0.637
Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina.
Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da
SBQ (http://jbcs.sbq.org.br).
Na próximo dia 08 de julho a SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA (SBQ)
estará completando 26 anos de fundação.
A SBQ foi fundada em 1977, durante uma Reunião Anual da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência.
Desde a sua criação, a SBQ vem atuando de forma expressiva no
desenvolvimento e consolidação da comunidade química brasileira, e na
divulgação da Química e de suas importantes relações,
aplicações
e conseqüências para o desenvolvimento do país e para a melhoria da
qualidade de vida dos cidadãos.
Contando com 23 secretarias regionais e com 12 divisões científicas
concernentes às principais áreas da Química, a SBQ constitui-se em
uma
das maiores sociedades científicas brasileiras.
Neste sentido, ao lado da promoção de reuniões anuais que atualmente
congregam, a cada evento, a presença de mais de 2000
participantes com uma produção média de 1800
comunicações de pesquisa,
a SBQ tem promovido, outros eventos anuais sobre áreas da Química,
para os quais converge um expressivo número de participantes e de
trabalhos apresentados.
Tal fomento ao desenvolvimento e amadurecimento da comunidade química
brasileira pode ser ainda evidenciado pela publicação de três revistas
pela SBQ - Química Nova, que é enviada a todos os sócios, Journal of
the Brazilian Chemical Society (JBCS) - que divulgam parte substancial
da produção da pesquisa brasileira em Química nos contextos nacional
e
internacional. Além dessas duas revistas a SBQ edita ainda a Química
Nova na Escola - especificamente dirigida a professores de que ensinam
Química nas escolas brasileiras.
A SBQ está em permanente contato com seus associados através da
edição
do Boletim Eletrônico SBQ, uma lista eletrônica aberta a toda a
comunidade interessada em Química.
É realmente um momento de muita alegria para todos os membros de nossa
comunidade.
Os membros de Diretoria e Conselho da SBQ congratulam-se com todos
aqueles que ajudaram e ajudam a construir e a fazer a história da SBQ.
Parabéns SBQ!!!
ATA DE FUNDACÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA
Após uma Assembléia que durou duas horas, foi fundada a Sociedade
Brasileira de Química - SBQ, na sala 056 da Pontifícia Universidade
Católica, na rua Monte Alegre, na cidade de São Paulo, às 19:30hs
(dezenove e trinta); para a Diretoria foram eleitos: pres. Simão
Mathias, Secret. Geral: Eduardo Motta Alves Peixoto, Tes. Etelvino
J. H. Bechara; para o Conselho Consultivo foram eleitos: Jacques
Danon, Ricardo C. Ferreira, Antonio C. Pavão, Archimedes P. Guimarães,
Ernesto Giesbrecht e David Tabak.
São Paulo, oito de julho de 1977.
Assinaram esta Ata, os membros fundadores da SBQ
Affonso Alles
Albertino F. Nascimento Jr.
Ana Maria Pereira Santos
Ana Maria Pinto dos Santos
Antonio Carlos Pavão
Alcídio Abrão
Archimedes P. Guimarães
Armi Wanderley da Nóbrega
Catharina M. W.Brandi
Claudio Airoldi
David Tabak
Dawson Buim Arena
Diana J. Rosa Guenzburger
Eduardo M. Alves Peixoto
Etelvino J. Henriques Bechara
Fernando Galembeck
Geraldo José da Silva
Guilherme Luiz Indig
Helena M. C. Ferraz
Helena Maria S. Bittencourt
Henrique Manoel Q. Magarão
Hernan C. Guralnik
Hiroshi Aoyama
Iolanda Midea Cuccovia
Ivano Rolf Gutz
Jacques Danon
José Atílio Vanin
José Roberto Ernandes
Keiko Takashima
Letícia Tarquino de S. Parente
Lúcia P. S. Airoldi
Marco Aurélio De Paoli
Maria do Carmo de A.Santos
Maria E. V. Suarez
Maria Lucia Mendes de Carvalho
Maria Olimpia de O. Rezende
Marian Rosaly Davolos
Mariana S. Araújo Viel
Marilda Meirelles Oliveira
Marilene Marcuzzo do Canto
Mário Giambiagi
Mário José Politi
Marisa Helena G. Medeiros
Massami Yonashiro
Marta M. Tanizaki
Maurício G. Constantino
Nídia F. Roque
Osvaldo Antonio Serra
Paulo Tiglea
Pedro Maia de Campos
Regina Lucia de Souza Moura
Regina Maria Valle Aleixo
Renato Vergnhanini Filho
Ricardo Baumhardt Neto
Ricardo Cesar P. Chaim
Ricardo C. Ferreira
Roberto Tokoro
Rosa Maria Scavariello
Sérgio de Souza Funari
Sérgio Emanuel Galembeck
Simão Mathias
Sonia M. H. Salcedo
Victor A. Nehmi
Yoshiyuki Hase
Prezado Sócio da SBQ,
Estamos em processo de organização do XXVI Congresso Latino Americano
de Química e 27a. Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química,
que ocorrerá em Salvador, de 30 de maio a 02 de junho de 2004.
Além da mudança de local, esta reunião terá uma nova
configuração,
com um formato diferente das reuniões anteriores da SBQ.
Assim, os preparativos da reunião estão iniciando e, neste aspecto,
solicito a todos que tiverem sugestões de conferencistas, simpósios,
workshops, cursos, ou outras sugestões para a próxima Reunião, que
por
favor encaminhem as mesmas o mais rápido possível para os respectivos
diretores de divisão ou diretamente para mim (luizsbq@iqm.unicamp.br)
até o próximo dia 25/07/2003.
Vamos todos colaborar e participar no sentido de organizarmos uma
belíssima e proveitosa reunião conjunta do XXVI Congresso Latino
Americano de Química e 27a. Reunião Anual da Sociedade Brasileira de
Química.
Contamos com sua participação!!!
Um abraço e tudo de bom a todos!
Prof. Luiz Carlos Dias - Secretário Geral da SBQ
Em apenas cinco meses do atual governo, o Tesouro já autorizou à Finep a empenhar R$ 209 milhões.
Em todo o ano passado foram comprometidos apenas R$ 316 milhões,
afirmou o presidente da Finep, Sérgio Resende.
Convidado pela SBPC, ele expôs às Sociedades Científicas as novas
metas e diretrizes da Finep: 'Apesar de ainda haver certa
insensibilidade na área econômica, cremos que vamos executar 50% a
mais do que em 2002.'
Sergio disse que nas primeiras décadas de sua existência a Finep
sentia-se próxima dos cientistas. Esse quadro mudou nos últimos anos:
'Agora, queremos recuperar essa afinidade, não afastando a agência
das empresas mas reaproximando-a da comunidade científica, das
Universidades e dos Centros de Pesquisa. Até porque é ali que estão
cerca de 80% das pesquisas feitas no Brasil.'
Bastante otimista frente à atual conjuntura política, Sergio afirmou
que 'se o governo lograr equacionar o problema da dívida, vamos
conseguir implementar um programa nacional de desenvolvimento
científico e tecnológico e de fato estaremos prontos para construir
um novo país'.
Ele ressaltou a necessidade de haver uma mudança na política
industrial, de forma a que se estimule a inovação, além do
estabelecimento de mecanismos que garantam a compra pelo governo de
produtos estratégicos fabricados por empresas nacionais.
A Finep tem trabalhado essencialmente com os Fundos Setoriais (e vai
participar agora dos Comitês Gestores dos Fundos de Infra-estrutura,
Verde-amarelo e de Petróleo).
A meta é que o MCT aumente o orçamento do Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) de R$ 20 para
R$ 200 milhões.
Para isso, ressaltou, é necessário que a SBPC e a comunidade
científica pressionem o Congresso Nacional pela aprovação do Projeto
de Lei que regulamenta o FNDCT, algo pendente desde a adoção da
Constituição de 88.
Ao analisar a situação em que encontrou a agência, Sergio apontou a
pouca transparência nos critérios de decisão como um dos principais
problemas.
Como solução, disse que se estão fazendo mudanças estruturais
de
forma a que fiquem bem claros as regras e os critérios de seleção do
projetos e quem são os interlocutores da Finep com os clientes.
Outros problemas detectados foram o distanciamento da comunidade de
C&T, recursos do FNDCT provenientes apenas dos Fundos Setoriais,
falta de agilidade no processamento das propostas e a frustração da
expectativa de regularidade dos recursos.
Diante desse quadro, Sergio disse que os principais desafios da Finep
são atuar pela ampliação dos recursos orçamentários
para o FNDCT
(Fundos Setoriais), participar pró-ativamente da definição das
políticas dos Comitês Gestores, mobilizar comunidades para identificar
e discutir oportunidades, financiar toda a cadeia do conhecimento e
aumentar a transparência e eficiência operacional.
Para o financiamento das empresas e de outras instituições, ele disse
ser necessário articular-se uma política industrial com BNDES e com os
Ministérios, melhorar a análise de risco e de projetos, além de
recuperar créditos.
Sérgio lembrou também que alguns dos maiores sucessos comerciais do
Brasil contaram com financiamentos da Finep. Foi o caso do
desenvolvimento da Embrapa, sobretudo com os agronegócios envolvendo
a soja e a substituição das importações de fertilizantes
nitrogenados.
A agência alocou também recursos para o desenvolvimento da indústria
aeronáutica (particularmente do avião Tucano), contribuindo para
fazer da Embraer a maior exportadora do país.
Outra área relevante foi a da Coppe/UFRJ, principalmente as pesquisas
para prospecção de petróleo em águas profundas.
Além da capacitação de recursos humanos altamente qualificados, tal
área vem aproximando o país da autonomia em petróleo, além de
contribuir para o equilíbrio da balança comercial.
REGIONAL DO PIAUÍ ORGANIZA COMEMORAÇÕES DO DIA NACIONAL DO
QUÍMICO NA
UFPI
A Sociedade Brasileira de Química Regional do Piauí organizou no
dia 18 de junho de 2003, as comemorações do Dia Nacional Nacional do
Químico, realizadas no auditório Professor Afonso Sena.
O evento contou com a presença de cerca de 160 participantes,
incluindo professores universitários, estudantes de graduação e
pós-graduação dos cursos de Química e foi divulgado pelos
principais
jornais do Piauí: O Dia, Meio Norte e Diário do Povo, bem como no
mural eletrônico do Governo do estado http://piaui.gestaonaweb.com.br.
O evento foi aberto às 9:00h com o pronunciamento da Secretária
Regional da Sociedade Brasileira de Química do Piauí, professora
Mariana Helena Chaves que destacou a importância da Química e o papel
do Químico no contexto atual. Em seguida falaram o Vice-Reitor
professor Luiz de Souza Santos Júnior e o Reitor professor Pedro
Leopoldino Ferreira Filho.
O Diretor do Centro de Ciências da Natureza Professor José Arimatéia
Dantas Lopes apresentou, às 10:00h, o projeto de construção do
Núcleo
de Pesquisa em Ciências Básicas da UFPI, que objetiva abrigar as
instalações dos mestrados em Química e em Física. Depois o
presidente
da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI)
professor
Acácio Salvador Véras e Silva, proferiu a palestra "A importância da
pesquisa no desenvolvimento local e a função da FAPEPI".
Às 14:00h, a professora Carla Verônica Rodarte de Moura (DQ-UFPI)
apresentou a palestra "Biodiesel e a planta piloto do estado do
Piauí", ressaltando que no Piauí, o biodiesel será produzido a partir
do óleo de mamona e que trará um grande retorno para o Estado, em
especial para os pequenos agricultores. Em seguida a professora Maria
Rita de Morais Chaves Santos abordou o tema "Empreendedorismo",
divulgando a disciplina inserida na grade curricular dos cursos de
Química, cujo objetivo é incentivar os estudantes a abrirem seus
próprios negócios. A última palestra: "A Sociedade Brasileira de
Química e a Regional do Piauí", proferida pela professora Mariana
Helena Chaves, divulgou a entidade entre os alunos e profissionais da
Química. Em seguida a Secretária Regional realizou, entre os alunos,
um sorteio de produtos da SBQ e de dois exemplares do livro
"Biodiesel", de Expedito Parente.
Durante todo o dia, os participantes contaram também com uma
exposição de painéis de trabalhos do Departamento de Química
da
UFPI". As comemorações do dia Nacional do Químico foram encerradas
com um coquetel patrocinado pelo Conselho Regional de Química
(CRQ-18), deixando, para a comunidade da UFPI e Teresinense, uma
imagem forte e atuante da Sociedade Brasileira de Química.
Projeto de pesquisa em parceria com a empresa Hélios-Carbex para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de fitas de impressão por transferência térmica (TTR).
Requisitos básicos: conhecimentos de ferramentas analíticas e
espectroscópicas.
Interessados devem entrar em contato com o Prof. Fernando Galembeck
(e-mail: fernagal@iqm.unicamp.br)
A reforma da Previdência só pode ser justificada pelo objetivo de aprimorar seu funcionamento
Milhares de professores em nossas Universidades públicas estão
angustiados. Não querem se aposentar, mas estão se sentindo
compelidos a fazê-lo por causa da reforma da Previdência em
discussão.
Gostam de seu trabalho e o fazem com enorme dedicação, superando
rotineiramente suas jornadas de trabalho exigidas por lei. Muitos
desses professores já ultrapassaram, há muito, o tempo de serviço
para a aposentadoria.
Como o conhecimento tem a característica de ser cumulativo, essas
pessoas são uma riqueza inestimável para o desenvolvimento do
Brasil.
Só na Unicamp, há 421 professores que podem se aposentar
imediatamente, mas não o fizeram.
Outros 127 docentes já aposentados continuam a serviço da
Universidade, como professores colaboradores voluntários, sem
receber nenhuma remuneração além de sua aposentadoria.
Os que podem se aposentar, mas não querem, angustiam-se por
estarem sendo compelidos a fazê-lo. Os que ainda não podem
assistem impotentes ao perverso rumo das discussões sobre a reforma.
Esses professores optaram por trabalhar numa das mais importantes
Universidades públicas brasileiras; agora se vêm punidos pela escolha
que fizeram, ao verem desconsiderados os direitos que lhes foram
prometidos então, em troca de uma vida de ganhos inferiores aos que
poderiam obter em instituições privadas, frequentemente com melhor
remuneração, mas com menor capacidade de realização
acadêmica.
A reforma proposta pelo Executivo não se dignou nem a essa
preocupação básica numa sociedade civilizada: regras de
transição
decentes e minimamente justas.
Diante desse quadro, é com a mais absoluta perplexidade que vemos
A propaganda oficial, ao comparar sua proposta de reforma a importantes avanços ocorridos em nossa história, como a abolição da escravatura, sugere, injustamente, que os professores das Universidades públicas são causadores de males tão graves como os que levaram àqueles movimentos.
Pois os professores das Universidades públicas não são a causa do
problema por aspirarem à manutenção do direito previdenciário
de
aposentadoria integral equivalente à sua última
remuneração.
Esse direito lhes foi assegurado por lei. Em face dele, eles abriram
mão de melhores salários para se dedicarem a um trabalho necessário
e estratégico para o país.
Esses honrados cidadãos, que merecem respeito e reconhecimento,
estão diante de uma proposta que subtrai as expectativas em que
confiaram.
Com a enorme contribuição dos professores das nossas Universidades
públicas, hoje temos uma infra-estrutura acadêmica invejável.
Temos a capacidade de pensar e de encontrar soluções para muitos
dos problemas nacionais graças a brasileiros bem formados em
engenharia, biologia, física, matemática, sociologia e muitas outras
áreas do conhecimento.
Gigantes tecnológicos como a Embrapa, Embraer, Petrobras são fruto
de nossas Universidades públicas.
A Previdência Social tem por objetivo garantir um importante direito.
Ao se assegurar esse direito a seus cidadãos, é à nação
como um
todo que se beneficia.
A reforma da Previdência só pode ser justificada pelo objetivo de
aprimorar seu funcionamento, no sentido de prover uma
aposentadoria digna.
Pode ser que seja necessário reformar a Previdência no Brasil - isso
ainda precisa ser demonstrado.
Estudos do Ipea mostram que a tendência de crescimento dos
benefícios além da sustentabilidade existe no regime de previdência
geral (INSS), e não no sistema de previdência do servidor público
('Textos para Discussão', nº 690, 12/1999).
No entanto a reforma em pauta atinge os servidores públicos. Por
quê? Para quê?
No Congresso é preciso que se pense nos efeitos que a proposta
trará para o futuro do serviço público.
Em especial, é preciso que se pense nas pessoas que vêm fazendo as
nossas boas Universidades públicas. Nossos professores merecem ter
respeitados os seus direitos e suas expectativas de direitos.
Se aprovada a proposta do governo, a nova lei terá efeitos que
comprometerão o avanço científico e tecnológico que o
país tem
experimentado nos últimos anos:
No mundo contemporâneo, o desenvolvimento das nações é dependente do conhecimento e da educação.
A curtíssimo prazo, uma reforma da Previdência visando gerar caixa
pode até aliviar as despesas do Estado, mas, a médio e a longo
prazos, seus efeitos, em especial sobre a Universidade pública, trarão
prejuízos irrecuperáveis ao desenvolvimento socioeconômico do
país.
Secretaria Geral SBQ
Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br http://www.sbq.org.br
Até nossa próxima edição!!!