Cada auxílio corresponde a R$ 100,00.
Este auxílio será pago aos alunos APENAS no último dia da reunião (dia 29/05) a partir das 10:00h, no balcão de inscrição do Cassino e é destinado a incentivar a participação de alunos de IC durante todo o evento.
Os auxílios só serão entregues para a própria pessoa, por isto leve sua carteira de identidade (RG).
Se seu nome consta da lista e por algum motivo, você não pode participar da reunião ou se você receberá auxílio de outra fonte, solicitamos que, por favor, nos informe o mais rápido possível para que possamos passar para o próximo da lista. Para isto, use o e-mail: sbqsp@iq.usp.br
Listagem por Ordem alfabética.
Nome No. Inscrição
TODOS OS PAINÉIS, DE NÚMEROS PARES E ÍMPARES, SEM EXCEÇÃO, DEVEM SER COLOCADOS BEM CEDO OU NA NOITE ANTERIOR, ANTES DO INÍCIO DAS SESSÕES DE PAINÉIS E RETIRADOS SOMENTE NO FINAL DO DIA.
NÃO É PERMITIDA A RETIRADA DOS PAINÉIS LOGO APÓS AS SESSÕES, ASSIM COMO NÃO É PERMITIDA A COLOCAÇÃO DOS PAINÉIS APENAS NO HORÁRIO DE APRESENTAÇÃO."
Informações sobre colocação e retirada dos painéis:
1.Fixar na véspera da apresentação a partir das 19:30h (aqueles com apresentação no 1o dia (27/05) poderão fixá-lo ate às 07:45h)
2.Retirar os painéis entre 17:00h e 18:00h.
Sessão de Painéis:
1a Sessão: das 08:00 às 09:30 - Painéis pares
2a Sessão: das 09:30 às 11:00 - Painéis impares
Tamanho: 1.00m x 1.00m
Em hipótese alguma a largura pode ultrapassar 1.00m, embora o comprimento possa ser um pouco maior.
Conter e-mail do autor principal.
Usar apenas fita adesiva para colar o painel, pois não é possível
usar tachinhas ou percevejos.
Um bom painel deve conter:
Objetivo
Descrição muito suscinta do tema
Experimental ilustrativo com esquemas, figuras, gráficos, etc
Conclusão
Poucas referências
Agradecimentos (breve)
Pouco texto e as letras devem ser bem visíveis e bem legíveis a
1.00m de distância
O fundo deve ser claro, sem muitos enfeites
Outras informações mais gerais podem ser obtidas em Química Nova - Janeiro de 1983, página 31-36; Biochemistry Education 1997, 25(3), 136-137
Solicitamos que estas informações seja repassadas a seus colegas que não recebem o boletim da SBQ.
"NAS APRESENTAÇÕES COM DATASHOW SOLICITAMOS QUE NÃO SEJA UTILIZADO CD-RW"
Solicitamos que estas informações seja repassadas a seus colegas que não recebem o boletim da SBQ.
As Coordenações dos cursos de Licenciatura em Química e de Bacharelado em Química do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos convidam os interessados a participar de um concurso para a elaboração de um logotipo para o Departamento de Química/UFSCar, com o seguinte regulamento:
4. Grupos de pesquisa ou de trabalho poderão também inscrever até três logotipos e terão o mesmo tratamento dispensado às inscrições individuais;
5. Os trabalhos somente serão aceitos em envelope lacrado sem qualquer identificação, sendo um para cada logotipo, que será identificado pelo número de inscrição no momento em que esta for efetivada;
6. A Secretaria da Coordenação dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Química, localizada no prédio do DQ/UFSCar, receberá as inscrições no período de 02/06/03 a 02/09/03, das 8:00 as 17:00 horas;
7. Os candidatos residentes em outras cidades poderão se inscrever por correspondência enviando o(s) envelope(s) lacrado(s) dentro de um outro envelope endereçado ao Departamento de Química, Rodovia Washington Luiz, km 235 Caixa Postal - 676 São Carlos - SP CEP: 13565-905.
O envelope externo deverá conter a identificação "Concurso de Logotipo DQ/UFSCar";
8. A Comissão Julgadora poderá decidir pela não aprovação de nenhum dos trabalhos inscritos, hipótese esta que se efetivada, implicará na abertura de novo concurso;
9. A Comissão Julgadora do Concurso escolherá, em uma primeira etapa, cinco trabalhos dentre os inscritos e os submeterá, em uma segunda etapa, a uma ampla consulta junto a alunos, funcionários e docentes do DQ/UFSCar;
Fonte: Prof. Dr. Luiz Henrique Ferreira
As indústrias geram quase 3 milhões de toneladas anuais de resíduos perigosos (quase 10 mil toneladas por dia!) e apenas 22% são tratados de forma adequada
O recente desastre 'ambiental' com o rompimento de uma barragem de indústria de papel, em MG, que há mais de três décadas armazenava lixo tóxico - e que provocou a suspensão no abastecimento de água de várias cidades -, mostra o estado muito preocupante a que chegou no país a questão dos resíduos industriais, principalmente químicos.
Trinta e tantos anos e ninguém viu o perigo.
Diz o procurador paulista Antônio Herman Benjamin que o Brasil está entre os cinco países com mais sítios contaminados. Deve estar mesmo.
Só no Estado de SP, a Cetesb já identificou 255 áreas contaminadas em 89 municípios, das quais 102 na capital.
Em Cubatão, São Vicente e Itanhaém foram descobertos pelos menos dez lixões clandestinos do pólo químico, que tem mais 24 áreas contaminadas (ainda em novembro do ano passado, 200 mil litros de perigosos organoclorados foram depositados no aterro municipal de Cubatão, alguns deles já banidos por convenção internacional).
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) já identificou no país 6 mil áreas contaminadas por resíduos industriais (parte deles, cancerígenos), resíduos de mineradoras e de postos de combustíveis.
Estes são 32 mil no país, praticamente todos sem monitoramento. Uma CPI da Câmara Municipal de SP encontrou vazamentos em 115 dos 800 postos vistoriados.
Diz a Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre) que a legislação é rigorosa, mas que seriam necessários pelo menos R$ 5 bilhões por ano para tratar adequadamente da questão.
Isso porque as indústrias geram quase 3 milhões de toneladas anuais de resíduos perigosos (quase 10 mil toneladas por dia!) e apenas 22% são tratados de forma adequada - 78% são depositados nas próprias indústrias ou atirados em lixões, clandestinos ou não (porque as empresas não querem arcar com os custos de uma destinação adequada, preferem repassá-los a toda a sociedade).
Não espanta, assim, que de repente se descubra em plena capital paulista, bem perto de uma represa de abastecimento de água, 1 milhão de toneladas de cal que contém dioxina (altamente cancerígena).
Mas só depois que europeus denunciaram que essa cal estava sendo usada para desidratar polpa de laranja daqui exportada para alimentar seu gado.
Nem que se 'descubra' em Santo Antônio da Posse, SP, um aterro
com 320 mil toneladas de resíduos perigosos de 60 empresas, que
operou durante 13 anos, recebendo metais pesados e
organoclorados, em vala aberta que transbordava com a chuva,
contaminando o solo e águas subterrâneas, até plantações
vizinhas
de café e laranja.
Resolver o problema custará, no mínimo, US$ 10 milhões (O Estado de SP, 3/11/2002) e levará pelo menos uma década - 48 empresas, das maiores do país, assinaram acordo com o Ministério Público e a Cetesb; outras 20 se recusam e estão sendo acionadas na Justiça.
E o drama só não foi muito maior graças à baixa permeabilidade do solo. Nem o problema é só brasileiro nem está confinado pelas fronteiras de cada país.
Já diminuiu muito de intensidade, mas volta e meia reaparece na comunicação, apelidado de 'colonialismo da imundície', quando algum país - em geral, industrializado - é apanhado exportando lixo tóxico para outro - quase sempre muito pobre -, que o aceita em troca de um punhado de dólares.
Já fez parte de políticas governamentais. Por exemplo, quando o então vice-presidente do Banco Mundial, Larry Summers, sugeriu num memorando interno (que vazou) que a exportação de lixo tóxico era um caminho econômico e ambientalmente correto.
Chegou a usar o argumento de que a taxa de poluição per capita nos países mais pobres era bem baixa e que isso justificaria, eticamente, as operações. O então secretário nacional de Meio Ambiente do Brasil, José Lutzenberger, reagiu indignado.
O jornal 'Financial Times' disse que Summers estava correto, mas este desconversou, garantiu que fora mal interpretado, e ficou tudo por isso mesmo.
Mas não para os países receptores. Alguns, na África, tiveram de criar penas de prisão perpétua ou até de morte, em fins da década de 70 e na década de 80, para quem negociasse receber lixo tóxico.
Em média, a US$ 40 por tonelada. Num único ano, chegaram a ser identificados 115 carregamentos de navios com lixo tóxico.
Há caminhos mais sofisticados, entre eles o da exportação de pneumáticos 'recondicionados' ou 'reformados'.
Embora menos perigosos que outros resíduos, os pneus são um dos problemas de resíduos mais difíceis de resolver.
As precárias estatísticas dizem que os EUA têm mais de 200 milhões de pneus usados para os quais não há destinação. A Europa, outro tanto.
O que já temos aqui, algumas dezenas de milhões abandonados a cada ano, nos bastaria. Mas vamos continuar importando os 'reformados' ou 'recondicionados'.
Porque alguma sentença judicial assim o permite ou porque um tribunal arbitral do Mercosul diz que fere o respectivo tratado proibirmos a importação do Uruguai, do Paraguai ou da Argentina.
Como aceitamos a decisão e a consagramos em diploma governamental, vamos ter de encontrar mecanismos para não permitir que o Uruguai ou qualquer outro deles se torne porta de saída (e entrada aqui) para esse lixo indesejável.
É mais um dos nossos dramas nessa área tão difícil que é a dos resíduos, tantas vezes comentada neste espaço. Mas é preciso insistir. E não apenas no lixo tóxico.
Segundo o IBGE (Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2000), quase 60% dos nossos resíduos domésticos não têm destinação adequada - isto é, nem vão para aterros adequados nem são reciclados, incinerados corretamente ou chegam a estações de triagem.
Há Estados (Amapá e Roraima) em que 100% do lixo domiciliar tem destinação inadequada. No Amazonas, 99%.
Quanto ao lixo tóxico, o Brasil aceitou na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, no ano passado, na África do Sul, o compromisso (de todos os países) de banir até 2020 os resíduos químicos. Vamos ver o que se fará para cumprir.
Composto sintetizado por pesquisadores dos EUA armazena gás para uso em células de combustível de carros
Uma nova categoria de material, produzido a baixo custo por uma reação simples de laboratório, pode ser exatamente o que a indústria estava esperando para acelerar a entrada no mercado de carros movidos a hidrogênio.
Esse material, sintetizado por um grupo de químicos dos EUA, tem a capacidade de estocar grandes quantidades do gás em sua estrutura, em condições normais de temperatura e a baixa pressão.
O uso do hidrogênio em substituição ao petróleo é uma das grandes apostas para o futuro energético do planeta. A célula de combustível, uma espécie de pilha que processa hidrogênio gasoso para produzir eletricidade e água, é a esperança dos ambientalistas e de algumas empresas automobilísticas para a produção de carros 'limpos'.
Com uma vantagem adicional: o hidrogênio (H2) é o elemento mais abundante do Universo.
Os problemas da anunciada 'economia do hidrogênio' são basicamente três. Primeiro, o hidrogênio não existe livre na natureza -está combinado ao oxigênio ou a outros elementos.
Depois, células de combustível são caras demais. Por fim, o hidrogênio gasoso é altamente inflamável e difícil de estocar com segurança em tanques de carro.
Em um estudo na edição desta sexta-feira da revista científica 'Science' (http://www.sciencemag.org), uma equipe liderada por Nathaniel Rosi, da Universidade de Michigan, diz ter chegado perto de resolver o terceiro problema.
Eles criaram uma série de compostos organometálicos (com um metal, no caso zinco, associado a uma molécula orgânica) com a capacidade de estocar de 1% a 9,1% de seu peso em hidrogênio.
A temperaturas altas, essa capacidade pode chegar a 17,2%. O H2 fica ligado temporariamente à estrutura e é liberado para a célula de combustível com um esquentamento leve ou com um pequeno alívio na pressão.
A meta mundial para que esse tipo de armazenagem tenha aplicação comercial é 6,5% do peso do composto em hidrogênio.
'Eu, se fosse uma companhia automobilística, estaria interessado na descoberta', disse à Folha o químico jordaniano-americano Omar Yaghi, da Universidade de Michigan, co-autor do estudo.
Yaghi diz que seu grupo trabalha há 12 anos com estruturas químicas capazes de absorver moléculas e liberá-las. Os compostos, batizados MOFs (ou estruturas organometálicas), foram desenhados sob medida pelos pesquisadores.
Eles se parecem com cubos de arame, no interior dos quais moléculas de hidrogênio gasoso podem ficar armazenadas de maneira estável.
Outros compostos, como nanotubos de carbono e hidretos metálicos (ligas metálicas com hidrogênio), têm sido pesquisados para estocar
No Brasil, hidretos metálicos desenvolvidos pela UFRJ e pela Unicamp já têm capacidades de estocagem de 4% e 3%, respectivamente.
'O problema dos hidretos é que, além de serem pesados demais, eles requerem muita energia para liberar o hidrogênio. E nanotubos só funcionam sob alta temperatura', disse Yaghi.
O pesquisador, cujo grupo trabalha com financiamento da empresa Basf, acredita que em um a dois anos deverá atingir o nível comercial de absorção de hidrogênio a temperatura ambiente. 'Temos a chave para o que faz de um material um grande armazenador de hidrogênio', afirmou.
Muito do que existe hoje de bom em pesquisa e pós-graduação em todo o Brasil, e no Sudeste, não existiria se os dirigentes de outras épocas houvessem cedido ao equivocado discurso da concentração
A atual administração federal da C&T, liderada pelo ministro Roberto do Amaral Vieira, trouxe ao debate nacional a questão do desequilíbrio regional em C&T.
A iniciativa foi recebida com desconfiança por grupos científicos que nela identificam o risco de pulverização de recursos.
São os mesmos grupos que invocam o exemplo de países onde não existe equanimidade na distribuição dos orçamentos.
O mais citado é o dos EUA, onde a metade dos estados consome cerca de 90% dos investimentos com pesquisa. Porém, nos EUA, os demais estados têm a base de educação superior bem desenvolvida e instituições capazes de competir no mercado gerador de ciência.
Não se pode pensar que o MCT seja ingênuo para propor uma distribuição simplista e igual entre os estados brasileiros, capaz de destruir os princípios básicos de respeito à competência e de distribuição de recursos a partir do mérito.
Ele apenas introduziu um outro princípio tão importante, o de oferecer mecanismos para que o Brasil diminua as 'excessivas' diferenças regionais.
Dá chance aos que já atingiram níveis intermediários de competência no Centro-Oeste, Norte e Nordeste, para que possam competir melhor. Foi assim que se consolidaram os atuais grupos de competência das regiões desenvolvidas do país.
A discussão não pode radicalizar-se entre os dois princípios, mas deve propor um exame dos vários argumentos, para que não se destruam os bons centros que alcançaram excelência, mas permita aos mais novos ou emergentes a chance e o direito de alcançarem a mesma excelência.
Há espaço para isto, porque os institutos de pesquisa, o ensino universitário e a pós-graduação ainda formam um conjunto pequeno para atender ao país.
Nem o debate e nem a reação são originais. Nos anos 50, houve quem defendesse a concentração por que não queria expandir a educação superior.
Gilberto Freire e outros sugeriam uma única Universidade regional para o Nordeste, em nome da qualidade e da concentração de recursos, para atender vários Estados. O que seria do Ceará se não tivesse havido a UFC, fruto de pertinácia de Martins Filho?
Muito do que existe hoje de bom em pesquisa e pós-graduação em todo o Brasil, e no Sudeste, não existiria se os dirigentes de outras épocas houvessem cedido ao equivocado discurso da concentração.
A reação ao Projeto Nordeste de Pós-Graduação, de 1976, somente foi superada quando os cursos tradicionais perceberam que a expansão do sistema seria uma forma de consolidar politicamente a pós-graduação e de ampliar o mercado científico brasileiro. O PICD quase foi destroçado de início para ser aplaudido depois.
Apoiarei os críticos da política do MCT se provarem que as atuais diretrizes são nocivas ao princípio da qualidade e da competição. Mas não poderei segui-los se mantiverem o discurso vazio e genérico de que toda a ação de natureza regional é nociva ao desenvolvimento da C&T&I.
Injusto no desequilíbrio regional é o Ceará ter apenas uma Universidade federal, quando outros chegam a ter mais de dez e dezenas de centros federais de alta tecnologia. Também injusto é construir uma base científica respeitável, como Pernambuco e Ceará, e não poder evoluir.
O governo Lúcio Alcântara definiu a política científica do Estado baseada em três eixos: cursos de doutorado fortes, atrelados à base tecnológica de apoio à inovação e ao esforço descentralizado de interiorização. O contrário, portanto, da perversa concentração que ocorre no Brasil.
Secretaria Geral SBQ
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