SBQ - BIÊNIO (2002/2004) BOLETIM ELETRÔNICO No. 404


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PARABÉNS A SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA PELOS SEUS 25 ANOS.

Veja nesta edição:
    1. Programa 26a RASBQ no site da Reunião Anual
    2. Perfil ideal de membros de comitês assessores na área de Química, segundo a SBQ
    3. 10th Brazilian Meeting on Organic Synthesis (BMOS-10). Call for papers. Extensão do prazo para inscrição e submissão de trabalhos
    4. Guia IUPAC para a Nomenclatura de Compostos Orgânicos
    5. Visitas curtas de Químicos brasileiros aos Estados Unidos em 2003
    6. Ficha para a reserva dos onibus para os participantes da RA
    7. II EPOA (Encontro sobre Aplicações Ambientais de Processos Oxidativos Avançados)
    8. Concurso para Professor Substituto na Área de Química Analítica do Departamento de Química-ICE-UFJF
    9. As tarifas de energia elétrica, o gás natural, o mercúrio e as usinas termelétricas

    1. Programa 26a RASBQ no site da Reunião Anual


    Está no ar, no site da reunião anual o Programa da 26a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química.

    Para acessar o programa, clique no link Programa, no menu a esquerda e na frase: Clique aqui para o programa da 26a Reunião da SBQ", clique em "aqui".

    O programa está como arquivo PDF e voce precisa do acrobat reader instalado em seu micro.


    2. Perfil ideal de membros de comitês assessores na área de Química, segundo a SBQ


    Considerando que os membros de um comitê assessor (CA) de química nas agências de fomento são representantes da comunidade química, a Sociedade Brasileira de Química entende que o perfil ideal desses membros compreende três componentes:

    1
    Componente científico:
    O membro de um CA deve ter doutorado e pós-doutorado (ou experiência semelhante) e larga experiência como pesquisador e chefe de pesquisa. Deve ter orientado estudantes tanto de graduação como de pós-graduação, participado de reuniões científicas e conduzido projetos de pesquisa cujos resultados tenham sido publicados em revistas de larga circulação internacional. Ele deve ter demonstrado sua competência em redigir artigos aceitos para tais revistas não podendo ser um eterno co-autor. Ele deve ter demonstrado proficiência em elaborar projetos que obtiveram financiamento por agências de fomento, e ter conduzido esses projetos a bom termo. Deve também ter extrapolado os limites de sua instituição, com a apresentação de seminários e a participação em bancas de teses ou concursos em outras universidades. Finalmente, um aspecto importante é a experiência adquirida por ele em trabalhos de pesquisa em colaboração com outros pesquisadores dentro e fora de sua instituição.

    2 - Componente político:

    O membro de um CA deve ter demonstrado seu engajamento em promover o desenvolvimento e a divulgação da ciência química no país, atuando nos mais diversos níveis e âmbitos. Ele deve ter colaborado intensamente com o trabalho de sociedades científicas, incluindo a organização e a realização de congressos e colaborado nas publicações de sociedades científicas brasileiras. Ele deve ter experiência como consultor de agências ou outras entidades públicas ou privadas. Deve ter trabalhado ativamente na elaboração e proposição de políticas e procedimentos científicos ou educacionais de universidades, agências de fomento à ciência e tecnologia, órgãos de governo, sociedades científicas etc.

    É necessário que o membro de um CA conheça o panorama científico do Brasil e as políticas governamentais de fomento. Este conhecimento deve ser maior no que diz respeito à química e íntimo quanto à sub-área a ser representada por ele.

    Enfim, o membro do CA deve ser respeitado pela comunidade e representativo da mesma; acima de tudo, porém ele deve possuir grande sensibilidade política para representar sua comunidade

    3. - Componente ético:

    O membro de um CA deve reconhecidamente ser pessoa de bom comportamento ético, sendo discreto, desprendido, sabendo bem distinguir o que é melhor para a Sociedade daquilo que mais lhe convém como pessoa ou para sua instituição. Deve ser independente o suficiente para discordar dos superiores, quando necessário, e resistir ao corporativismo

    Nota do Editor
    Renovação anual dos Comitês de Assessoramento (CAs) Os pesquisadores 1A, 1B, 1C e 2A têm até o dia 30 de abril para indicarem os novos membros. Para mais informações, visite o site do CNPq: www.cnpq.br

    3. 10th Brazilian Meeting on Organic Synthesis (BMOS-10). Call for papers. Extensão do prazo para inscrição e submissão de trabalhos


    Prezados colegas,

    Em virtude do grande número de solicitações, a Comissão Organizadora do BMOS-10 decidiu estender o prazo de inscrição, com apresentação de trabalhos, de 30 DE ABRIL PARA 20 DE MAIO/2003. Tanto o pagamento da primeira parcela da inscrição quanto a submissão do trabalho poderão ser feitas até a data acima.

    A comissão esclarece que este é o único prazo sendo estendido e lembra também que todos os pagamentos devem ser feitos nominalmente a Sociedade Brasileira de Química.

    Cordiais saudações,

    Prof. Carlos Roque D. Correia
    Secretário Geral do BMOS-10
    Instituto de Química
    Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
    13083-970, Campinas, São Paulo - Brasil
    tel.: (19) 3788-3086; FAX: (19) 3788-3023
    homepage: www.bmos.iqm.unicamp.br
    e-mail: bmos@iqm.unicamp.br


    4. Guia IUPAC para a Nomenclatura de Compostos Orgânicos


    "Guia IUPAC para a Nomenclatura de Compostos Orgânicos" Tradução Portuguesa na variantes Européia e Brasileira de "A Guide to IUPAC Nomenclature of Organic Compounds - Recomendations 1993", original em inglês preparado por R. Pânico, W. H. Powell e J.-C. Richer.

    Tradutores
    Ana Cristina Fernandes, Bernardo Herold, Hernani Maia, Amélia Pilar Rauter e José Augusto R. Rodrigues.

    Editora Lidel - Edições Técnicas Ltd., Lisboa, setembro de 2002.

    Representante no Brasil
    EBRADIL - Livraria Portugal, R. Genebra 161, CEP 01316-010, São Paulo -SP, fone (011) 31060877; ou 36114567; fax: (011)2322071. email ebradil@uol.com.br; ou liv.portc@uol.com.br

    Esta versão foi preparada por representantes da SPQ e da SBQ junto à Comissão de Nomenclatura de Química Orgânica da IUPAC. Os tradutores levaram em consideração as várias traduções do"Guide" em línguas latinas, principalmente a francesa, a italiana e espanhola, ouvindo e discutindo com os representantes destas nações na IUPAC.

    Foram consultados vários livros de nomenclatura editados no Brasil e Portugal, além de sugestões de inúmeros pesquisadores destes dois paises. O prefácio do livro analisa as varias tentativas de traduções de normas de nomenclatura, principalmente a longa experiência portuguesa, e os critérios adotados pelos tradutores para traduzir termos polêmicos decorrentes de costumes e usos arraigados na comunidade dos dois paises. "Por isso, a Comissão iniciou projetos para criar um guia exaustivo para a seleção de nomes únicos, de forma a que, na medida do possível, venha a poder desfrutar dum elevado grau de reconhecimento e duma aceitação geral por entre os químicos."

    A publicação do livro foi autorizada pela IUPAC e contou com o apoio da Sociedade Portuguesa de Química.

    Mais detalhes podem ser obtidos em:
    www.iupac.org/publication/books/seriestitles/nomenclature.html

    Nota do Editor
    Os membros de Diretoria e Conselho da SBQ parabenizam os tradutores pelo excelente trabalho realizado.

    O Prof. José Augusto Rosário Rodrigues é Professor do Departamento de Química Orgânica da UNICAMP e membro da Sociedade Brasileira de Química. Desde 1997, o Prof. José Augusto é o Representante Nacional da SBQ no Comitê Brasileiro de Química junto à IUPAC, na Divisão de Química Orgânica que inclui a Comissão de Nomenclatura de Química Orgânica.


    5. Visitas curtas de Químicos brasileiros aos Estados Unidos em 2003


    A comissão de Atividades Internacionais da ACS dispõe de pequena verba para financiar, parcialmente, visitas curtas de um ou TALVEZ dois químicos brasileiros aos Estados Unidos, em 2003. O auxílio inclui uma ajuda financeira por visitante que contempla passagem, alojamento e refeições.

    As visitas, de duas ou mais três semanas de duração, devem ter o propósito de estabelecer contatos com pesquisadores americanos seniores na área de Química (químicos ou engenheiros químicos), visando o futuro desenvolvimento de projetos de cooperação ou outras interações científicas. Também é solicitado que o(s) candidato(s) programe uma visita a um laboratório industrial, se possível.

    O visitante deve ter título de doutor (doutoramento obtido nos últimos 5 anos), vínculo empregatício permanente e ser associado a SBQ. A concessão do auxílio requer o endosso da SBQ.

    Os pedidos de auxílio devem ser submetidos a SBQ ate o dia 15 de junho p.f., idealmente; os pedidos recebidos até essa data serão julgados em bloco, para priorização, na primeira semana de agosto Se nenhum pedido for recebido ate 15 de junho, qualquer pedido submetido posteriormente será analisado imediatamente após seu recebimento.

    Para concorrer ao auxílio, os candidatos devem enviar a SBQ os seguintes documentos: formulário ACS devidamente preenchido (cópias desse formulário devem ser solicitadas à secretaria da SBQ em São Paulo), um plano das atividades planejadas (cerca de 200 palavras), um curriculum vitae e uma lista de publicações. A aceitação da visita por pelo menos um dos anfitriões americanos deve estar assegurada na época em que o pedido for submetido a SBQ (anexar cópia da carta convite ou de aceitação da visita). As visitas devem ser programadas para os meses de setembro a dezembro de 2003.

    Será dada prioridade para candidatos que não tenham tido oportunidade de fazer contatos prévios ou visitas a cientistas nos Estados Unidos.


    6. Ficha para a reserva dos onibus para os participantes da RA


    Ja está liberada, na pagina da 26aRASBQ, no link INSCRIÇÕES, a ficha para a reserva dos onibus para os participantes da RA. Pedimos a atenção de todos para o fato de que este ano implementamos algumas mudanças nos procedimentos da reserva.

    1
    No momento da reserva o participante deverá escolher, dentre as opções oferecidas, o horario para embarque, tanto de ida como de volta. Devido às novas normas impostas pela Polícia Federal, somente poderão viajar nos ônibus aqueles que fizerem parte da lista de passageiros previamente aprovada e carimbada pelo DNER, que estará em poder do motorista. Sendo assim, solicitamos a todos que, antes de fazer a opção, verifiquem os horarios de chegada dos voos e deixem um bom intervalo entre um e outro. Lembre-se que seu nome estará apenas na lista do ônibus escolhido e, portanto, nao será possivel embarcar no proximo, mesmo que haja vaga.
    2
    Todos os campos da ficha de reserva deverão ser preenchidos, pois para que a lista de passageiros seja aprovada é imprescindível que contenha, alem do nome e número da identidade, o órgão e o estado onde o documento foi expedido.
    3
    O pagamento será feito através de boleto bancário, que poderá ser gerado logo após o envio da ficha de reserva e pago em qualquer agência bancária.
    4
    Somente serão consideradas as reservas efetuadas e pagas ate 15/05/03.

    7. II EPOA (Encontro sobre Aplicações Ambientais de Processos Oxidativos Avançados)


    Lembramos que o II EPOA será realizado em Campinas, nos dias 25 a 27 de agosto de 2003. Vários palestrantes já confirmaram suas presenças, as quais estão listadas no site do evento (http://lqa.iqm.unicamp.br).

    Faça sua pré-inscrição e não se esqueça dos prazos de envio de trabalhos.

    Contamos com a sua presença!

    A Comissão Organizadora, II EPOA

    Fonte: Wilson F. Jardim, Ph.D.

    Professor Titular
    Professor of Environmental Chemistry Instituto de Química - UNICAMP

    8. Concurso para Professor Substituto na Área de Química Analítica do Departamento de Química-ICE-UFJF


    Concurso para Professor Substituto na Área de Química Analítica do Departamento de Química-ICE-UFJF

    Titulação Exigida: Doutor em Química Analítica Inscrição: 05 a 07 de Maio de 2003
    Processo de Seleção: 08 de Maio de 2003 que abrangerá Prova Didática, Prova de títulos e Entrevista.

    Tema da Prova Didática: "Soluções Tampões" Documentos exigidos constam no Edital da página da UFJF. Outras informações contactar Profa. Rosana ou Profa. Maria do Carmo, nos respectivos e-mails: rcolomba@quimica.ufjf.br e
    mcarmohs@quimica.ufjf.br e no telefone: 32-32293310.


    9. As tarifas de energia elétrica, o gás natural, o mercúrio e as usinas termelétricas


    Na semana passada a Ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, esteve na Bolívia com o objetivo de buscar um acordo para reduzir o preço do gás natural exportado para o Brasil. Conforme foi divulgado (Folha do Povo/MS, 26/04/2003, p. A-4). O governo boliviano deixou claro que não pretende perder o fluxo de caixa proporcionado pelas exportações do produto, e por isso exigiu o aumento do preço do gás natural antes do início da operação do sistema de bandas.

    Atualmente, o Brasil compra o gás boliviano pelo sistema Take or Pay, em que, de acordo com o contrato assinado pela Petrobrás em 1996, a empresa paga todo mês por uma quantidade fixa do produto. Mato Grosso do Sul, por exemplo, paga por 8 milhões de metros cúbicos e consome pouco menos de 600 mil metros cúbicos do gás natual, sendo seu maior e praticamente único consumidor no Estado a Usina Termelétrica William Arjona.

    Um dado importante é que, de acordo com laudo encaminhado à Promotora Marigô R. Bittar Bezerra (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul), o gás boliviano contém mercúrio em concentrações relevantes. Considerando os efeitos nefastos que este metal causa à saúde humana e ao ambiente, e ainda que a sua pressença no gás natural boliviano não foi reportada no EIA/RIMA do gasoduto Brasil-Bolívia, é possível suspender a licença de operação do gasoduto, de acordo com o estabelecido na Resolução CONAMA Nº 001/86.

    Também foi reportado (Folha do Povo/MS, 25/04/2003, p. A-4) que em março de 2002, durante a crise energética, o governo federal criou o seguro-apagão, para compensar as perdas das geradoras e distribuidoras de energia elétrica. A redução do consumo de energia levou ao acúmulo de prejuízos para as empresas. Segundo o presidente da CBEE (Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial), Ivaldo Frota, a empresa recolhe mensalmente R$ 110 milhões e desembolsa R$ 190 milhões para arcar com o aluguel das térmicas. Para compensar

    Concluíndo, será justo impor tantos problemas à população? As autoridades estarão dispostas a defendê-la?

    Fonte
    Profa. Dra. Sônia Hess
    Eng. Química, professora da UFMS

    Secretaria Geral SBQ


    Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br http://www.sbq.org.br

    Até nossa próxima edição!!!