SBQ - BIÊNIO (2002/2004) BOLETIM ELETRÔNICO No. 393


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PARABÉNS A SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA PELOS SEUS 25 ANOS.

Veja nesta edição:
  1. Homenagem ao Prof. GERALDO VICENTINI
  2. Congresso Internacional de Biodiesel
  3. V Encontro brasileiro de substâncias húmicas
  4. Prazo para inscrições em prêmios está terminando
  5. Vaga para farmacêutico recém formado
  6. Ciência e tecnologia para a vida, artigo de Roberto Amaral

1. Homenagem ao Prof. GERALDO VICENTINI


Com tristeza que escrevo esta homenagem ao Prof. Geraldo Vicentini, falecido no dia 08 de Fevereiro do corrente ano, após mais de dois meses e meio lutando contra uma enfermidade que infelizmente tirou do nosso convívio e fará muita falta a comunidade Química.

Ao longo de seus 74 anos dedicou grande parte de sua vida ao desenvolvimento da Química no Brasil, quer no Instituto de Química da USP, como também na ABQ, Conselho Regional de Química de S.Paulo, na Academia de Ciências do Estado de São Paulo, na Academia Brasileira de Ciências e no Departamento de Química da UFRN.

A Química está de luto.

Atualmente era Professor Titular aposentado do Instituto de Química da USP, Membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e Membro da Academia Brasileira de Ciências, Professor Visitante da UFRN, Vice-Presidente do Conselho Regional de Química de S. Paulo e Editor Responsável dos Anais da Associação Brasileira de Química.

Foi Presidente da ABQ - Regional de São Paulo por vários mandatos e no período de 1991 a 1993 foi Vice-Presidente da ABQ Nacional, para no período de 1993 a 1995 assumir a Presidência.

Fez Doutoramento com o Prof H. Rheinboldt na antiga Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da USP e Pós-Doutoramento na Universidade de Illinois com o Prof T. Moeller.

Desde cedo assumiu cargos importantes no Instituto de Química da USP, desenvolvendo trabalhos que só vieram engrandecer aquela Instituição, e que naturalmente constituiu-se em um dos pilares que faz com que o IQ/USP seja hoje um dos grandes Centros de Pesquisa na área de Química, principalmente na Química dos Lantanídeos, em que o Prof. Geraldo Vicentini criou essa Linha de Pesquisa e desenvolveu excelentes trabalhos científicos neste campo, sendo responsável pela formação de inúmeros mestres e doutores, na qual me incluo (1975 a 1978).

Juntamente com outros Professores colaborou com a fundação do Instituto de Química da Unicamp, hoje considerado um excelente Centro de Pesquisa.

Também colaborou no estabelecimento do grupo de pesquisa em Terras Raras na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

De seus mais de 300 trabalhos publicados em periódicos especializados no país e no exterior, a maior parte foi desenvolvida cientificamente nos laboratórios do Bloco 8 - Térreo do Instituto de Química da USP,

Pelos seus trabalhos na área de Química Inorgânica, especificamente em Química dos Lantanídeos, tornou-se mundialmente conhecido, sendo o Presidente do Rare Earths' 2001, realizado no Brasil, no período de 22 a 26/09/2001.

Sempre estava presente nos Congressos Científicos de Química do País, quer como Palestrante, ou participando de Mesas Redondas ou fazendo comunicação dos trabalhos científicos junto com seus orientandos, que são muitos.

Este é um momento bastante difícil para nós que fazemos a ABQ.

Perdemos um dos mais antigos batalhadores da Associação, que dedicou-se arduamente em prol do desenvolvimento da Química deste País e com seu espírito de luta e disposição ao trabalho, colaborou bastante para que a ABQ desempenhasse papel importante no cenário nacional.

Ao longo dos anos exerceu alguns cargos na Associação, quer na Regional S. Paulo como na ABQ Nacional, assumindo os mandatos de Vice-Presidente e Presidente. Atualmente estava impulsionando os trabalhos de Química dos Pesquisadores brasileiros através de publicações nos Anais da ABQ, o qual era o Editor Responsável.

Foi um trabalho profícuo, não só na ABQ, mas também em Instituições em que exerceu cargo e atividades, destacando o Instituto de Química da USP, o Conselho Regional de Química - IV Região, a Academia de Ciências do Estado de São Paulo, a Academia Brasileira de Ciências e

Devemos continuar esse seu trabalho, com mais empenho, dedicação e amor, não esmorecendo diante dos obstáculos e adversidades. Ao fazermos desta maneira estaremos homenageando o amigo VICENTINI, e com certeza ele ficará feliz na outra dimensão.

Para nós que aprendemos a conviver com ele, o dia 08 de Fevereiro foi um dia muito triste. DEUS, em sua bondade infinita leva um dos companheiros estimado por todos. É como se levasse uma parte de nós, mas ao mesmo tempo nos dará uma força maior para continuar a trabalhar com mais vontade, dedicação e amor em prol do desenvolvimento da ABQ, tornando-a maior ainda do que atualmente ela é.

Prof. Dr. Airton Marques da Silva
Presidente da Associação Brasileira de Química


2. Congresso Internacional de Biodiesel


Prezados Senhores,

O 1º Congresso Internacional de Biodiesel. "Um Salto para o Futuro: Dos combustíveis Fosseis aos Bio-combustíveis" será realizado em Ribeirão Preto nos dias 15, 16 e 17 de Abril de 2003 no Centro de Convenções do Hotel JP.

O web site para obtenção de maiores informações é: http://www.dabdoub-labs.com.br ou com o Professor Dr. Miguel J. Dabdoub do Departamento de Química da FFCL de Ribeirão Preto (Universidade de São Paulo; e-mail: biodiesel@dabdoub-labs.com.br).

O Congresso será realizado com o patrocinio do Ministério de Ciência e Tecnologia (Programa nacional PROBIODIESEL), Ministério das Minas e Energia, Agência Nacional do Petróleo (ANP), Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Agricultura e do abastecimento, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Além desses orgãos, o setor Industrial terá participação ativa através de indústrias isoladas e também de associações como ABIOVE (Associação Brasileira de Indústrias de Óleos vegetais), UNICA (União de Indústrias Canavieiras), ANFAVEA, SINDIPEÇAS, AEA (Associação de Engenharia Automotiva) e outras estarão participando.

As secretárias da Agricultura do Estado de São Paulo e as Secretárias do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo e do Estado do Paraná também estarão devidamente representadas, além do setor técnico-acadêmico através de várias Universidades, como a USP, UNESP, UFRJ/COPPE, UNB, URI, UFPR e centros ou institutos de pesquisa como o INT, IPT, TECPAR, CENBIO, CERBIO, CENPES, LACTEC.

O evento também contará com a participação de pesquisadores estrangeiros possibilitando a discussão do "estado da arte" na produção e uso de esteres etílicos e metílicos derivados de óleos vegetais como substitutos de Diesel de petróleo, assim como as implicações políticas, tecnológicas, ambientais e sócio-econômicas da implantação do Programa Nacional PROBIODIESEL (equivalente ao Pró-álcool).

Informações
Professor Dr. Miguel J. Dabdoub Departamento de Química da FFCL de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo; e-mail: biodiesel@dabdoub-labs.com.br

3. V Encontro brasileiro de substâncias húmicas


PRIMEIRA CIRCULAR

V ENCONTRO BRASILEIRO DE SUBSTÂNCIAS HÚMICAS

26 a 28 DE NOVEMBRO DE 2003

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Coordenação: Departamento de Química; mangrich@quimica.ufpr.br

Promoção
Grupo Brasileiro da Sociedade Internacional de Substâncias Húmicas
Apoio
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo
Sociedade Brasileira de Química

O Encontro abordará os tópicos:

  1. Formação e estrutura de substâncias húmicas;
  2. Substâncias húmicas e o tratamento de águas ;
  3. O seqüestro de carbono e as substâncias húmicas.
  4. Produção comercial e aplicação de materiais húmicos

Datas importantes:

Participantes internacionais convidados:

Dr. Fritz Frimmel (Universidade de Kalrshue, Alemanha); Dr. Patrick MacCarthy (Colorado School of Mines, USA).


4. Prazo para inscrições em prêmios está terminando


Serão encerradas dia 31 de março as inscrições para as edições 2003 dos prêmios Fritz Feigl e CRQ-IV. Juntos, os concursos promovidos pelos Conselho Regional de Química 4ª Região (SP/MS) distribuirão R$ 60 mil.

O prêmio Fritz Feigl de 2003 será disputado por profissionais da química que atuam nas áreas de ensino e/ou pesquisa. Diferentemente do que ocorreu até este ano, os candidatos não precisarão mais ser indicados por entidades cadastradas no CRQ-IV. A mudança foi realizada para ampliar as possibilidades de participação, uma vez que nem todos os profissionais estão vinculados a essas entidades. O ganhador receberá R$ 30 mil livres de impostos.

Não houve modificações em relação ao Prêmio CRQ-IV, criado para estimular a pesquisa entre os estudantes de cursos profissionalizantes da área da química de nível médio e superior. Podem participar estudantes matriculados em qualquer curso de graduação da área e os formados em 2002. Também serão aceitos trabalhos (abordando qualquer tema ligado à área da química) feitos em grupo, mas neste caso o prêmio de R$ 5 mil livres de impostos por categoria deverá ser dividido entre seus integrantes.

Os concorrentes ao Prêmio CRQ-IV deverão obrigatoriamente ser orientados por um professor ou profissional da química que desenvolva ou tenha desenvolvido atividades relacionadas com o tema do trabalho. O orientador (professor ou profissional) deve estar registrado e em dia com suas obrigações no CRQ-IV.

Além dos R$ 5 mil destinados ao trabalho vencedor de cada uma das quatro categorias (Química de Nível Médio, Química de Nível Superior, Química de Nível Superior com Tecnologia e Engenharia da Área da Química), o orientador de cada trabalho receberá R$ 2,5 mil.

Os regulamentos e as fichas de inscrição estão disponíveis no site do Conselho, em www.crq4.org.br.


5. Vaga para farmacêutico recém formado


STQ-Scientia Tecnologia Química
Micro empresa incubada no CIETEC
USP - Cidade Universitária São Paulo

PRECISA

FARMACÊUTICO RECÉM-FORMADO

para trabalhar 20 horas /semana
na área de formulações.
Os CVs deverão ser enviados aos cuidados do

Dpto de Pesquisa e Desenvolvimento
Dra. Mariangela Burgos Azevedo
stq@cietec.ipen.br

O local de trabalho é em São Paulo no
Centro Incubador de Empresas Tecnológicas - CIETEC localizado dentro do IPEN na USP - Cidade Universitária


6. Ciência e tecnologia para a vida, artigo de Roberto Amaral


Não há crescimento ou desenvolvimento se estes não têm como essência, como alicerce, os avanços científicos e tecnológicos

Por que perdemos tanto tempo?
Em 1975, a renda per capita brasileira era o dobro da coreana. Nosso PIB era quatro vezes superior ao da Coréia do Sul. No entanto, em 2001, o PIB per capita coreano já era 2,5 vezes maior do que o brasileiro.

Como explicar? Parte da explicação está neste fato objetivo: enquanto a Coréia investe, há 20 anos, 3% de seu PIB em ciência e tecnologia, só agora estamos investindo 1%!

Seguidos governos ignoraram que a nova economia havia deslocado o eixo do desenvolvimento dos setores tradicionais para aqueles de emprego intensivo de conhecimento e tecnologia.

O desafio do governo do presidente Lula é inserir o Brasil na sociedade do conhecimento. Nessa perspectiva, a política estratégica do Ministério da C&T deixa de ser uma categoria em si para se justificar tão-só pelo seu valor fundamental: o humanismo.

Assim, estará voltada para o fomento da pesquisa científica e para a inovação tecnológica, visando ao desenvolvimento a serviço da melhoria da qualidade de vida de nossa população.

Qualquer projeto honesto de cidadania e melhoria de qualidade de vida tem como base a geração de emprego.

E não se pode falar seriamente nem em desenvolvimento nem em crescimento se um e outro não têm como essência, alicerce insubstituível, os avanços científicos e tecnológicos. Essa é a chave da competitividade, do progresso e da soberania.

Mas ainda não é tudo. O atraso em que nos encontramos impõe-nos a tarefa dupla de romper com o ontem e antecipar o futuro, preparando, desde agora, a formação de cientistas para os desafios que o progresso humano nos reserva para os próximos 15 ou 20 anos.

Para alcançar esse objetivo, uma de nossas iniciativas é a articulação universidades/institutos de pesquisa com os governos estaduais (e eventualmente prefeituras) e o empresariado.

Se ciência, tecnologia e inovação constituem a essência de qualquer projeto contemporâneo de nação, como elementos básicos para o desenvolvimento sustentável, somente o esforço concentrado de todos os agentes, por anos e décadas, poderá superar os dois desafios que se opõem a essa política, de médio e longo prazos:

  1. a limitação de recursos, agravada pelo quadro calamitoso das contas nacionais legada pela era FHC;

  2. o atraso relativo do país, especialmente na área da inovação tecnológica, que nos cobra a necessidade de crescer mais rapidamente para encurtar a distância que nos separa dos países desenvolvidos. Precisamos consertar esse avião em pleno vôo.

O desenvolvimento científico está sendo orientado por uma nova política de bolsas do CNPq e pela universidade, prestigiada, reaparelhada, com seus professores, mestres, doutores e pesquisadores corretamente amparados e estimulados.

Não se pode esquecer, evidentemente, os centros de excelência em ciência e tecnologia. E é preciso também incorporar nesse processo as universidades e centros de ensino superior privados.

Enfim, para atender à demanda por novos cientistas, rompemos com políticas conservadoras, que congelaram as bolsas destinadas à pesquisa, com seus valores intocados havia sete anos.

Além disso, elas estavam praticamente fechadas para jovens que saem da pós-graduação. Informação da Andifes revela que é de 45 anos a

média de doutores bolsistas do CNPq.

A determinação do presidente da República não é só oferecer mais bolsas mas também revisar seus valores com o MEC. Até o final do governo do presidente Lula, estaremos formando ao menos 10 mil doutores por ano, contra os 6 mil atuais.

E isso não apenas multiplicando a formação tradicional e, em vários casos, já superada, mas pensando nos desafios das novas profissões que o futuro exige para o desenvolvimento científico e tecnológico de todas as regiões.

Com estes objetivos estarão unidos o MCT e o MEC, o CNPq e a Capes.

A esse esforço do poder público terá de associar-se a iniciativa privada, investindo em inovação, absorvendo e produzindo novas tecnologias, abrindo mercado para nossos cientistas.

Não podemos continuar aqui com uma realidade invertida em relação aos países desenvolvidos, com o poder público arcando com 80% dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Só com uma parceria sem preconceitos poderemos alterar essa relação e melhorar a qualidade dos bens e serviços, aumentando nossa competitividade, substituindo importações e agregando valor a todos os itens de nossa pauta de exportações, inclusive de produtos agrícolas.

É preciso ficar claro que não se trata de retomar as cansadas políticas de incentivos fiscais ou de reserva de mercado que cevaram a construção de cartéis de atraso.

O que propomos é um conjunto de ações para melhorar a qualidade da produção nacional, aumentar sua competitividade e suprir o país com produtos, bens e insumos que hoje importamos e que poderiam ser produzidos aqui, economizando divisas, gerando empregos, movimentando a economia.

É o caso, por exemplo, da indústria aeroespacial e da microeletrônica. Esta foi responsável, em 2002, por um rombo de US$ 8 bilhões em nossa balança de pagamentos.

Para contribuir nesse processo, a Finep -reorganizada, recuperada, recapitalizada- voltará a apoiar, preferencialmente, as pequenas e médias empresas de base tecnológica.

Os fundos setoriais do MCT, após a democratização de sua gestão, para assegurar transparência, desempenharão papel fundamental.

Nesse sentido, a política de editais deverá ser revista para assegurar a participação dos Estados, a justa distribuição nacional de recursos e a possibilidade real de disputa por todos os segmentos da ciência brasileira.

Dada a importância disso, que não cabe mais demonstrar, estamos criando, na estrutura do MCT, para reforçar o que já existe, uma coordenação específica para os estudos relativos à Amazônia e ao Nordeste, onde, ainda neste ano, instalaremos o Instituto Nacional do Semi-Árido.

Temos certeza de que o BNDES e os bancos de fomento regionais estarão associados a esse projeto de desenvolvimento autônomo.

Para enfocar apenas uma área, entre várias da ciência e tecnologia que contribuem para alcançar esses objetivos, destacamos a informática, espinha dorsal de qualquer projeto contemporâneo de desenvolvimento científico e tecnológico.

Para enfrentar os desafios, já fortalecemos a estrutura da antiga Sepin, que agora incorpora as políticas tecnológicas e industriais que devem ser desenvolvidas articuladamente.

Também criamos uma subsecretaria adjunta de informática.

Junto à nova Sepin funcionará ainda um comitê consultivo, integrado por agentes da sociedade civil e representantes dos setores que atuam na produção de software e de hardware, sem contar a reativação do Conselho Nacional de Informática e Automação, que vinha funcionando precariamente.

Além disso, os fundos setoriais, particularmente o Verde e Amarelo, serão vinculados à nova estrutura.

O Instituto Brasileiro de Informação Científica e Tecnológica (Ibict) também será reestruturado, voltando-se para o fomento da pesquisa em informática.

Entre outras ações de cooperação internacional, pretendemos efetivar com o governo alemão a Internet 2, a rede de alta velocidade entre a Rede Nacional de Pesquisa e a rede alemã, Deutsche Forschungsnetz.

Tudo isso porque o projeto de desenvolvimento não pode ser isolado.

Temos que superar a timidez colonial, que às vezes coloniza ideologicamente parte da elite, e assumir na América do Sul o papel que nossos irmãos nos cobram, ajudando-os no desenvolvimento científico e tecnológico, inclusive na formação de pesquisadores, mestres e doutores.

O mesmo podemos dizer dos povos irmãos da África, arrasada pela fome e pela Aids. Tudo sem afetar o fortalecimento de nosso intercâmbio tradicional com países como os EUA e a França ou sem deixar de ampliar a cooperação com países como a Ucrânia, a China, a Rússia e a Índia.

No final do mandato do presidente Lula, como ele deseja, o Brasil estará aplicando pelo menos 2% do PIB na área de CT&I, com os esforços do poder público e da área privada.

Só assim poderemos recuperar o tempo perdido, ampliando e distribuindo renda para romper com a lógica cruel de um país rico com uma população pobre.

Ou seja, o grande desafio do MCT é trabalhar o passado e o presente.

Atualizar a pesquisa, o conhecimento científico, tecnológico e a inovação, e, ao mesmo tempo, antecipar as sendas que deveremos percorrer amanhã, para que nossos sucessores não tenham de lamentar, como nós agora, tanto tempo perdido.

Nota do Editor
Roberto Amaral, cientista político e professor da PUC/RJ, é ministro da C&T. Artigo publicado na Folha de SP, 19/2)

Secretaria Geral SBQ


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Até nossa próxima edição!!!