Prezados colegas da SBQ,
É com extremo pesar que comunicamos o falecimento do Prof. Dr. Geraldo Vicentini do Instituto de Química da USP, ocorrido no dia 08/02/03 (sábado).
O velório e cerimônia de cremação ocorreram no dia 09/2/2003(domingo).
Os membros de Diretoria e Conselho da Sociedade Brasileira de Química, assim como toda a comunidade química brasileira lamentam profundamente esta grande perda.
Seleção para os cursos de mestrado e doutorado em química orgânica na UFF.
As inscrições se encerram no dia 13 de fevereiro.
Rosangela de A. Epifanio
Coordenadora do Programa
Atômica (Teoria e Prática)
Curso Básico e Tópicos Avançados em Espectrometria de Absorção Atômica (Teoria e Prática)
O Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Catarina sediará um curso acerca dos principais tópicos em espectrometria de absorção atômica, que incluem:
O curso inclui aulas teóricas com profissionais renomados da área (incuindo prof. Dr. Adilson J. Curtius, prof. Dr. Bernhard Welz, Dr. Werner Schrader e Roberto Nicihoka) e experimentos em laboratórios de pesquisa e pós-graduação do departamento.
Atenciosamente,
Profa. Dra. Vera L. A. Frescura
Departamento de Química da UFSC, Campus Universitário, Florianópolis,
SC 88040-900.
Telefone: (48) 3316841 - Fax: (48) 3319711
e-mail: aas@qmc.ufsc.br
Exame de seleção para a pós-graduação do DQ-UFMG
São aceitas inscrições pelo correio com data de postagem até o último dia de inscrição para cada nível.
Pré-requisitos, formulário para inscrição, documentos exigidos, bibliografia indicada e outras informações podem ser conhecidos e retirados no site www.qui.ufmg.br, no item "Pós-graduação".
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ANALÍTICA
SELEÇÃO PARA
PROFESSOR SUBSTITUTO
EM QUÍMICA ANALÍTICA
(1 vaga)
INSCRIÇÃO:
Período: 10 a 21 de fevereiro de 2003.
Horário: 8:00 às 20:00 horas.
Local: Departamento de Química Analítica
Instituto de Química - sala 203
Campus do Valonguinho, Niterói, RJ.
REQUISITO: Graduação em Química ou área afins.
CRITÉRIO DE SELEÇÃO: Prova Escrita (eliminatória), Prova Didática e Análise de Currículo.
PERÍODO DE SELEÇÃO: 24 a 26 de fevereiro de 2003.
INFORMAÇÕES: Tel: (21) 2620-1313, r.217; (21) 3604-6211 ou
IX Encontro de Usuários de RMN
05 a 09 de Maio 2003, Hotel do Frade, Rio de Janeiro, RJ
"Dead Line" para apresentação de Trabalhos: 28/02/03
Informações e Inscrições:
AUREMN- Associação de Usuários de RMN
www.auremn.org.br/ixeurmn ou
d5figuer@epq.ime.eb.br ; 2546 7057 (Figueroa)
sonia@cenpes.petrobras.com.br ; 3865 6171 (Sonia)
rsangil@iq.ufrj.br ; 2562 7737 (Rosane)
II Encontro Luso Brasileiro de RMN
23 a 26 de Setembro de 2003, Sintra, Portugal
"Dead Line" para apresentação de Trabalhos: 18/05/2003
Informações e Inscrições: www.dq.fct.unl.pt/ELBRMN-Portugal
Ou : elbrrmn.2003@dq.fct.unl.pt
CIÊNCIA E GEOPOLÍTICA: DOZE ANOS DE QUÍMICA EM RORAIMA
Com a promulgação da nova constituição em 1988, Roraima (favor não confundir com Rondônia), passou de território à Estado, ganhando assim sua autonomia administrativa. Já em 1989, era publicado o decreto presidencial autorizando a criação de uma Universidade Federal naquele Estado, Universidade esta que iniciou suas atividades em 1990.
Em 1991, foi criado o curso de Licenciatura Plena em Química, o qual já formou mais de 70 profissionais, contando atualmente com cerca de 150 alunos matriculados.
Após doze anos de atividades, alguns efeitos positivos já se fazem sentir, como a melhoria da qualidade do ensino de Química nas escolas de ensino médio, fato dos mais relevantes, visto que a (em geral) baixa qualidade de ensino era um dos muitos fatores determinantes para
Roraima possui uma área territorial aproximadamente cinco vezes maior do que a do estado do Rio de Janeiro, contando porém com apenas 324.152 habitantes, dos quais 200.383 vivem em sua capital, Boa Vista, segundo o censo 2000 do IBGE.
A jovem Universidade, e consequentemente o curso de Química por ela oferecido, viram-se grandemente prejudicados pela política de redução de recursos destinados à Educação por parte do governo federal, bem como pela política de suspensão dos concursos públicos (O Departamento de Química da UFRR conta atualmente com apenas sete professores efetivos, e dois substitutos). Não obstante, a média de publicações dos últimos 5 anos (1998-2002) é de 2,0 artigos/ano por professor.
Roraima, assim como os demais Estados da chamada Amazônia legal, vive uma realidade paradoxal: ao mesmo tempo objeto da cobiça de países estrangeiros (Estados Unidos e países europeus, sobretudo, desavergonhados praticantes da chamada bio-pirataria), é desconhecido da maioria dos brasileiros, que o vêem apenas como um lugar longínquo e esquecido, cercado é claro por florestas e índios, como manda a distorcida, e consequentemente equivocada, imagem consolidada no imaginário popular.
Em vista da omissão nacional, grande parte dos projetos de grande porte desenvolvidos na região, nas áreas de biologia e antropologia, sobretudo, são quase sempre conduzidos (liderados) por estrangeiros, sendo muitas vezes os pesquisadores nacionais meros (e, infelizmente, felizes) coadjuvantes, orgulhosos por serem colaboradores de um algum "gringo". Santa ingenuidade...
Depósito de imensas riquezas, tanto animais e vegetais, quanto minerais, além é claro da imensa (porém não inesgotável) reserva de água potável (uma das grandes riquezas, e, conseqüentemente, trunfo geopolítico no milênio que se inicia), os Estados amazônicos necessitam, com máxima urgência, serem efetivamente (e afetivamente) incorporados ao inconsciente coletivo nacional, como parte inalienável de nosso patrimônio.
Quando da apresentação do projeto que criava a Universidade Federal de Roraima, alguns políticos posicionaram-se contra tal projeto, justificando sua opinião com base no fato (sic) de que "lá não existe ninguém, só índios e mato". A despeito da questionável (e politicamente incorreta) classificação do componente indígena da nossa nação como "ninguém", fica patente a falta de visão geopolítica dos infelizes parlamentares. Explico-me: a criação de uma Universidade em uma região de fronteira, neste caso o estado de Roraima, justifica-se não penas pela evidente necessidade de desenvolver-se a região, uma vez que existe uma clientela à procura de uma formação em nível superior, mas também pela gritante necessidade de consolidar-se a soberania nacional, pela efetiva ocupação das regiões limítrofes, bem como implantar-se centros de pesquisa que possam investigar e solucionar as problemáticas específicas de cada localidade, e, é claro, ocupar o "espaço científico" existente.
Em conversas recentes com vários colegas, pessoas supostamente esclarecidas, pude constatar que, infelizmente, o trinômio "índio-mato-atraso", domina as mentes de quase todos. Não nos enganemos: a alocação de recursos para a criação e desenvolvimento de centros de pesquisa de elevada qualidade nos Estados da Amazônia legal, ultrapassa, em muito, a esfera meramente científica/educacional, tendo sérias implicações de natureza geopolítica, e a negligência, via de regra, custa mais caro que o investimento.
No tocante aos investimentos, contudo, as Universidades jovens, e, portanto, de pouco prestígio, sobretudo se localizadas em Estados de pouca expressão política no cenário nacional, contando com um reduzido número de doutores, e com dificuldades em atrair outros, vêem-se quase sempre contempladas com uma pequena fatia das verbas destinadas à pesquisa, sendo a maior parte dos recursos destinados às instituições de maior renome. É a consolidação do célebre enigma do biscoito tostines: "tostines vende mais por que é fresquinho, ou é fresquinho por que vende mais ?". Ou seja, as instituições de renome recebem mais por que produzem mais, ou produzem mais por que recebem mais ? Iniciativas como o PNOPG são válidas, porém insuficientes.
Infelizmente, após 500 anos, o Brasil, mesmo do ponto de vista científico, ainda é um país eminentemente litorâneo, voltado de frente para o exterior, e de costas para o seu interior. Após 500 anos, a Amazônia ainda faz por merecer o título que Euclides da Cunha deu ao seu livro dedicado àquela região: Um paraíso perdido.
Prof.Dr. Robson Fernandes de Farias
Departamento de Química, UFRR.
e-mail: robsonfarias@aol.com
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira, após reunião ministerial de mais de oito horas, 14 medidas, entre elas, a que aumenta o número de bolsas do CNPq em mais de 4 mil.
Outra medida determina o preenchimento imediato de três mil vagas ociosas nas Universidades Federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Santa Catarina (UFSC), do Paraná (UFPR) e de Minas Gerais (UFMG). Consta que, ao todo, haveria hoje 35 mil vagas ociosas para estudantes nas Universidades federais do país.
Eis os traços gerais do novo programa de bolsas:
As novas bolsas beneficiam desde a iniciação científica até a pós-graduação. Serão também criadas 10.250 bolsas para atender a três novos projetos.
Uma novidade é a criação da Bolsa de Iniciação Científica Júnior, para alunos do ensino médio. O projeto funcionará em convênio entre o MCT, Secretarias Estaduais de C&T e Fundações estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs).
Também será criada a Bolsa Prêmio para as atividades básicas de pesquisadores com maior experiência - inicialmente para os pesquisadores de nível IA do CNPq.
O MCT vai, ainda, restituir a Taxa de Bancada, para apoio ao desenvolvimento de teses de doutorado.
Essas decisões, segundo o ministro Amaral, atendem à proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ampliação da formação de cientistas e pesquisadores.
A distribuição das bolsas terá a preocupação de contemplar as diversas regiões do país - Norte, Nordeste e Centro-Oeste receberão atenção especial como parte da política de desconcentração da atividade científica no país.
O aumento no número de bolsas e a criação de novas modalidades não implicará em gastos extras para o MCT. Um grupo de trabalho nomeado pelo ministro examinou o orçamento do MCT e do CNPq e concluiu que as medidas serão possíveis com o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis.
O total de bolsas será ampliado em 9%, o que significa a concessão de mais 4.328 bolsas para programas já existentes e mais 10.250 distribuídas em novas modalidades. O programa representará um investimento mensal de R$ 3.638.000,00, já garantido no orçamento de 2003.
Eis os detalhes das novas medidas:
Científica, que passará de 17.748 para 19.500 bolsas - total de recursos mensais ampliados de R$ 4.295.016,00 para R$ 4.719.000,00. O programa tem como objetivo estimular o aluno de graduação na atividade de pesquisa e promover uma maior articulação entre a graduação e pós-graduação. A bolsa é concedida diretamente ao aluno de graduação por um período de até 12 meses. O valor é de R$ 241,51.
* Entre os critérios determinantes para a fixação do valor da bolsa estão a titularidade do pesquisador, número e freqüência de publicações, relevância dos trabalhos desenvolvidos e participação acadêmica.
O aumento do valor das bolsas
O secretário-executivo do MCT, Wanderley de Souza, também nos informou que o ministério continua estudando um aumento no valor das bolsas, outra grande expectativa dos bolsistas do CNPq.
O grupo de estudos sobre bolsas do CNPq segue examinando esta questão, que exige um entendimento com a Capes e Fundações de Amparo à Pesquisa dos estados, cujas bolsas também estão com seu valor depreciado, precisando de um reajuste.
Wanderley prevê que terá uma resposta a este candente problema até final de março.
Fonte: Com dados da Assessoria de Imprensa do MCT e da imprensa
Erney Camargo faz sua primeira visita ao CNPq nesta terça-feira e será empossado na sexta-feira, às 10,30h
Ele será recebido pelo atual presidente, Esper Cavalheiro.
A nomeação de Erney Camargo para presidente do CNPq foi publicada no 'Diário Oficial' da União de 5 de fevereiro.
Saiu a nomeação de Sergio Rezende para presidente da Finep; ele assume na sexta-feira, às 17h.
O esperado decreto foi publicado no 'Diário Oficial' da União desta terça-feira. E o ato de posse de Sergio já foi marcado.
Nesta quarta-feira, no Recife, Sergio Rezende tem seu primeiro encontro com o ministro da C&T, Roberto Amaral, já como presidente nomeado da Finep.
O ministro vem à capital pernambucana para participar da Bienal da Cultura promovida pela União Nacional de Estudantes (Une), e Sergio Rezende o acompanhará no evento.
Na quinta-feira, Sergio faz sua primeira visita à Finep na condição de seu presidente nomeado. Ele deve chegar à instituição por volta de 11h da manhã.
Secretaria Geral SBQ
Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br http://www.sbq.org.br
Até nossa próxima edição!!!