SBQ - BIÊNIO (2002/2004) BOLETIM ELETRÔNICO No. 382


Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da SBQ (www.sbq.org.br/jbcs/index.html).

PARABÉNS A SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA PELOS SEUS 25 ANOS.

Desejamos para todos vocês, colegas que recebem este Boletim e às suas famílias um super Feliz Natal e um ano de 2002 cheio de muita paz, fé, força, garra, alegria, felicidades, saúde, luz, muita luz e muita vida.
Tudo de melhor para todos em 2003!!!

Veja nesta edição:
  1. Mensagem do Presidente da SBQ
  2. Número 6, Volume 13, do J. Braz. Chem. Soc., 2002, está online
  3. Concurso para logotipo da Divisão de Química Medicinal
  4. Processo seletivo para os Cursos de Mestrado e Doutorado, na Área de Concentração em Ensino de Ciências
  5. 1º Fórum de Professores de Química do Ensino Médio
  6. O Ministério da C&T continua destinado ao PSB, mas Roberto Amaral já não é o indicado. O nome provável agora é Miguel Arraes
  7. Finep está pronta para ajudar no crescimento


1. Mensagem do Presidente da SBQ

" Chegamos ao fim de mais um ano. Ano em que participamos de uma série de atividades, algumas delas, que geraram expectativas otimistas, entretanto, com desfechos nem tanto.

O financiamento à pesquisa, mais uma vez, sofre grande golpe, e o CNPq passa o ano quase que estagnado, não podendo implementar recursos para os projetos de fluxo contínuo e somente, no final do ano, surge a chamada para o edital universal. A FAPESP, modelo para outras FAPs, também enfrenta dificuldades. Os fundos setoriais que surgiram como grande alternativa para o financiamento de C&T no país, sofreram forte contingenciamento em 2002 e não conseguiram cumprir com o seu papel. As universidades federais estão mergulhadas em profundas crises financeiras, dramatizadas na situação de seus hospitais universitários.

A situação parece crítica por um lado, mas por outro, a mudança de governo nos permite ter mais esperanças, e é com essa esperança que a SBQ promoveu em 2002, uma ampla discussão dos "Eixos Mobilizadores da Química", que culminou com a reunião de Salvador, no período 04-06/12 pp. Os assuntos discutidos e as deliberações da reunião serão consolidados num documento, em elaboração que será apresentado ao novo Governo Brasileiro e a setores da sociedade relacionados com a área.

O ano que finda nos dá a certeza de termos cumprido com nosso papel de cidadãos e cria as melhores expectativas de um Ano Novo repleto de alegrias e realizações.

Em nome da Sociedade Brasileira de Química - Diretoria, Conselho, Secretaria e Editorias, gostaríamos de expressar à COMUNIDADE da SBQ e respectivas FAMÍLIAS, nossos melhores votos de BOAS FESTAS e um ANO 2003 pleno de saúde e harmonia, com a química cada vez mais presente e forte em nossas vidas.

Paulo Cezar Vieira
Presidente da SBQ




2. Número 6, Volume 13, do J. Braz. Chem. Soc., 2002, está online

Temos a satisfação de anunciar que o número 6, Volume 13, do J. Braz. Chem. Soc., 2002, já está disponível desde o dia 13 de dezembro de 2002 dentro do NOVO sítio da revista: http://jbcs.sbq.org.br .

Trata-se de um número especial dedicado ao 1o. Simpósio Brasileiro em Química Medicinal - Novas Estratégias em Planejamento Racional de Fármacos (BrazMedChem).

Para receber sempre o aviso de um novo número disponível on-line, assine o Alert disponível também na nossa página. Divulgue entre seus colegas, dentro e fora do Brasil, este serviço, ajudando o JBCS a ser cada vez mais conhecido e reconhecido no mundo científico. Faça um link para o JBCS na sua página pessoal ou institucional. Não há custos envolvidos.

Os assinantes devem receber seus exemplares em breve.

Este número contém 5 Revisões, 11 artigos e 1 "short report", além dos índices de autores e palavras- chave totalizando 148 páginas.

Submeta seus trabalhos para publicação no JBCS ! Nosso "Impact Factor" de 2001 é 0.619 !!!

Aproveite também a oportunidade para tornar-se assinante do JBCS se você ainda não é, ou de garantir uma assinatura para a biblioteca de sua Instituição.

Mais informações sobre a revista podem ser encontradas no NOVO website http://jbcs.sbq.org.br. Visite-o e preencha o canal interativo, o nosso "Survey" que nos ajudará a melhorar o JBCS a partir da sua opinião.

Vamos continuar trabalhando juntos para aprimorar nossa revista cada vez mais !

Editores do J. Braz. Chem. Soc.




3. Concurso para logotipo da Divisão de Química Medicinal

A Divisão de Química Medicinal está lançando um concurso para escolher um logotipo para a Divisão, que será colocado na página da mesma.

Solicitamos que seja respeitado o logotipo da SBQ, se possível, aproveitando-o, uma vez que somos uma Divisão Científica desta Sociedade. Solicitamos aos nossos "artistas" que a imagem não seja muito "carregada". A sigla de nossa Divisão é MD.

As propostas, assim como mais informações podem ser enviadas para a Profa. Wanda, no e-mail wciuffo@aol.com

O prêmio será um livro doado pelos Profs. Eliezer Barreiro e Carlos Manssour.

Agradecemos a participação.

Wanda P. Almeida
Secretária da MD




4. Processo seletivo para os Cursos de Mestrado e Doutorado, na Área de Concentração em Ensino de Ciências

O Programa de PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA da UNESP - Universidade Estadual Paulista - Câmpus de Bauru, estará recebendo no período de 13 a 17 de janeiro/2003 as inscrições para o processo seletivo para os Cursos de Mestrado e Doutorado, na Área de Concentração em Ensino de Ciências.

O Programa, reconhecido pela CAPES, teve início em 1997, com o Curso de Mestrado. Recentemente (novembro/2002) teve aprovado o Curso de Doutorado pelo Comitê de Ensino de Ciências e Matemática da CAPES.

Informações gerais sobre o Programa e específicos sobre o processo seletivo (que inclui a apresentação de um anteprojeto de pesquisa) deverão ser obtidos no site do programa (http://www.fc.unesp.br/fc/pos), pelo e-mail pgfc@fc.unesp.br ou pelo telefone (14) 221.6077, no período vespertino.

Fonte: Prof. Dr. Roberto Nardi
Vice-Coordenador do Programa




5. 1º Fórum de Professores de Química do Ensino Médio

O "1º Fórum de Professores de Química do Ensino Médio" será realizado no DQ/UFSCar nos dias 13 e 14/01/2003. Este evento fará parte da programação do "G6-Inter-açoes" e ocorrerá concomitantemente à realização da VI Disciplina Intersemestral, cujo tema será "A química no desenvolvimento de nanopartículas e nanoestruturas".

Os professores ou licenciandos em química interessados poderão inscrever-se no end. http://gpquae.iqm.unicamp.br/forum.htm

Maiores informações poderão ser obtidas diretamente com o G6 (g6@iqm.unicamp.br).

Fonte: Prof. Dr. Luiz Henrique Ferreira




6. O Ministério da C&T continua destinado ao PSB, mas Roberto Amaral já não é o indicado. O nome provável agora é Miguel Arraes

Pouca gente notou. Nem mesmo os jornalistas encarregados de cobrir a transição perceberam. Mas o que houve de fato, nesta segunda-feira, foi uma mudança de posição do PT com relação ao nome antes indicado pelo PSB para ocupar o MCT.

Este foi o recado que José Dirceu transmitiu ao próprio Roberto Amaral, em Brasília. Realista e cautelosa, a direção do PT não poderia ficar alheia à ampla reação de setores importantes da comunidade científica, que se manifestaram com total clareza a favor de outro nome.

Trata-se, como o 'JC e-mail' informou, do físico Sergio Rezende, professor e pesquisador do Depto. de Física da Universidade Federal de Pernambuco e ex-secretário de C&T do Governo Arraes.

Isto, porém, ainda não quer dizer que Sergio Rezende virá a ser o futuro ministro da C&T.

Tanto Dirceu quanto Amaral confirmaram, nesta mesma segunda-feira, após seu encontro, que o MCT continua destinado ao PSB e que, portanto, caberá a este partido fazer a nova indicação.

Indicação essa que deverá ser conhecida entre hoje e amanhã, segundo estimam fontes de ambos os partidos.

Entre as soluções aventadas, a mais provável aponta o ex-governador Miguel Arraes, presidente do PSB, como o próximo ministro da C&T.

Fonte: JC e-mail 2183, de 17 de Dezembro de 2002.




7. Finep está pronta para ajudar no crescimento

Braço do Ministério da Ciência e Tecnologia, financiadora pode apoiar empresas

O enfoque no desenvolvimento econômico e na criação de empregos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva deve contar com um forte aliado no ano que vem.

Desde que foi reestruturada, em 1999, a Finep, braço de fomento do MCT, ganhou tamanho, expertise e corpo técnico para estimular a competitividade brasileira e fortalecer exportações.

Essa avaliação foi feita pelo presidente da Finep, Mauro Marcondes Rodrigues, em entrevista concedida na semana passada e que marcou a inauguração, em caráter experimental, do projeto de Web TV da Agência Estado.

O executivo, ex-secretário de Planejamento do primeiro governo de FHC e funcionário do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), ressalta que, quando passou a receber recursos compulsórios de empresas privatizadas pelo governo, a Finep conseguiu equipe técnica e tornou-se apta a fomentar a inovação no país.

'Hoje um terço de nossa equipe é formada por jovens mestres e doutores. Nossos técnicos são capazes de participar do processo de inovação das empresas.'

Durante a entrevista, o presidente da Finep contou que neste ano os recursos do Ministério, incluindo os 14 fundos setoriais, o orçamento da Finep e os recursos advindos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), direcionados ao fomento da inovação, ultrapassaram R$ 3 bilhões, e o montante vai crescer no próximo ano.

Apesar dessa quantidade de recursos orçamentários, apenas metade foi aplicada ao longo de 2002, por causa de restrições nos gastos públicos. 'Em busca do superávit do governo, promovemos um corte linear', disse.

Marcondes comentou que, mesmo com a limitação, a Lei de Diretrizes Orçamentárias determina que os recursos voltados para a ciência e tecnologia não podem ser contingenciados. Dessa forma, todos os recursos previstos pela área no ano que vem poderão ser utilizados.

Marcondes explicou que os recursos atuais são divididos entre quatro grandes grupos: grandes empresas; empresas emergentes de alta tecnologia; Universidades e instituições de pesquisa; e inovação para o desenvolvimento regional, incentivando clusters inovativos.

Este último grupo, por exemplo, recebe compulsoriamente 30% dos recursos. Dessa forma, com exceção do setor de petróleo, 30% dos fundos da Finep são direcionados às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Além de destino certo e incentivo regional, Marcondes salientou que o modelo atual, de vinculação de receitas, com direcionamento de recursos advindos das próprias empresas, favorece a robustez da Finep.

'O setor de petróleo, por exemplo, contribuiu para o fundo e as pesquisas financiadas são voltadas para o benefício do próprio setor ou de uma empresa do segmento.'

Atualmente, explicou Marcondes, a Finep não se restringe a receber projetos, mas desenvolveu uma postura proativa, buscando as empresas, mapeando o plano estratégico das companhias e do setor, e desenhando e apoiando um plano de desenvolvimento tecnológico.

'Muitas vezes, somos nós que buscamos as empresas', contou, acrescentando que o objetivo da agência é o desenvolvimento de tecnologia ou aprimoramento da tecnologia já dominada, contornando a necessidade de importação de equipamentos ou know-how.

Muitas dessas necessidades são identificadas por meio de pesquisas. Está em andamento um levantamento, junto a 100 empresas, para detectar suas necessidades tecnológicas, realizado em parceria com a Cepal e a Unesp.

Outro projeto ocorre em parceria com o IBGE. 'O Instituto apurou, por exemplo, que o empresário sempre pensa em comprar o progresso tecnológico.'

Segundo ele, poucos percebem que a inovação é que vai dar competitividade e que é possível produzi-la em casa.

Para pequenas empresas, a Finep conta com dois programas: para companhias emergentes de alta tecnologia surgidas em Universidades e incubadoras, e para empresas tecnologicamente atrasadas.

Para este último grupo, explicou Marcondes, foi criado o programa de Apoio Direto a Inovação da Pequena Empresa que coloca as Universidades a serviço dessas empresas. 'O IPT visita a empresa, identifica o gargalo de tecnologia e, eventualmente, pode até traçar um plano para ser financiado pela Finep, por meio de banco público, como a Caixa Econômica Federal', disse.

O financiamento às empresas de alta tecnologia, por sua vez, foi incentivado com o projeto Inovar, onde a Finep passou a fomentar a criação de fundos de capital de risco. Hoje, de acordo com Marcondes, o país conta com mais de 130 incubadoras e mil companhias incubadas, e com o projeto passou a contar com uma incubadora de fundos de investimento aptos a financiar essas empresas.

'Conseguimos identificar e formar futuros gestores e, o que é mais importante, dar transparência e rigor a esses fundos', comentou. Marcondes salientou que, apesar de a Finep poder direcionar 10% de seus recursos a esses fundos de investimento, o patamar atual ainda é bem inferior.

Fonte: JC e-mail 2183, de 17 de Dezembro de 2002.



Secretaria Geral SBQ


Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br
http://www.sbq.org.br