O Comitê do Prêmio Rheinboldt-Hauptmann informa que, em sua reunião ordinária do corrente ano, após consulta a membros da comunidade científica, indicou o Prof. Dr. Eliezer Jesus de Lacerda Barreiro para o recebimento do Prêmio Rheinboldt-Hauptmann - ano 2002.

A cerimônia de entrega do Prêmio e a realização da Conferência, pelo premiado, sob o título "Química Medicinal e a Descoberta de Fármacos" acontecerá no próximo dia 27 de novembro (quarta-feira), às 15:00 horas, no Anfiteatro de Convenções e Congressos "Camargo Guarnieri" na Rua do Anfiteatro nº. 109, Cidade Universitária.

HISTÓRICO DO PRÊMIO RHEINBOLDT-HAUPTMANN

Tendo em vista a grande inserção do Instituto de Química na produção científica brasileira, a Comisssão de Pós-Graduação do IQUSP, em 1987, criou a Conferência Rheinboldt-Hauptmann em Química e Bioquímica. O nome do prêmio foi escolhido em homenagem aos Professores Heinrich Rheinboldt e Heinrich Hauptmann, alemães, fundadores do Departamento de Química da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP que tiveram papel importante na nucleação do atual Instituto de Química e seus dois Departamentos.

Pretendeu-se homenagear, semestralmente, alguém, pela excelência de seu trabalho científico e acadêmico e que estivesse em atividade em uma dessas áreas do conhecimento. As conferências seriam pronunciadas no Instituto de Química, reunindo em torno de 120 a 150 pessoas. O homenageado receberia, no ato de sua conferência, uma placa de prata do Instituto.

O prêmio foi concedido pela primeira vez no final de 1986, apesar de sua instituição ter sido em 1987. Considerando as comemorações do 25º aniversário do Instituto de Química, ouvidas as comissões de Pós-Graduação e de Pesquisa e de acordo com o aprovado pelo Conselho Técnico Administrativo, o senhor Diretor, Prof. Dr. Walter Colli, instituiu oficialmente o Prêmio Rheinboldt-Hauptmann.

A partir de 1998, o prêmio tornou-se anual. O primeiro homenageado foi o Prof. Dr. Leopoldo de Meis, da UFRJ, que em 18.11.86 proferiu a Conferência sob o Título "Papel da Água em Mecanismos de Transdução de Energia em Sistemas Biológicos".

A partir daquela data foram homenageados os seguintes cientistas:
1.Prof. Dr. Henrique Eisi Toma (1987)
2.Prof. Dr. Giuseppe Cilento (1988)
3.Prof. Dr. Ricardo Ferreira (1988)
4.Prof. Dr. Antonio Cechelli de Mattos Paiva (1989)
5.Prof. Dr. Otto Richard Gottlieb (1990)
6.Prof. Dr. Hugo Aguirre Armelin (1990)
7.Prof. Dr. Fernando Galembeck (1991)
8.Prof. Dr. Carl Peter Von Dietrich (1991)
9.Prof. Dr. Oswaldo Sala (1992)
10.Prof. Dr. Francisco Jerônymo Salles Lara (1992)
11.Prof. Dr. Henrique Bergamin Filho (1993)
12.Prof. Dr. Ivan Antonio Izquierdo (1993)
13.Prof. Dr. Nicola Petragnani (1994)
14.Prof. Dr. Walter Colli (1994)
15.Profa. Dra. Blanca Wladislaw (1995)
16.Prof. Dr. Ricardo Renzo Brentani (1995)
17.Prof. Dr. Roy Edward Bruns (1996)
18.Prof. Dr. Hernan Chaimovich (1996)
19.Prof. Dr. Ângelo da Cunha Pinto (1997)
20.Prof. Dr. Isaias Raw (1997)
21.Prof. Dr. José Manuel Riveros (1998)
22.Prof. Dr. Rogério Meneghini (1999)
23.Prof. Dr. Elias Ayres Zagatto (2000)
24.Prof. Dr. Sérgio Henrique Ferreira (2001)

Nota do editor: A diretoria e o conselho da SBQ parabenizam o professor Eliezer por essa justa homenagem. O Prof. Eliezer foi presidente da SBQ no período 2000-2002 e atualmente faz parte do seu conselho consultivo.

Durante três horas, na tarde desta segunda-feira, na sede da SBPC, em SP, foram discutidos temas importantes da área de C&T e Educação.

Convidados pela SBPC, compareceram Newton Lima Neto, coordenador do Grupo de Trabalho de Educação e C&T do Programa de Governo Lula, e Ildeu de Castro Moreira, coordenador da equipe para a área de C&T.

Membros da diretoria e conselheiros da SBPC também estiveram presentes.

Newton Lima Neto agradeceu à SBPC pelo convite para esta reunião, que, segundo ele, será a primeira de uma série de muitos encontros, pois esta é a intenção do presidente eleito.

Newton deixou claro: não haverá mudanças bruscas na atual estrutura governamental, nem haverá pacotes de surpresa. Ele afirmou que todas as ações do governo serão amplamente discutidas com a comunidade, através de múltiplos canais, como fóruns e conferencias, etc.

A equipe, frisou, está aberta à sugestões e tem como referencia o programa já publicado pelo PT.

Ildeu informou que a sua tarefa básica é o levantamento de dados e a discussão do orçamento para 2003.

Com relação às bolsas, relatou que foi elaborada uma emenda aditiva ao projeto de orçamento e que, se a emenda não for acatada, se estudará a possibilidade de remanejar recursos durante o ano de 2003.

Entre os temas colocados na pauta pelo atual governo para a equipe de transição estão: abertura de novo edital do Pronex (Programa de Apoio a Núcleos de Excelência), de um edital universal, de chamada para o Profix, e chamada para Olimpíadas científicas, e o acordo espacial com a Ucrânia.

A comunidade presente se manifestou contra a abertura de novo edital do Pronex, antes do pagamento das dívidas do programa.

Discutiu-se amplamente vários tópicos que preocupam a comunidade científica, especialmente os pesquisadores das Universidades federais.

Ficou claro que o novo governo buscará implantar a autonomia das Universidades, estando, no entanto, limitada no primeiro ano pela disponibilidade de recursos.

A comunidade expressou preocupação com relação ao apoio à área de ciências humanas, com a estabilidade e o fluxo de recursos para os projetos financiados e com a descentralização do financiamento.

Salientou-se que o governo trabalha nas duas interfaces, a social (incluindo todas as ciências humanas) e a econômica (incluindo a inovação), tudo dependendo da retomada do crescimento.

Também foi tema de debate a preocupação com a educação fundamental e de 2º grau, sobretudo nas áreas de matemática e ciências.

Newton Lima Filho comentou que tal preocupação consta do programa de governo e que a idéia é criar no Ministério da Educação uma Câmara ou Conselho para as Licenciaturas.

No debate sobre o problema da inovação tecnológica, anunciou-se que o objetivo é discutir amplamente o projeto de Lei do atual governo, antes que ele seja votado.

Sobre as críticas feitas à ausência de uma política industrial no programa do novo governo, foi dito que a equipe trabalha no tema, pensando numa política de agregação de valores, com a inclusão da C&T no processo industrial nacional, afim de aumentar as exportações.

Ficou patente na reunião a disposição da nova equipe de construir, junto com a comunidade científica, uma possível reorganização do sistema de fomento, que incluiria a autonomia financeira tanto do CNPq como das Universidades federais.

Nota do editor: O presidente da SBQ Prof. Paulo Cezar Vieira esteve presente nessa reunião.

Na última reunião do Conselho Deliberativo do CNPq, dia quatro de novembro, juntou-se ao grupo de conselheiros o pesquisador Jailson Bittencourt de Andrade, 50 anos, professor do Instituto de Química na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Jailson já assessorava o CNPq na área de Química, e como pesquisador e Professor Titular da UFBA, espera poder ajudar no planejamento estratégico do Conselho. Para ele, o principal desafio dos próximos anos será resgatar o papel fundamental do CNPq no fomento da Pesquisa Básica.

"Esse foi o carro chefe da instituição no passado, mas está extremamente sacrificado por cortes orçamentários", disse Jailson, explicando que espera a ampliação dos principais programas, como o PROFIX e o PRONEX. "O CNPq também tem um papel fundamental na formação e organização de Grupos de Pesquisa. Então é preciso consolidar os grupos já existentes, sem descuidar da formação de novos", concluiu.

Em sua área específica, a Química, o novo conselheiro faz avaliações muito positivas. Segundo ele, os números de Pós-Graduações, Grupos de Pesquisa, e a diversidade de áreas cresceram muito nos últimos 10 anos, fruto também do investimento acertado do CNPq na área.

"Agora é preciso resgatar programas específicos para garantir o que foi conquistado", explica Jailson, que tem na dependência do setor de insumos importados e grandes equipamentos sua maior preocupação quanto ao setor. "São equipamentos caros, que precisam de constante manutenção, mas são essenciais para a pesquisa no País, e podem ser atendidos por programas do CNPq", completa.

O Conselho Deliberativo é a instância máxima de decisões do CNPq, e tem representantes das comunidades científica, tecnológica, empresarial. Entre suas atribuições estão as decisões sobre aplicação de recursos, definição orçamentária e políticas da instituição.

A crescente demanda de profissionais capacitados às exigências tecnológicas/acadêmicas dos setores público e privado para um desenvolvimento compatível com a preservação ambiental, exige uma formação complementar e qualificada fortalecida tanto pelo conhecimento teórico quanto tecnológico.

O curso tem como objetivo um conhecimento sobre química ambiental, envolvendo conceitos de ecologia, gestão ambiental, educação ambiental, tratamento de efluentes, gerenciamento de resíduos sólidos, controle de poluição.

PÚBLICO-ALVO: Graduados em Química, Licenciatura em Química, Engenharia Química, bem como em áreas correlatas onde haja Química no curso de graduação.

FORMATO, HORÁRIO e LOCAL:

O curso de especialização em Química Ambiental deverá ser concluído no prazo mínimo de 12 (doze) meses e no máximo 18 (dezoito) meses. Todas as disciplinas têm caráter optativo, com exceção da disciplina Tópicos Especiais em Química Ambiental III. O aluno deverá cursar um mínimo de 180 créditos de disciplinas. A Elaboração e Apresentação da Monografia, são de caráter obrigatório sem atribuição de carga horária e número de créditos.

As aulas serão dadas no horário de 19 às 22h no Instituto de Química, Sala 400 e 400-a (4º andar), no Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha, Campus da UERJ, no Maracanã.

CUSTOS
Taxa de Inscrição: R$75,00
Taxa de Expediente Escolar: R$100,00
Taxa de Matrícula : R$180,00 (março 2003)
Mensalidade: R$180,00 - a partir de abril 2003 até conclusão do curso.

BOLSAS DE ESTUDOS

A coordenação do Curso de Especialização em Química Ambiental, poderá, por um prazo máximo de 12 meses, oferecer até 05 (cinco) bolsas de Especialização para os alunos sem vínculo empregatício e 02 (duas) bolsas de estudo para docentes do ensino médio e superior de Química e Biologia.

INSCRIÇÕES:
Período de Inscrições: 06/01/2003 a 12/03/2003
Matrícula e Início das aulas: 17/03/2003
CEPUERJ (Centro de Produção da UERJ)
Rua S. Francisco Xavier, 524
Pavilhão João Lyra Filho - Bloco F
1º andar - Sala 1006 - SERSINF -
Tels.: 2587-7278, 2587-7417 e 2587-7502

INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Instituto de Química
Rua São Francisco Xavier 524
Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha sala 400
Telefones: 2587-7322 ramal: 42 (Prof. Carlos Russo) ou 51 (Prof. Mônica)
e-mail: quimamb@uerj.br
Coordenação Geral: prof. Carlos Russo
Coordenação Adjunta: Mônica Regina M. P. de Aguiar

Fonte: Mônica Regina M. P. de Aguiar
Coordenador Adjunto da Pós-Graduação em Química Ambiental
Grupo de Estudos Ambientais - GEAMB
Departamento de Química Orgânica - IQ - UERJ

CURSO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR

MÓDULO I: "INTRODUÇÃO À RMN"
MÓDULO II: "TEORIA BÁSICA DE RMN"
MÓDULO IIIA: "DETERMINAÇÃO ESTRUTURAL DE PROTEÍNAS E PEPTÍDEOS POR RMN"
MÓDULO IIIB: "RESSONÂNCIA PARAMAGNÉTICA ELETRÔNICA CW E PULSADA, ENDOR, EFEITO MOSSBAUER"
MÓDULO IIIC: "TEORIA E APLICAÇÕES DA RMN A POLÍMEROS"

10 A 21 DE FEVEREIRO DE 2003, IME, RIO DE JANEIRO,RJ

Informações e Inscrições:
AUREMN- Associação de Usuários de RMN
www.auremn.org.br clicar em Cursos 2003
ou : d5figuer@epq.ime.eb.br ; 2546 7057 (Figueroa)
sonia@cenpes.petrobras.com.br ; 3865 6171 (Sonia)
rsangil@iq.ufrj.br ; 2562 7737 (Rosane)