SBQ - BIÊNIO (2002/2004) BOLETIM ELETRÔNICO No. 356


PARABÉNS A SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA PELOS SEUS 25 ANOS.

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Veja nesta edição:
  1. Resposta do CNPq á moção sobre o limite de idade no PIBIC
  2. Relato sobre Evento 25 anos SBQ (SBQ-Rio)
  3. Fapesp suspende importação de materiais para pesquisa
  4. Concurso de professor substituto em química na UNIFEI
  5. Seleção para Professor substituto em Química Analítica (4 vagas)
  6. Acesso ao ensino, editorial da 'Folha de SP'


1. Resposta do CNPq á moção sobre o limite de idade no PIBIC

Brasília, 30 de agasto de 2002.

Ilmo. Sr.
Prof. Dr. Paulo Cezar Vieira
Presidente
Sociedade Brasileira de Química - SBQ

Prezado Professor,

Recebemos sua correspondência, onde envia o texto da moção aprovada pela Assembléia Geral Ordinária dos Sócios da Sociedade Brasileira de Química - SBQ, sobre o estabelecimento de limite de idade para ingresso no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC. Nossas considerações são as seguintes:

  1. Inicialmente, gostaríamos de registrar que, conforme as normas do Programa, alunos com mais de 24 anos de idade podem concorrer à bolsa, desde que seu orientador apresente uma justificativa à coordenação local do PIBIC. Certamente, isso não inibirá os bons orientadores em indicá-los, particularmente se esses alunos passaram um tempo fazendo iniciação científica sem bolsa.

  2. Somos favoráveis a que todo aluno de graduação deva ter acesso à Iniciação cientifica, independente da idade. Já a bolsa de iniciação científica é seletiva, pois é uma modalidade de financiamento que privilegia apenas aqueles alunos com excelente rendimento acadêmico e perfil para ser um futuro pesquisador, e o ideal seria que todo candidato tivesse uma experiência prévia com seu orientador antes de ser indicado para receber urna bolsa. Nesse sentido, não se pode esperar que todo aluno em atividade de iniciação científica tenha bolsa.

  3. Cabe esclarecer que a decisão sobre o estabelecimento do limite de idade para ingresso no PIBIC foi tomada após discussão do assunto, não só com pesquisadores do CNPq com bolsa de produtividade corno também com os membros do Grupo de Assessoramento do PIBIC, que se posicionaram favoravelmente. Foi verificada a distribuição das bolsas por faixa de idade, onde se contatou a maioria dele entre 19 e 22 anos. Quanto ao limite de idade ser considerado inconstitucional, a Procuradoria Jurídica deste CNPq analisou a questão e concluiu que não existe pertinência em tal argumento.

  4. O Programa tem objetivos a serem cumpridos e pelos quais é avaliado. O principal objetivo, desde sua criação há 10 anos, é diminuir não só o tempo de formação como também a idade com que nossos alunos concluem a pós-graduação. Hoje a idade média com que um doutor se forma é de 40 anos. O investimento público feito nos bolsistas do PIBIC busca, primordialmente, formar doutores com aproximadamente 30 anos de idade.

  5. Constava da Resolução Normativa anterior a recomendação de que o aluno deveria ser um "jovem universitário". Tal recomendação não foi suficiente para evitar que houvesse indicação de alunos com idade bastante avançada, totalmente fora dos objetivos do Programa, comprometendo, inclusive, a sua credibilidade.

Atenciosamente,

ESPER ABRÂO CAVALHEIRO
Presidente




2. Relato sobre Evento 25 anos SBQ (SBQ-Rio)

Caros Colegas:

A solenidade de comemoração dos 25 anos da nossa SBQ pela Regional Rio, ocorrida no dia 29 p.p., no auditório da Decania do CT, UFRJ, realizou-se com expressiva presença da comunidade sendo um pleno sucesso.

A SBQ foi representada, na oportunidade, pelo Prof. Carlos Alberto Filgueiras (Conselho) e a UFRJ foi representada pelo Vice-Reitor Prof. Ségio Fracalanza, além da presença de diversas outras autoridades.

O portal da Regional Rio foi divulgado em sua nova versão. A presença de inúmeros sócios da SBQ abrilhantou a comemoração que constou de especial homenagem ao primeiro Secretario Regional - Prof. Angelo C. Pinto - que proferiu uma palestra sobre a trajetória da Química no Rio de Janeiro e a diplomação de todos outros SR's: Prof. E. J. Barreiro, Dr R.R. Coelho, Prof. G. A. Romeiro, Prof. V. F. Ferreira, Prof. S. Pinheiro, Prof. J. F. M. da Silva, Prof. R. B. de Alencastro e Profa. A. Echevarria.

Após a diplomação houve uma homenagem à Profa. Adelina Costa Neto, artífice da criação da Regional SBQ-Rio. Após, houve a apresentação do Coral Infantil da UFRJ, sob a regência da Profa. Maria José Chevitarese e a solenidade se encerrou com um coquetel.

Esta Secretaria Regional agradece ao Instituto de Química da UFRJ e a Fundação José Pelúcio Ferreira pelo apoio. A colaboração da Srta Sandra Mello (IQ-UFRJ) na organização e da Profa. Claúdia Rezende pelo apoio estratégico, crucial ao sucesso do evento é profundamente agradecida.

Finalmente, agradecemos efusivamente a presença de todos que prestigiaram o festivo encontro que permitiu a confraternização de várias gerações de sócios da SBQ.

Eliezer J. Barreiro
Secretario Regional SBQ-Rio




3. Fapesp suspende importação de materiais para pesquisa

Sob o título de 'verdinhas', a coluna de Mônica Bergamo, no caderno 'Ilustrada' da 'Folha de SP' informa:

'A explosão do dólar já produz efeitos na ciência brasileira.

A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP), uma das principais agências financiadoras de trabalhos científicos no país, suspendeu na semana passada a importação de materiais para pesquisas, como computadores e reagentes.

Com um orçamento anual de R$ 380 milhões, a Fapesp gastou, só até julho, R$ 70 milhões na correção cambial de compromissos assumidos antes da alta do dólar.

'A situação é emergencial', diz José Fernando Perez, diretor científico da fundação.

Os pesquisadores estão sendo orientados, nos casos emergenciais, a recorrer à reserva técnica de dinheiro de cada projeto, que só é gasta para cobrir custos imprevistos e excepcionais.

Fonte: Folha de SP, 2/9




4. Concurso de professor substituto em química na UNIFEI

As inscrições para o concurso de professor substituto em química na

UNIFEI foram prorrogadas até o dia 9 de setembro.

DEPARTAMENTO DE FÍSICA E QUÍMICA UNIFEI - Itajubá

ÁREA: QUÍMICA GERAL

CATEGORIA: PROFESSOR SUBSTITUTO

INSCRIÇÕES: 26/08/2002 a 09/09/2002

MAIORES INFORMAÇÕES: http://www.efei.br/concurso/quimica.htm ou pelo telefone 035-3629-1136

Fonte: Profa. Dra. Márcia Matiko Kondo




5. Seleção para Professor substituto em Química Analítica (4 vagas)

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ANALÍTICA

SELEÇÃO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO EM QUÍMICA ANALÍTICA (4 vagas)

INSCRIÇÃO:
Período: 02 a 20 de setembro de 2002.
Horário: 8:00 as 21:00 horas.
Local: Departamento de Química Analítica
Instituto de Química - sala 203
Campus do Valonguinho, Niterói, RJ.

REQUISITO: Graduação em Química ou área afins.

DOCUMENTOS EXIGIDOS: Curriculum Vitae (comprovado), Histórico Escolar (cópia) e Carteira de Identidade (cópia).

CRITÉRIO DE SELEÇÃO: Prova Escrita (eliminatória), Prova Didática e Análise de Currículo.

PERÍODO DE SELEÇÃO: 26 de setembro a 04 de outubro de 2002.

INFORMAÇÕES: Tel: 2620-1313-r.217, 2719-6934, 3604-6211.




6. Acesso ao ensino, editorial da 'Folha de SP'

No ensino fundamental, o número de matrículas ficou praticamente estável em relação a 2001. Registram-se agora aumentos significativos nas inscrições em creches (5,3%), na pré-escola (3,2%) e no ensino médio (4,6%).

O panorama é até animador em termos de acesso. Já é quase a totalidade das crianças entre 7 e 14 anos que cursa o ciclo fundamental. São mais de 35 milhões de alunos em todo o Brasil. E o crescimento, como é natural, vai expandindo-se para as educações infantil e média.

A situação é bastante pior quando se analisa o ensino para adultos e jovens acima da idade escolar. O incremento de matrículas nessa categoria foi de apenas 0,4%. Nas classes de alfabetização, verificou-se um expressivo decréscimo, de 7%.

O quadro é desastroso quando se considera que o Brasil ainda conta com 16 milhões de analfabetos e cerca de 65 milhões de pessoas - quase 40% da população - que não completaram o ensino fundamental.

Mesmo que se restrinja o desafio educacional ao universo de jovens em idade escolar, a questão da qualidade na rede oficial precisa agora receber tratamento prioritário. O nível dos alunos formados em escolas públicas é em média ruim.

Fica invariavelmente abaixo dos segmentos de elite do setor privado. O jovem que estudou na rede oficial e disputa uma vaga em Universidade pública está quase sempre em desvantagem em relação ao garoto que frequentou bons colégios particulares.

Enquanto essa situação não for revertida, o Brasil estará de algum modo limitando as chances de ascensão social dos jovens de famílias mais pobres. As oportunidades não são iguais, e isso enfraquece a própria noção de democracia.

Fonte: Folha de SP, 31/8



Secretaria Geral SBQ


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