A última edição do Journal of Citation Reports (referente a 2001) registrou aumentos significativos no fator de impacto de Química Nova (http://www.sbq.org.br/quimicanova) que passou para 0,444 e do Journal of the Brazilian Chemical Society (http://jbcs.sbq.org.br) que saltou para 0,619. A duas publicações da SBQ mantém a liderança na área como os periódicos de maiores impactos científicos na América Latina.
Química Nova (QN) é publicada desde 1977, quando da criação da Sociedade Brasileira de Química, e o Journal of the Brazilian Chemical Society (JBCS) é publicado, em inglês, desde 1990.
Os Fatores de Impacto atingidos por QN e JBCS são expressivos e representam um dos grandes marcos da SBQ neste 25 anos de existência. O fator de impacto de periódicos científicos indexados ao Institute for Scientific Information vem sendo publicados pelo Journal of Citation Reports todos os anos, a partir de 1972. O JCR reune os dados do Science Citation Index (SCI), Social Sciences Citation Index (SSCI) e Arts and Humanities Citation Index (AHCI), todos publicados pelo Institute for Scientific Information. As informações são organizadas no sentido de revelar o número de citações dos artigos publicados nele próprio e nos demais periódicos indexados, naquele ano. Por exemplo, o fator de impacto (Fi) de uma revista em 2001 é calculado da seguinte maneira: Número de citações no Science Citation Index em 2001 para os artigos publicados em 1999 e em 2000 divididos pelo número de artigos que a revista publicou nestes dois anos. Assim, se a revista publicou 115 e 120 artigos, respectivamente, em 1999 e em 2000, e se estes artigos foram citados 200 vezes em 2001, o fator de impacto dessa revista é 200/235, ou seja, o seu Fi em 2001 é igual a 0,851.
Nota do Editor: Parabéns aos editores de Química Nova e JBCS pelo excelente trabalho que vem sendo realizado.
Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina.
Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da SBQ (http://jbcs.sbq.org.br).
Temos a satisfação de anunciar que o volume 13, número 4 (July/August) do Journal of the Brazilian Chemical Society, especial dedicado ao XII SIBEE contendo 2 Reviews e 18 Artigos, totalizando 156 páginas, já está no ar.
Submeta seus trabalhos para publicação no JBCS! Aproveite também a oportunidade para tornar-se assinante do JBCS se você ainda não é, ou de garantir uma assinatura para a biblioteca de sua Instituição.
Mais informações sobre a revista podem ser encontradas no NOVO website http://jbcs.sbq.org.br. Visite-o e nos ajude a aprimorá-lo, enviando sugestões, críticas e eventuais correções.
Vamos continuar trabalhando juntos para aprimorar nossa revista cada vez mais !
Editores do J. Braz. Chem. Soc.
Durante a solenidade de outorga das medalhas da Ordem Nacional do Mérito Científico, realizada no dia 15 de agosto, em Brasília o presidente Fernando Henrique anunciou que tinha acabado de assinar mensagem, encaminhada ao Congresso, propondo a Lei de Inovação.
Deu, também, conhecimento aos presentes, que na proposta orçamentária, já encaminhada, dispõe que os gastos com Ciência e Tecnologia recebam o mesmo tratamento que os da Saúde e da Educação vêm recebendo, ou seja, não poderão ser contingenciados. Informou, ainda, que atendeu o pleito da Academia Brasileira de Ciências e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, reiterado no último encontro que teve com o Dr. Krieger e a Drª Zancan, liberando as verbas para C & T, principalmente o fluxo contínuo do CNPq.
Fonte: Prof. Marco-A. De Paoli
XVI Encontro Regional da SBQ - MG, no período de 18 a 20 de novembro de 2002, em Viçosa, no campus da UFV; promoção da Regional Viçosa da Sociedade Brasileira de Química.
O endereço da página do Encontro é http://www.ufv.br/deq.
Prof. Dr. Efraim Lázaro Reis
O Workshop on "Tends and Applications of Combinatorial Chemistry and Technologies", será realizado no Hotel Colina Verde em São Pedro, no período de 20 a 23 de novembro de 2002.
O Workshop é um evento anual patrocinado pela International Centre for Science and High Technology (ICS), um órgão da United Nations Industrial Development Organization (UNIDO), e será realizado em colaboração com o Departamento de Química da UFSCar.
Para maiores informações, contactar:
Profa. Arlene G. Corrêa
Departamento de Química
Universidade Federal de São Carlos, CP 676
13565-905 São Carlos, SP
Ph: +55-16-2608281; Fax: +55-16-2608350
e-mail: agcorrea@dq.ufscar.br
http://www.dq.ufscar.br/eventos/icsworkshop
Unidade Nilópolis, de 4 a 8/11/ 2002
Esta é a relação de CURSOS BÁSICOS que serão oferecidos pelo CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE QUÍMICA DE NILÓPOLIS-RJ (CEFETEQ/ Unidade Nilópolis) durante a nossa VIII SEMANA DA TECNOLOGIA a se realizar no período de 04 a 08 de novembro de 2002.
Solicito a divulgação da mesma.
Qualquer informação: tel.: 2691-4499 r. 214/228/210 ou 2691-6562
Fax.: 2792-1440
End.: Rua Lúcio Tavares, 1045 - Centro - Nilópolis
CURSOS BÁSICOS
Fonte: Gilsiane Escobar (Coord. de Capacitação Profissional CEFETEQ-UNil)
É promissor o pacote de incentivo à ciência e tecnologia apresentado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele inclui mecanismos legislativos e um plano de investimentos de dez anos que é detalhado no recém-lançado "Livro Branco da Ciência, Tecnologia e Inovação".
Uma das iniciativas -já aprovada na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2003- proíbe o contingenciamento (retenção) das verbas para esse setor.
É uma pena que esses importantes projetos só sejam apresentados no último dos oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso. Apesar de as propostas levarem a assinatura de FHC, caberá ao próximo presidente destinar mais recursos para o setor.
Fica a sensação de que o atual mandatário está, na verdade, sendo generoso com recursos alheios.
Feito esse reparo quanto à oportunidade da apresentação do pacote, cabe defendê-lo. Programas de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias (P&D) costumam ter prazos de maturação relativamente longos.
O que de pior pode acontecer-lhes é receber investimentos nos anos em que a economia vai bem para depois ver os recursos minguarem quando a arrecadação cai.
Como educação e saúde, ciência e tecnologia exigem alguma constância no fluxo de verbas e um horizonte de previsibilidade minimamente confiável para tornar possível o planejamento.
As propostas do governo FHC têm o mérito de tentar criar essas condições básicas para o desenvolvimento científico e tecnológico.
Se os cronogramas que constam do "Livro Branco" se mostrarem exatos, em dez anos o Brasil aplicará 2% do PIB em P&D. Hoje, investe 1,3%. Os 2% configuram nível mais próximo dos de países desenvolvidos.
Para alcançar essa meta, é crucial que Universidades e centros de pesquisa, assim como empresas e órgãos de governo, saibam criar redes e projetos que façam justiça às verbas estratégicas que, a partir de agora, ficarão mais protegidas.
Fonte Folha de SP, 19/8
A comunidade científica tem razões de sobra para comemorar fato inédito: a partir de 2003, as dotações para C&T, incluídas no orçamento da União, não poderão sofrer cortes à semelhança do que ocorre com a Educação, Saúde e Assistência Social. A providência eqüilibra os investimentos nessa área.
A providência, aparentemente simples, transcende a rotina administrativa de contenção de gastos. Assume alcance de larga repercussão, ao propor a transformação do potencial acadêmico de pesquisa em produção tecnológica inovadora. Assim, absorverá a maior parte dos 6.000 doutores formados a cada ano.
Ao mesmo tempo, reduz os riscos de perda de investimento e amplia o engajamento das Universidades na condução de pesquisas essenciais ao desenvolvimento. Governo e empresas, mercados naturais para a inovação, poderão reduzir décadas de atraso na busca da competitividade pela qualidade e pelo menor custo.
Os países desenvolvidos mantêm atraentes planos de aproveitamento dos cientistas que procuram suas Universidades para aperfeiçoamento.
A II Guerra Mundial possibilitou abrigar em seus programas de pesquisas as maiores expressões humanas no campo científico, preservando-lhes a vida.
Só lucraram com isso. No segundo estágio, passaram a atrair graduados para cursos de atualização e pós-graduação, com a política de absorvê-los sem o ônus de qualificá-los mediante a oferta de salários compatíveis, estrutura básica de pesquisa e equipes funcionais para o desenvolvimento dos seus projetos.
Por sua vez, a América Latina enfrenta as conseqüências das migrações de cérebros. Estima-se que, a partir de 1961, especialmente, trocaram seus países pelos EUA e a Europa 1,1 milhão de cientistas, entre brasileiros, argentinos, chilenos, uruguaios, mexicanos e venezuelanos.
Decorridos anos, a previsão é de que o continente tenha desembolsado US$ 30 bilhões para a formação dessa massa crítica sem retorno.
Detêm os EUA, matriculados em seus cursos, 1,7 milhão de estudantes originários de todas as partes do mundo. Pelos acenos traduzidos em condições de trabalho, remuneração e crescimento na carreira, os melhores dificilmente retornarão a seus países de origem.
O domínio da C&T representa instrumento essencial de desenvolvimento. O Brasil tem procurado, dentro das limitações de seus recursos, estimular a formação de mestres e doutores para condução das políticas inovadoras exigidas pelo tempo. É nesse sentido que se adequa a posição do governo.
O projeto de lei remetido ao Congresso Nacional estimula a inovação nas empresas e propõe mudanças na gestão das instituições científicas.
Mediante remuneração, os laboratórios públicos poderão compartilhar seu uso com as organizações privadas. Tenta-se, desse modo, eliminar preconceitos injustificáveis que barram a maior aproximação dos pesquisadores com as empresas.
Fonte: Diário do Nordeste, 18/8
Secretaria Geral SBQ