A Divisão de Catálise estará realizando, no dia 20 de maio de 2002 como parte da programação da 25a Reunião Anual da SBQ o 3o Workshop em Catálise. Para esta edição o tema será "Química sol-gel: Catálise e Novos Materiais", tendo como objetivo reunir pesquisadores que trabalham não só no uso de sol-gel em catálise, mas também na sua síntese e caracterização, de maneira a possibilitar uma ampla discussão e trocas de idéias que levem a um maior intercâmbio e interação entre os pesquisadores da área.
Programa:
As inscrições e maiores informações deverão ser feitas diretamente com o Prof. Adriano Lisboa Monteiro através do e-mail: almonte@iq.ufrgs.br, informando o nome, instituição, endereço e, se for o caso, do interesse em utilizar o ônibus no dia 19 a tarde disponibilizado pela SBQ para atender os participantes de workshop.
Estou precisando de aluno de pos-doutorado para trabalhar na área de
Biocatalise, em projeto utilizando microrganismos obtidos de solo
brasileiro. A bolsa deve ser conseguida junto a FAPESP e para isso exige-se
um aluno com excelente curriculum e ja tendo publicaçoes.
Prof. Jose Augusto Rosário Rodrigues
Instituto de Química - UNICAMP
jaugusto@iqm.unicamp.br
A Comissão Organizadora do XI Brazilian Meeting on Iorganic Chemistry (XIBMIC)/Joint Brazilian-Italian Inorganic Chemistry Meeting comunica que o prazo para submissão de resumos e inscrição no evento foi prorrogado para 9 de junho de 2002
Fonte: Profa. Heloisa Beraldo
Busca-se doutor com experiência em espectroscopia (Absorção/emissão atômica) para trabalhar na divisão de metrologia química do INMETRO como bolsista do CNPq.
Favor entrar em contato com Dra Vandeléa de Souza. dquim@inmetro.gov.br ou pelo telefone: 0XX21 2679 9069.
Atenciosamente,
Valnei Smarçaro da Cunha
Engenheiro Químico, DSc.
Divisão de Metrologia Química/INMETRO
Tel 0xx21 2679 9069
FAX 0xx21 2679 9027
Estão abertas até o dia 17 de maio de 2002 as inscrições para o exame de seleção para o mestrado do Programa de Pós-Graduação em Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Para o doutorado, as inscrições estão abertas até o dia 14 de junho de 2002.
As provas serão realizadas nos dias 25 de maio (mestrado) e de 26 a 28 de junho (doutorado).
Possibilidades de bolsas: CAPES, CNPq e FAPESP.
Maiores informações na homepage da Faculdade: http://www.ffclrp.usp.br ou pelo telefone (0xx16) 602-3675 e 602-3681.
Ribeirão Preto é uma cidade dinâmica e acolhedora. É a sede de uma das principais regiões administrativas do Estado de São Paulo, apresentando bons indicadores econômicos e sociais.
Conheça uma pouco desta cidade na homepage
www.coderp.com.br
As dificuldades se apresentam em diversos ramos do ensino superior e têm diferentes causas. O notável aumento de vagas de graduação em estabelecimentos privados, por exemplo, ocorreu com pouco controle por parte do MEC.
A proliferação de cursos se deu, em muitos casos, em detrimento da qualidade.
Instituições cobram muito para ensinar pouco. Em carreiras como medicina e direito, a formação de maus profissionais com a conivência do MEC representa até risco para a população.
Enquanto isso, o sistema público se ressente da falta crônica de verbas e do aviltamento dos salários de professores. Alguns centros de excelência em pós-graduação, principalmente de áreas que não despertam o interesse da iniciativa privada, ameaçam fechar suas portas.
No Estado de SP, onde existe a Fapesp, eficiente e bem-dotada agência de fomento, o panorama é um pouco menos grave. Mas o mesmo não se dá em outras unidades da Federação.
No RJ, por exemplo, estão em situação difícil instituições de prestígio, como o Instituto Universitário de Pesquisas do RJ (Iuperj), o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), além de centros ligados à UFRJ.
O país não pode se dar ao luxo de perder institutos desse quilate. É preciso encontrar soluções para que esses centros sigam atuando e fazendo ciência.
Propostas como a que transformaria o Iuperj numa organização social, com possibilidade de firmar contratos de gestão com o governo federal, devem ser estudadas.
Todos os países desenvolvidos têm em comum a existência de quadros com boa formação científica. O Brasil não será exceção. Se pretende tornar-se um país mais justo, precisa zelar pela sua ciência.
Fonte: Folha de SP, 24/4
José Maurício Bustani não resistiu aos EUA. Nesta segunda-feira, em Haia, votação realizada pelos países da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) afastou o diplomata brasileiro do cargo de diretor da entidade.
Dois meses depois do início da campanha da Casa Branca contra o brasileiro, o resultado da votação refletiu o poder de Washington - 48 votos contra Bustani, 43 abstenções (a maioria dos países latino-americanos) e apenas 7 votos a favor do brasileiro, entre eles a China, Rússia, México, Irã, Bielorússia, Cuba e Brasil.
Os EUA precisavam de 66% dos votos para conseguir afastar Bustani, mas acabaram conseguindo 87%.
'Foi um linchamento. Fui trucidado confortavelmente', reconheceu Bustani. O brasileiro se surpreendeu pela rapidez do processo de votação. 'Estou decepcionado. Não houve nem sequer um debate sobre a base legal de minha saída. Esse é o efeito do rolo compressor da atuação dos EUA', afirmou. Segundo ele, os países votaram 'acuados e aterrorizados'.
Entre as abstenções a surpresa foi a França, que não seguiu a orientação dos demais governos europeus de apoiar os EUA. 'Os europeus pediram para que eu saísse', disse Bustani.
Ao final da votação, Bustani foi aplaudido pelas delegações ao deixar o centro de conferência, com exceção dos diplomatas de Washington. 'Não me arrependo de nada do que fiz', afirmou.
Os EUA alegavam que a administração de Bustani havia levado a Opaq ao caos financeiro e a Casa Branca havia perdido a confiança no embaixador.
Para Bustani, porém, os reais motivos foram sua recusa em aceitar as ordens da Casa Branca e o estilo unilateral adotado por John Bolton, um dos diplomatas americanos encarregados dos temas de desarmamento.
'Eles (americanos) queriam me dar ordens, aos funcionários e nas contas da Opaq. Eu disse que isso eu não aceitaria', afirmou.
Outro fator, na avaliação de Bustani, foi sua tentativa de estabelecer um diálogo com o Iraque. 'Eu buscava um diálogo com aqueles países que supostamente fazem parte do 'eixo do mal'. Mas será que os EUA querem acabar mesmo com o eixo?'
Na avaliação de Bustani, a crise na Opaq não afetará as relações entre o Brasil e os EUA. Nos últimos dias, os diplomatas brasileiros fizeram questão de mostrar que estavam apoiando Bustani e negociando com outros países para evitar a saída do brasileiro.
Para funcionários da Opaq, porém, a atuação do Itamaraty foi tardia e alguns chegam a dizer que o Brasil atuou exatamente da forma que os EUA gostariam.
Na terça-feira, os países se reuniram em Haia para encontrar um substituto para Bustani. A tarefa, porém, não será fácil. Para a Casa Branca, várias pessoas recusaram o cargo por causa dos problemas financeiros da Opaq.
Mas Bustani tem outra opinião: 'Quem vai querer essa posição sabendo que se não seguir as determinações dos EUA estará fora? Essa pessoa terá de provar todos os dias que não é pau-mandado de Washington. Eu não gostaria de estar na pele dela'.
Fonte: O Estado de SP, 23/4
Secretaria Geral SBQ