SBQ - BIÊNIO (2002/2004) BOLETIM ELETRÔNICO No. 327




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Veja nesta edição:
  1. Workshop em catálise - Química Sol-Gel: Catálise e Novos Materiais
  2. Pós-doutorado na área de biocatálise no grupo do Prof. José Augusto
  3. Nova data para inscrição e submissão de resumos ao XI BMIC
  4. Busca-se doutor com experiência em espectroscopia
  5. Exame de Seleção para Mestrado e Doutorado em Química na USP de Ribeirão Preto
  6. Ciência em perigo, editorial da 'Folha de SP'
  7. Pressão dos EUA tira Bustani da Opaq


1. Workshop em catálise - Química Sol-Gel: Catálise e Novos Materiais

A Divisão de Catálise estará realizando, no dia 20 de maio de 2002 como parte da programação da 25a Reunião Anual da SBQ o 3o Workshop em Catálise. Para esta edição o tema será "Química sol-gel: Catálise e Novos Materiais", tendo como objetivo reunir pesquisadores que trabalham não só no uso de sol-gel em catálise, mas também na sua síntese e caracterização, de maneira a possibilitar uma ampla discussão e trocas de idéias que levem a um maior intercâmbio e interação entre os pesquisadores da área.

Programa:

As inscrições e maiores informações deverão ser feitas diretamente com o Prof. Adriano Lisboa Monteiro através do e-mail: almonte@iq.ufrgs.br, informando o nome, instituição, endereço e, se for o caso, do interesse em utilizar o ônibus no dia 19 a tarde disponibilizado pela SBQ para atender os participantes de workshop.




2. Pós-doutorado na área de biocatálise no grupo do Prof. José Augusto

Estou precisando de aluno de pos-doutorado para trabalhar na área de Biocatalise, em projeto utilizando microrganismos obtidos de solo brasileiro. A bolsa deve ser conseguida junto a FAPESP e para isso exige-se um aluno com excelente curriculum e ja tendo publicaçoes.

Prof. Jose Augusto Rosário Rodrigues
Instituto de Química - UNICAMP
jaugusto@iqm.unicamp.br




3. Nova data para inscrição e submissão de resumos XI BMIC

A Comissão Organizadora do XI Brazilian Meeting on Iorganic Chemistry (XIBMIC)/Joint Brazilian-Italian Inorganic Chemistry Meeting comunica que o prazo para submissão de resumos e inscrição no evento foi prorrogado para 9 de junho de 2002

Fonte: Profa. Heloisa Beraldo




4. Busca-se doutor com experiência em espectroscopia

Busca-se doutor com experiência em espectroscopia (Absorção/emissão atômica) para trabalhar na divisão de metrologia química do INMETRO como bolsista do CNPq.

Favor entrar em contato com Dra Vandeléa de Souza. dquim@inmetro.gov.br ou pelo telefone: 0XX21 2679 9069.

Atenciosamente,
Valnei Smarçaro da Cunha
Engenheiro Químico, DSc.
Divisão de Metrologia Química/INMETRO
Tel 0xx21 2679 9069
FAX 0xx21 2679 9027




5. Exame de Seleção para Mestrado e Doutorado em Química na USP de Ribeirão Preto

Estão abertas até o dia 17 de maio de 2002 as inscrições para o exame de seleção para o mestrado do Programa de Pós-Graduação em Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Para o doutorado, as inscrições estão abertas até o dia 14 de junho de 2002.

As provas serão realizadas nos dias 25 de maio (mestrado) e de 26 a 28 de junho (doutorado).

Possibilidades de bolsas: CAPES, CNPq e FAPESP.

Maiores informações na homepage da Faculdade: http://www.ffclrp.usp.br ou pelo telefone (0xx16) 602-3675 e 602-3681.

Ribeirão Preto é uma cidade dinâmica e acolhedora. É a sede de uma das principais regiões administrativas do Estado de São Paulo, apresentando bons indicadores econômicos e sociais.

Conheça uma pouco desta cidade na homepage
www.coderp.com.br




6. Ciência em perigo, editorial da 'Folha de SP'

As dificuldades se apresentam em diversos ramos do ensino superior e têm diferentes causas. O notável aumento de vagas de graduação em estabelecimentos privados, por exemplo, ocorreu com pouco controle por parte do MEC.

A proliferação de cursos se deu, em muitos casos, em detrimento da qualidade.

Instituições cobram muito para ensinar pouco. Em carreiras como medicina e direito, a formação de maus profissionais com a conivência do MEC representa até risco para a população.

Enquanto isso, o sistema público se ressente da falta crônica de verbas e do aviltamento dos salários de professores. Alguns centros de excelência em pós-graduação, principalmente de áreas que não despertam o interesse da iniciativa privada, ameaçam fechar suas portas.

No Estado de SP, onde existe a Fapesp, eficiente e bem-dotada agência de fomento, o panorama é um pouco menos grave. Mas o mesmo não se dá em outras unidades da Federação.

No RJ, por exemplo, estão em situação difícil instituições de prestígio, como o Instituto Universitário de Pesquisas do RJ (Iuperj), o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), além de centros ligados à UFRJ.

O país não pode se dar ao luxo de perder institutos desse quilate. É preciso encontrar soluções para que esses centros sigam atuando e fazendo ciência.

Propostas como a que transformaria o Iuperj numa organização social, com possibilidade de firmar contratos de gestão com o governo federal, devem ser estudadas.

Todos os países desenvolvidos têm em comum a existência de quadros com boa formação científica. O Brasil não será exceção. Se pretende tornar-se um país mais justo, precisa zelar pela sua ciência.

Fonte: Folha de SP, 24/4




7. Pressão dos EUA tira Bustani da Opaq

José Maurício Bustani não resistiu aos EUA. Nesta segunda-feira, em Haia, votação realizada pelos países da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) afastou o diplomata brasileiro do cargo de diretor da entidade.

Dois meses depois do início da campanha da Casa Branca contra o brasileiro, o resultado da votação refletiu o poder de Washington - 48 votos contra Bustani, 43 abstenções (a maioria dos países latino-americanos) e apenas 7 votos a favor do brasileiro, entre eles a China, Rússia, México, Irã, Bielorússia, Cuba e Brasil.

Os EUA precisavam de 66% dos votos para conseguir afastar Bustani, mas acabaram conseguindo 87%.

'Foi um linchamento. Fui trucidado confortavelmente', reconheceu Bustani. O brasileiro se surpreendeu pela rapidez do processo de votação. 'Estou decepcionado. Não houve nem sequer um debate sobre a base legal de minha saída. Esse é o efeito do rolo compressor da atuação dos EUA', afirmou. Segundo ele, os países votaram 'acuados e aterrorizados'.

Entre as abstenções a surpresa foi a França, que não seguiu a orientação dos demais governos europeus de apoiar os EUA. 'Os europeus pediram para que eu saísse', disse Bustani.

Ao final da votação, Bustani foi aplaudido pelas delegações ao deixar o centro de conferência, com exceção dos diplomatas de Washington. 'Não me arrependo de nada do que fiz', afirmou.

Os EUA alegavam que a administração de Bustani havia levado a Opaq ao caos financeiro e a Casa Branca havia perdido a confiança no embaixador.

Para Bustani, porém, os reais motivos foram sua recusa em aceitar as ordens da Casa Branca e o estilo unilateral adotado por John Bolton, um dos diplomatas americanos encarregados dos temas de desarmamento.

'Eles (americanos) queriam me dar ordens, aos funcionários e nas contas da Opaq. Eu disse que isso eu não aceitaria', afirmou.

Outro fator, na avaliação de Bustani, foi sua tentativa de estabelecer um diálogo com o Iraque. 'Eu buscava um diálogo com aqueles países que supostamente fazem parte do 'eixo do mal'. Mas será que os EUA querem acabar mesmo com o eixo?'

Na avaliação de Bustani, a crise na Opaq não afetará as relações entre o Brasil e os EUA. Nos últimos dias, os diplomatas brasileiros fizeram questão de mostrar que estavam apoiando Bustani e negociando com outros países para evitar a saída do brasileiro.

Para funcionários da Opaq, porém, a atuação do Itamaraty foi tardia e alguns chegam a dizer que o Brasil atuou exatamente da forma que os EUA gostariam.

Na terça-feira, os países se reuniram em Haia para encontrar um substituto para Bustani. A tarefa, porém, não será fácil. Para a Casa Branca, várias pessoas recusaram o cargo por causa dos problemas financeiros da Opaq.

Mas Bustani tem outra opinião: 'Quem vai querer essa posição sabendo que se não seguir as determinações dos EUA estará fora? Essa pessoa terá de provar todos os dias que não é pau-mandado de Washington. Eu não gostaria de estar na pele dela'.

Fonte: O Estado de SP, 23/4



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