JP-SBQ Conectando e fortalecendo jovens cientistas da Química no Brasil
Me. Eduarda Antunes Moreira (FCFRP-USP)
Dra. Helena Mannochio Russo (UCSD)
Profa. Dra. Vanessa do Nascimento (UFF)
Resumo:
A participação de jovens pesquisadores nas sociedades científicas e em atividades de networking, liderança e representação é um fator importante para o desenvolvimento de carreira e para o progresso da ciência. Assim, o comitê de Jovens Pesquisadores da Sociedade Brasileira de Química (JP-SBQ) foi criado com o objetivo de organizar e manter uma comunidade de pós-graduandos, pós-doutorandos e jovens pesquisadores em início de carreira junto à SBQ, favorecendo a comunicação, colaboração, educação, networking, intercâmbio e desenvolvimento de carreira de forma inclusiva e efetiva. A DPN convidou a coordenação da nova gestão da JP-SBQ, a qual é composta pela Me. Eduarda Antunes Moreira, pela Dra. Helena Mannochio Russo e pela Profa. Dra. Vanessa do Nascimento, para apresentar, no dia 05/10 (quarta-feira), às 11h, as iniciativas do comitê para atingir esses objetivos.
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Gravação disponível no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=qfnQSVXer4M
Certificados disponíveis no arquivo em anexo.
The Natural Combinatorial Chemistry of Spiders
Prof. Dr. Mario Sergio Palma (Instituto de Biociências de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista)
Resumo:
As aranhas da família Nephilinae nascem e passam toda sua vida em grandes teias aéreas, construídas nas bordas das matas. Este tipo de aranhas raramente é visto no solo, e capturam suas presas com auxílio de poderosas teias. Estas aranhas são animais polífagos, que se alimentam de todo tipo de insetos voadores; por isso, produzem dezenas de diferentes estruturas de acilpoliamino-toxinas. Seus venenos são constituídos de toxinas seletivas para o bloqueio não-competitivo de receptores de glutamato (NMDA-dependentes). A maneira pela qual tais toxinas agem, e a intensa interação que estes animais apresentam com as variáveis climáticas, tornam a biossíntese e o uso das acilpolamino-toxinas interessantes alvos de investigação. Cerca de cinco diferentes aminoácidos fisiológicos, quatro poliaminas, três ácidos aromáticos, e três aminoácidos não fundamentais são utilizados pelas aranhas como blocos construtores, de maneira combinatória, para biosintetizar diferentes toxinas, de acordo com cada estação do ano, resultando numa ampla gama de moléculas com diferentes afinidades pelos receptores de glutamato-NMDA dependentes. Utilizando-se de técnicas espectroscópicas em estado-de-arte, foram elucidadas as estruturas químicas de 109 acilpoliamino-toxinas, sendo algumas de ação paralítica e reversível, e outras de ação letal, em função da disponibilidade maior ou menor de presas, em cada época do ano.
Gravação disponível no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=4WXIwLkOiNU
Certificados disponíveis no arquivo em anexo.
