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SBPC - CNPq entrega o Prêmio José Reis durante a abertura da 67ª SBPC

No dia 12/07, São Carlos deu início à 67ª edição da maior reunião brasileira da comunidade científica, a SBPC. A abertura do evento, no Teatro Bazuah da cidade paulista, teve auditório lotado e a presença das maiores autoridades brasileiras no campo da ciência, tecnologia e inovação.

Além da Presidente da SBPC, Helena Nader, estavam os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e da Educação, Renato Janine Ribeiro; o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich; o presidente da Finep, Luis Fernandes; o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis; além do secretário de educação do estado de São Paulo, Herman Jacobus Cornelis, do prefeito de São Carlos, Paulo Roberto Altomani e do reitor da Universidade Federal de São Carlos, anfitriã do evento,Targino de Araújo Filho, entre outros. 

"Chegar a quase 70 anos, uma sociedade que reúne toda a comunidade científica, jovens e todo cidadão que gosta de ciência, contradiz a ideia de que o Brasil é só o país do futuro. 70 anos de história mostra uma trajetória e aponta para o futuro. Isso é uma mensagem de continuidade, densidade intelectual e esperança", resumiu Chaimovich.

Um dos destaques da abertura é a entrega do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica, um reconhecimento a instituições, veículos ou pesquisadores que atuam na popularização da ciência, com intuito de levar a pesquisa para o público leigo.

A vencedora da edição deste ano, que contemplou a categoria ¿Instituição e veículo de comunicação' foi a Fiocruz. O presidente da instituição, Paulo Gadelha, recebeu a premiação das mãos do Presidente do CNPq e do Ministro, Aldo Rebelo. Para ele, o prêmio é um "reconhecimento de uma área de atuação da Fiocruz que nós consideramos de fundamental importância".

Gadelha destacou iniciativas como o Museu da Vida, o Canal da Saúde, a Olimpíadas de Saúde e Ambiente e a oferta de cursos de pós-graduação em educação e ciência como prova de que a Fiocruz tem a convicção de que o fazer ciência depende fundamentalmente de uma interação muito forte com o cidadão.

"Nós, que estamos na interface entre o campo da ciência e tecnologia e a resposta a demandas muito significativas da população no campo da saúde, compreendemos como fundamental essa dimensão", completou.

Além disso, Paulo Gadelha aponta a importância da divulgação científica como pressuposto da cidadania ao incentivar a capacidade do cidadão de adquirir o pensamento crítica e utilizar formas e processos de resolução de problemas. E vai além, dizendo que se o cidadão não for um ator importante na produção científica, as instituições, os projetos e os cientistas não terão o apoio ativo da população para dar suporte a suas atividades.

E Hernan Chaimovich complementa: "Sem ciência tecnologia adequada inovação será impossível atingir um desenvolvimento social e econômico justo"

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Fonte: Coordenação de Comunicação do CNPq
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