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CNI defende políticas públicas para alavancar inovação no Brasil

A Confederação Nacional das Indústrias destaca a aprovação de normas que melhoram o ambiente de negócios, como a regulamentação do novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei nº 13.243/2016) e o aprimoramento da Lei do Bem (nº 11.196/05) 

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende junto ao governo federal uma agenda que incentive as empresas a darem cada vez mais importância à inovação. Esse trabalho é refletido em aprovação de normas que melhoram o ambiente de negócios, como a regulamentação do novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei nº 13.243/2016) e o aprimoramento da Lei do Bem (nº 11.196/05). 

De acordo com a entidade, o marco legal prevê, entre outras coisas, isenção de impostos para a importação de insumos pelas empresas do setor e amplia o tempo máximo que os professores universitários podem se dedicar a projetos de pesquisa e extensão. Já com a Lei do Bem, que concede incentivos fiscais a quem realiza pesquisa e desenvolvimento tecnológico, uma empresa que busca criar tecnologias inovadoras pagará menos imposto para fazê-lo.

Para o superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Paulo Mól, países ricos têm uma indústria forte e investem em inovação. As empresas, por sua vez, se tornam mais produtivas e competitivas quando inovam. "Investir em inovação garante a sustentabilidade das empresas", disse.

Outra ação para estimular a inovação foi a elaboração de um documento com sugestões de aprimoramento à Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) para o período 2016-2019. Ele contém propostas de objetivos, metas e prioridades em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) para que o Brasil ganhe maior protagonismo na economia global.

Nos últimos anos, um dos grandes resultados da articulação da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), coordenada pela CNI, foi a criação, em 2013, da Empresa de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) para apoiar a fase pré-competitiva da inovação, caracterizada por altos investimentos e riscos. A instituição tem o papel de incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias com investimento compartilhado entre empresa e instituição de pesquisa.

Edital de Inovação

Além dos frutos da articulação político-institucional, as entidades do Sistema Indústria também prestam serviços diretos às empresas para promover a inovação. Um exemplo é o Edital de Inovação para a Indústria, que tem o objetivo de financiar o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços inovadores para o mercado brasileiro. 

Ao todo foram submetidos 983 projetos, dos quais 70 foram aprovados em duas categorias: Inovação Tecnológica e Protótipos de Inovação. Foram investidos mais de R$ 57 milhões nos trabalhos selecionados. Em 2017, o edital ganhou força com a parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que apoiará iniciativas inovadoras em pequenas empresas. Os investimentos previstos estão na ordem de R$ 53,3 milhões. 

Fonte: Agência ABIPTI, com informações da Agência CNI de Notícias