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Discurso professor Wilson Lopes no EQBA pelo prêmio ACSC

Eu cumprimento o Prof. Paulo Gabriel Nacif, Magnífico Reitor da UFRB e em seu nome saúdo os demais membros da mesa. Saúdo as autoridades aqui presentes, profissionais, colegas e estudantes que participam desse 5º Encontro de Química da Bahia. Há momentos da razão e momentos da emoção. Este, com certeza, é um momento de muita emoção. E, para não ser traído pela emoção, resolvi escrever o “improviso”. Inicialmente eu queria agradecer à Sociedade Brasileira de Química – Regional Bahia, na pessoa do Secretário Regional, meu prezado amigo e colega, Prof. Maurício Moraes Victor, pela distinção de meu nome para receber tão importante honraria. Agradeço ainda ao Prof. Maurício pelas referências e palavras elogiosas, certamente ampliadas por conta de nossa amizade. É muito bom ter amigos porque eles sempre nos vêm melhores do que de fato somos.

Agradeço aos organizadores deste 5º Encontro de Química da Bahia, especialmente à Coordenadora Profa. Joelma Cerqueira Fadigas, pela oportunidade de participar desta sessão e ter o privilégio da homenagem. Gostaria agradecer ao Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia, por me acolher e propiciar a oportunidade de, nos últimos 33 anos, trabalhar como docente e pesquisador e, assim, trilhar o caminho até onde cheguei.

Quero agradecer também aos colegas, colaboradores e estudantes pela parceria no pensar, planejar e realizar o trabalho em equipe, fatores fundamentais na construção e minha carreira acadêmica. Num segundo momento queria dizer que é uma honra e satisfação muito grande participar dessa sessão e receber o Prêmio Antônio Celso Spínola Costa – “Destaque em Química na Bahia”. Por essa homenagem, eu tenho a felicidade e alegria em dobro: pelo que representa a premiação – uma singular distinção para quem se dedica à ciência química na Bahia – e pelo nome que prêmio traz consigo: Prof. Dr. Antônio Celso Spínola Costa. Ícone maior da Química em nossa querida Bahia, meu dileto amigo e colega do Instituto de Química da UFBA, parceiro de muitas jornadas cientificas e, também, de muitas rodadas de prosa, o professor Antônio Celso Spínola Costa que dá nome ao Prêmio é um exemplo para sua geração e para gerações futuras. Com ele muito aprendi sobre ciência, academia, gestão e principalmente sobre a arte de ensinar. Com alegria, posso dizer que tenho a honra e o privilégio desfrutar da sua amizade. Mas, quero também de aproveitar esta oportunidade para trazer uma singela mensagem aos estudantes que estão iniciando a sua jornada acadêmica e científica e, também, àqueles que, egressos da universidade, estão começando a sua carreira profissional. Gostaria de dizer que “o ser humano se alimenta do sonho, se realiza na luta e se renova no contentamento. O sonho é a vontade de fazer, de construir um mundo melhor.

A luta é o trabalho que permite transformar o sonho em realidade. E o contentamento é a renovação do sonho pelo agradecimento e aceitação do que foi possível realizar”. O sonho, a luta e o agradecimento é um ciclo virtuoso que nos torna melhores e nos permite contribuir para o bem coletivo, para aproveitar e celebrar da vida. Contudo, é importante ter em mente que o sonho necessita ser cultivado do mesmo modo que uma planta precisa ser regada. Ou melhor, que é preciso exercitar sempre a arte de sonhar acordado. Vivemos hoje em mundo de muitas oportunidades. Mas, é preciso estar atento e alerta para não deixar passar a oportunidade, porque raramente ela se nos apresenta duas vezes. E, para aproveitar a oportunidade é preciso estar preparado, é necessário ter um passaporte. E o passaporte para o mundo da ciência, da academia, do trabalho e, mais recentemente, para o mundo do empreendedorismo e da inovação é estudar, depois estudar um pouco mais e depois continuar estudando.

Por último gostaria de dedicar o Prêmio que ora recebo: Aos meus queridos pais, Edi (in memoriam) e Joanita, porque me deram muito amor e a educação necessária; À minha querida esposa Denise, para minha alegria aqui presente, por caminhar ao meu lado; pelo amor, apoio e compreensão, estímulos imprescindíveis ao fazer e bem viver. Aos meus queridos filhos, Thiago e Diego, por alimentarem a minha alma com a esperança. Muito obrigado!