|
Data: 27/05
Horário: 15:40 - 17:10
Sessão Temática 1
A catálise como ferramenta na Síntese Orgânica
Coordenadores: Leandro Helgueira de Andrade (IQUSP) Paulo Anselmo Ziani Suarez (UnB)
Participantes:
José Augusto Rosário Rodrigues (UNICAMP)
Liane Marcia Rossi (IQUSP)
Márcio Weber Paixão (UFSCar)
(Salão Ágata I)
Esta atividade será realizada conjuntamente entre as divisões de Catálise e Química Orgânica.
A catálise cada vez se apresenta como uma importante ferramenta para substituir os métodos tradicionais da síntese orgânica. Dentre as contribuições que a catálise traz para a síntese orgânica, pode ser citada a possibilidade de se conseguir processos mais limpos, dentro dos preceitos da química limpa. Nessa sessão se pretende discutir as diversas contribuições que a catálise traz para a química orgânica, sendo discutidas linhas de pesquisa envolvendo catalisadores orgânicos, organometálicos e enzimáticos. Como palestrantes foram escolhidos pesquisadores seniores e com forte atuação na área de modificação de moléculas orgânicas mediadas por catalisadores.
Programa
Desracemização por estereo-inversão de alcoóis secundários empregando um único microrganismo
José Augusto Rosário Rodrigues (UNICAMP)
A nanocatálise como ferramenta na síntese orgânica
Liane Márcia Rossi (IQUSP)
Organocatálise: simplicidade e eficiência na construção de novas ligações
Márcio Weber Paixão (UFSCar)
Sessão Temática 2
Materiais híbridos multifuncionais: desafios da nanociência e nanotecnologia para a próxima década
Coordenadores: Laudemir Carlos Varanda (IQSC-USP)
Lucia Helena Mascaro (UFScar)
Shirley Nakagaki Bastos (UFPR)
Participantes:
Koiti Araki (IQUSP)
Roberto Manuel Torresi (IQUSP)
Glaura Goulart Silva (UFMG)
(Salão Ágata II)
A pesquisa de novos materiais com tamanho nanométrico cresce a uma velocidade vertiginosa nas últimas décadas e constitui atualmente uma das principais bases de investimento e sustentação em se tratando de estratégias mundiais de pesquisa e desenvolvimento. Os desafios vislumbrados pela nanociência exigem pesquisas focadas e o desenvolvimento de equipamentos cada vez mais poderosos para desvendar os fenômenos incomuns verificados na escala nanométrica. A aplicação desses novos materiais na chamada nanotecnologia é, sem sobra de dúvidas, a nova vedete dos próximos anos. Pensando nesse campo, surge uma classe extremamente interessante e importante de novos materiais denominados híbridos multifuncionais, os quais combinam propriedades intrínsecas de materiais orgânicos e inorgânicos em novas propriedades capazes de conferir ao mesmo material características de múltiplas funções. Objetivando uma discussão aprofundada na temática acima, e iniciando um olhar crítico para os desafios que devem ser superados bem como o papel da comunidade química atuante nessa promissora área, os membros das divisões de Química de Materiais, Eletroquímica e Química Inorgânica propõem a realização de um simpósio com o título: "Materiais híbridos multifuncionais: desafios da nanociência e nanotecnologia para a próxima década" como atividade conjunta a ser realizada durante a 36ª RA da Sociedade Brasileira de Química. Os Diretores das três Divisões, respectivamente, Laudemir Carlos Varanda, Lucia Helena Mascaro e Luiz Gonzaga de França Lopes, entendem que os membros das divisões envolvidas trabalham frequentemente interdisciplinares entre estas áreas de química e, portanto, convidaram especialistas que possuem expressiva contribuição envolvendo temas de Materiais híbridos multifuncionais para fomentar a discussão entre os membros das divisões. Contaremos, assim com a contribuição dos pesquisadores Glaura G. Silva, Roberto M. Torresi e Koiti Araki, sendo todos reconhecidos na atuação em temas multidisciplinares.
Programa
Interfaces e Dispositivos Baseados em Nanopartículas Funcionais
Koiti Araki (IQUSP)
Conversão e armazenamento de energia: materiais nanoestruturados para eletrodos e eletrólitos
Roberto Manuel Torresi (IQUSP)
Compósitos poliméricos com nanomateriais de carbono - inovações incrementais e radicais em propriedades
Glaura Goulart Silva (UFMG)
Sessão Temática 3
Pesquisa translacional no desenvolvimento de fármacos e medicamentos
Coordenadores: Carlos Alberto Manssour Fraga (UFRJ) Vanderlan da Silva Bolzani (IQAr-UNESP)
Participantes:
Teresa Cristina Tavares Dalla Costa (UFRGS)
Leticia Veras Costa Lotufo (UFC)
Mario Sérgio Palma (UNESP)
Marco Aurélio Martins (FIOCRUZ)
(Salão Rubi)
A interdisciplinaridade entre a química e a biologia, essencial para o desenvolvimento de fármacos, foi brilhantemente reconhecido por Arthur Kornberg, Prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina em 1959, quando disse no congresso da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em 1987: "We now have the paradox of the two cultures, chemistry and biology, growing farther apart even as they discover more common ground. For the chemists, the chemistry of biological systems is either too mundane or too complex" [Kornberg, A. (1987) Biochemistry, 26, 6888-6891]. Ao harmonizar essas duas ciências, aparentemente distintas, criam-se condições necessárias e essenciais para a interação dos químicos medicinais, farmacologistas e bioquímicos para a descoberta e/ou planejamento de novos padrões moleculares de compostos candidatos a fármacos ou inovações farmacológicas. Paralelamente, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de se fomentar atividades da indústria farmacêutica nacional voltadas à produção local de insumos farmoquímicos e de todas as etapas da Cadeia de Inovação de Fármacos e Medicamentos. De fato, vários estudiosos da cadeia produtiva farmacêutica no Brasil chegaram ao diagnóstico de carência de capacitação inovadora em fármacos, os quais são majoritariamente importados, inclusive de outros países do BRIC's (Brasil, Rússia, Índia e China), resultando em importante impacto econômico de nossa balança comercial. Embora a indústria farmacêutica estabelecida no Brasil tenha sido voltada, até recentemente, as etapas finais da produção dos medicamentos, ou seja, analisar a matéria prima, formular e embalar, sem nem pensar em querer inovar. Considerando que o desenvolvimento de novos protótipos candidatos a fármacos depende de uma estreita aproximação entre a Química Medicinal e Farmacologia, verifica-se a necessidade de discutir, de forma integrada, quais os desafios e oportunidades que os químicos brasileiros devem enfrentar para mudar o paradigma atual e se inserir de forma mais eficiente nos projetos de desenvolvimento de fármacos que vão desde a caracterização de novos alvos moleculares até a avaliação farmacológica e toxicológica de novas substâncias bioativas, passando pelo seu planejamento, síntese e/ou isolamento a partir de fontes naturais.
Programa
PK/PD modeling as a tool for drug development
Teresa Cristina Tavares Dalla Costa (UFRGS)
Busca de novos fármacos anticâncer: uma abordagem multidisciplinar
Letícia Veras Costa-Lotufo (UFC)
Arthropods peptides as models for novel anti-cancer drugs: from bugs to drugs
Mario Sérgio Palma (UNESP)
Química medicinal e farmacologia na busca de novos candidatos a medicamentos antiasmáticos
Marco Aurélio Martins (FIOCRUZ)
Sessão Temática 4
Química Forense
Coordenadores: Pedro Sérgio Fadini (UFSCar)
Pedro Vitoriano de Oliveira (IQUSP)
Participantes:
Adriano Otávio Maldaner (DITEC/PF)
Dalva Lúcia Araújo de Faria (IQUSP)
Bruno Spinosa De Martinis - (FFCLRP-USP)
(Salão Real)
Justificativa: A Sessão Temática denominada de "Química Forense" foi proposta com o intuito de abordar uma aplicação da química que tem se intensificado muito em um passado recente, no sentido de atender à inúmeras demandas da sociedade. Serão abordados aspectos da prática da Química Forense voltadas para a avaliação de bens culturais, identificação de origem de drogas ilícitas e rotas do tráfico e ainda o cenário atual do ensino da Química Forense na Universidade.
Resumo: Esta Sessão contará com a presença de especialistas que apresentarão três segmentos de grande importância da Química Forense. A Profa. Dalva Lúcia Araújo de Faria (USP/SP) irá abordar a interação da Universidade com a Sociedade no campo da utilização de técnicas espectroscópicas aplicadas à avaliação de bens culturais, seja no sentido de investigar adulterações e falsificações ou de inserir obras de valor cultural em cenários temporais, por meio da identificação de materiais e pigmentos utilizados em sua criação. Serão ainda abordadas possibilidades de utilização destas técnicas em investigações contemporâneas de cenários de crimes. O Dr. Adriano Otávio Maldaner (PF/DF), fará sua explanação acerca da utilização de técnicas cromatográficas e de espectrometria de massas no reconhecimento de padrões de drogas ilícitas, buscando uma correlação entre características e origem geográfica de tais drogas. Abordará também a questão da quantificação de drogas e de seus metabólitos em esgotos, visando a identificação de áreas de consumo e execução de balanços de massas que permitem avaliar a eficácia de apreensões destas drogas. Finalmente o Dr. Bruno Spinosa de Martinis (USP/Ribeirão Preto), irá expor sua ampla experiência de ensino em curso de Graduação em Química Forense, focando aspectos da importância deste tipo de ensino no contexto das demandas atuais. A Sessão terá em sua fase final uma interação da audiência com os palestrantes por meio de questionamentos e/ou colocações.
Programa
15:4016:05 - Química Forense e Perícia Criminal Existe uma fronteira?
Adriano Otávio Maldaner (DITEC/PF)
16:0516:30 - Crimes à luz da Microscopia Raman
Dalva Lúcia Araújo de Faria (IQUSP)
16:3016:55 - Formação em Química Forense - Quais são as fronteiras?"
Bruno Spinosa De Martinis (FFCLRP-USP)
16:5517:10 - Discussão
|